quinta-feira, maio 29, 2008

AGRADECIMENTO!

Porque a partir de amanhã e até Domingo não terei tempo para actualizar este blog - let´s party - senti necessidade de deixar aqui um agradecimento sentido!

Após envio de convites e divulgação do meu aniversário não só aqui como em fórus, hi5 e em blogs de amigos, sábado tenho uma mesa de 40 convivas e muitos mais no after-hours temático num clube de swing do Porto.

Quero agradecer a todos os que vão estar presentes, a quem organizou a festa - meu Dono, a incansável katrina e o Projecto Dominium - e especialmente aos que se vão deslocar de longe para estarem aqui no sábado. Mas uma palavra amiga também para quem declinou amavelmente por sms, PM, mail, MSN ou telefone...

Espero que para o ano sejamos ainda mais, como tem sido tradição - sempre mais presenças!

Have fun e façam BDSM, seja onde for... *

Este é, sem dúvida, dos melhores textos que o meu Dono já escreveu - entre o meu blog e o seu...
Efectivamente, apesar de muitos conseguirem viver exclusivamente com e para o BDSM, é preciso toda uma estrutura financeira, social e familiar montada que permita 24/7 à letra.
Embora todos no BDSM gostassemos (acho) de viver como em Gor - não passa de uma adaptação literária a práticas decorrentes de uma filosofia quase impossível de seguir - talvez seja esse o segredo de tantos adeptos de BDSM terem adoptado o Second Life como retiro para o que não é possível no que chamo de vida real...

Entre mim e o meu Dono, não há Gor estanque, nem BDSM estanque, nem quotidiano estanque - por várias condicionantes, sendo a primeira das quais, logística - a distância de centenas de kms não permite tudo o que se poderia imaginar, nem quando se imagina. Logo, como em tudo na vida, há que fazer o melhor possível, rentabilizar presença e Tempo e espaço, adaptando as necessidades familiares e outras às nossas práticas...

Tendo em conta que no dia 1 de Junho (além de eu fazer 44 anos) fazemos 10 meses de coleira, acho que o resultado tem sido positivo!
Dias melhores e piores, mais ou menos contratempos e obstáculos, mais ou menos prazer, mas no fim, continuamos a ser uma equipa, com hierarquia e objectivos - e é assim que deve ser sempre, deduzo.

Portanto, não resta muito a dizer, excepto que "takes two to tango!" e, felizmente, cá em casa há sempre musica!
E um bom maestro que ensina pacientemente como dar uma pirueta ou fazer um pas de deux.
Enquanto houver música, dançaremos ao som dela, às vezes interior, outras vezes para todo o Mundo ouvir - mas está cá...

Obrigada ao meu Dono por me aturar dez meses, paciente e calmamente como só um homem vivido e maduro sabe...
Obrigada por tudo e por nós!
Parabéns, meu Dono **********

terça-feira, maio 27, 2008

by China Hamilton

Vivendo o BDSM

"O que se deve exigir de uma escrava? O que é BDSM integrado na vida pessoal de cada um e de um casal? Dono, escrava, o que são e como vivem? Será que ela tem de andar de andrajos e braceletes com argolas e coleira o tempo todo? Nua por baixo da roupa? Tem de ter sempre a marca do chicote? Deve dormir no chão? Em determinada posição na cama? Será que tem de ter tarefas diárias?E o Dono? Tem de estar sempre a pensar em como manter a escrava "ocupada" com tarefas? Sempre a inventar deliciosas torturas e jogos para a escrava o entreter?

É exactamente isso que as personagens de livros fazem. A escrava vive continuamente para agradar e servir o Dono, e este tem sempre alguma preparada para a sua escrava.Lamento, não consigo fazer isso enquanto Dono. Trabalho, vivo longe da minha escrava, e embora falemos diariamente de imensa coisa, a verdade é que a maior parte das coisas dizem respeito a vida de duas pessoas enquanto seres humanos e não a D/s. Muitas vezes nem há vontade de fazer BDSM, pois as necessidades de cada um apontam para outras coisas: sociabilização, saúde, profissão, família etc. Enfim, prioridades…E não exijo isso à minha escrava.

