quarta-feira, janeiro 23, 2008

Vôo rasante
como um sopro entre as omoplatas,
vindo de trás, do Passado...
Uma brisa ligeira que toca de leve nos ombros
e nos pêlos dourados dos braços nus...
Uma aura brilhante em torno do rosto
como se fosse um anjinho ou querubim,
um ser branco de luz.
O corpo que brilha, resplandecente,
em dia de festa, porque o que tinha ido voltou,
mais forte e confiante.
Um tesouro para polir, moeda a moeda
um baú de sensações e emoções,
sem arrombar a fechadura... pacificamente.
Sons,
sons etéreos, flautas e harpas,
como se a Primavera se anunciasse antes de chegar.
Desponta a alma azul e clareia a um verde-água.
E eu sinto-me feliz!
Com ele...
Por ele.
Sou dele, bem no fundo do baú...

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