Algumas vezes aparece a questão de Gor.
Não sou goreano pelo simples motivo que não sou nem niilista, nem acredito nos semideuses do Olimpo grego, ou na Utopia de More, e filosoficamente falando, isso é o que encontro naquilo a que alguns subentenderam chamar de Gor e outros de ficção.Acredito mais num BDSM em que as pessoas vivem uma relação D/s com respeito mútuo, com segurança e responsabilidade.Viver uma relação D/s em que se pratica BDSM é ao fim e ao cabo o meu ideal e encontrei uma submissa que tem a mesma maneira de estar e os dois em conjunto, vivemos o que gostamos do modo que podemos.Talvez seja pouco ambicioso ou talvez não seja megalómano, não é coisa que muito me interesse e sim o estar em consonancia com o que acredito e me traz prazer e acima de tudo felicidade. Com a bondarina vou vivendo uma relação que me agrada, e ela traz-me o prazer e a felicidade com a sua servidão.Se pode haver alturas em que aquilo que fazemos é mais pró isto ou mais pró aquilo, se num dado momento é usada este ou aquele habito, no outro pode ser substituido por outro.

A rotina não cabe por isso na nossa relação.Não é tanto nos pequenos rituais de vestir, comer, dormir, que eu aprecio a submissão, e sim na atitude continua de querer agradar. tal como as algemas, os pequenos rituais nao sao suficientes para prender uma alma, e nisso eu sou ambicioso sim. E isso eu tenho, uma alma onde mergulho e me banho, uso e aliso, com que brinco e rio, e falo coisas serias. Ao fim e ao cabo, uma alma que se encaixa na minha."

JoãoDeAviz

quinta-feira, maio 22, 2008

PARTICIPEM!!!!!!!!!!!!!!!!


Debate "Quem tem medo da Diferença"?
Bar Casa do Livro, Rua das Galerias Paris aos Clérigos, 21h30
Intervenientes: Júlio Machado Vaz, J. Soeiro, Paula Antunes e Teixeira Lopes.
Infelizmente nao vou por razoes de saude, mas se pudesse nao faltaria.
PARTICIPEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Por razões de saúde, ando arredada daqui.

Não me sinto bem e tenho tido dias negros, em que só o meu Dono e os Amigos e Família ajudam...

"Life is hard and then you die!" - It´s Imaterial (anos ´80)

Um ex-namorado e amigo desde os nossos 16 anos está sequestrado na Nigéria há uma semana e não sei o que pensar e sentir; a vida nunca será justa!

Uma Amiga venceu uma batalha grande e foi um prazer ajuda-la e fico feliz por ambas.

Há um mês faleceu de cancro um amigo/conhecido da minha idade.

Faz hoje dois anos que tive um dia muito especial e foi "just an illusion" que não valeu a pena!

Velhos amigos tornaram-se apenas conhecidos ou/e inimigos!

O Mundo está podre! E eu com ele...

E triste, muito triste.

quinta-feira, maio 15, 2008


Mais uma tentativa de comunicação do Projecto Dominium - ponha dúvidas e dê soluções alternativas em www.dominiumonline.com/Forum e vá ao chat...
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http://www.dominiumonline.com/forum/chat.php
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Bute lá solidificar a Comunidade Alternativa!

sábado, maio 10, 2008









kajira de Gor

Fazer a roda girar!

Não, não me afastei uns dias daqui por estar deprimida e banalmente desesperada...
Nos últimos tempos, precisei de pensar em coisas sérias, mudanças e nos Amigos - e o cocktail explosivo resultou fantástico.
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Também não me esqueci que no passado dia 1, fez nove meses que eu e o meu Dono estamos juntos, mas o facto de ter passado cá quase uma semana ocupou-me coração, mente e corpo e... fiquei sem tempo para outras coisas.
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Foram dois super fins-de-semana - o primeiro a sós com o meu Senhor, sempre atento e gradativo na minha educação e no seu prazer, sem traumas nem remorsos.
Houve tempo para tudo - BDSM, lazer inocente, convívio, traçar planos, ver filmes, etc.. - PAZ!
Na entrega e na dádiva e no receber, amadurecimento, crescimento, gente a florescer em uníssono com muito sol e praia e areia e cheiro a Verão...
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O outro fim-de-semana trouxe até junto de mim os Amigos especiais que nunca me deixaram cair, e outros desconhecidos que acompanharam os primeiros - a minha "família de casa" que começou por ser virtual e agora não sei que faria sem eles. Os que me emprestaram dinheiro quando não tinha, os que me deram um abraço quando chorei sem parar, os que me defenderam quando fui injustamente acusada, os que se demonstraram incondicionais ao longo dos anos, que me deram banho quando fui operada às mãos, que me trataram com carinho, que ligam antes de dormir, que quando partem sei que vão voltar.
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E num clima de descontração, o BDSM aconteceu e todos foram embora a agradecer o que eu jamais poderei agradecer - ouvirem-me quando falo, escutarem-me quando preciso, libertarem-me quando estive presa. Foi especial e soltei-me também e tentei dar mais ao meu Dono como achei mais conveniente na altura - e foi novo, e assustador mas libertador.
Eu acho-o especial e ele acha-me especial - e isso é uma verdadeira relação de Dominador/Dono e submissa/escrava. Nada de vítimas - adultos a receberem o que precisam...
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Uma play-party ou festa ou festa inter-activa ou qualquer coisa que queiram chamar, que quem esteve presente não lamentou e quem não assistiu teve pena de não estar presente.
Mas acho que só foi espontaneamente possível pela liberdade e cumplicidade entre as partes, pela LIBERDADE na cabeça de cada um - sem imposições, nem recrutas de momento, nem criticas, nem avaliações e, muito menos, gurus adventistas do mais recente Mandamento do BDSM!
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Quem está de bem com o seu S&M, com o seu D/s, com a sua sexualidade, com a sua capacidade de escolha não hesitou - "e o sol apareceu, e o dia amanheceu, em paz..." (Chico Buarque)
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Nos anos 70 havia uma série americana sobre OVNIS/UFOS de nome "Projecto Blue Book" e a introdução dizia: "Ezequiel saw the wheel; this is the wheel he said he saw!"
Acho que no panorama nacional BDSM actual todos dizem ter visto a roda, mas a verdade é que nao a inventaram... é como a moda, nada de novo, só se reinventa; a ousadia em reinventa-la é que impõe a tendência.
Sejam ousados na liberdade individual e façam a roda girar!

terça-feira, maio 06, 2008

by André Brito

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Postagem retirada da comunidade Piratas do BDSM no orkut http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=36535799&tid=2598014842649021617&start=1
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“Robert Stoller, em 1985, conceituou sadomasoquismo - ou S&M, termo que ele e outros estudiosos costumam usar - como tentativa de dominar um trauma precoce revivendo-o em situações controladas e seguras(1). Os sadomasoquistas participam involuntariamente de um mecanismo inconsciente, de forma ativa ou passiva, em alguma situação familiar. Em outras palavras, esses praticantes não têm consciência(2) de que tal comportamento seja uma maneira de reviver um trauma anterior. A repetição indica uma tentativa de solucionar o trauma inicial.”

“Quando eram bebês ou crianças pequenas, essas pessoas passaram por um sofrimento emocional ou físico e não puderam se proteger dos ofensores, pela falta de recursos físicos e sobretudo emocionais. Crescidas e já adultas, elas podem sentir a necessidade, as vezes compulsiva, de repetir esses atos.Não sabem o que provoca a compulsão e chegam até a se sentir aturdidas. Além disso, não percebem nenhuma ligação direta que as ajude a raciocinar e compreender o que as leva a ter tal comportamento. Para complicar ainda mais, é provável que o trauma original, por causa da gravidade, tenha sido apagado da consciência.(3)“

“O fato de não haver recordação consciente não significa que o trauma tenha sido esquecido para sempre. Na verdade, a recordação talvez tenha ficado profundamente entranhada na psique”.

“Ao longo do meu trabalho clínico com pessoas que se envolvem em sadomasoquismo, constatei com freqüência um forte grau de negação. Alguns sadomasoquistas declarados recusam-se a admitir que seus atos possam provocar algum mal, emocional ou físico, nos que participam dessas atividades. Apenas em certos casos intratáveis de pedofilia encontrei esse mecanismo de defesa na mesma proporção. Os sadomasoquistas são categóricos em afirmar que sentem uma sensação de liberdade que lhes permite escolher o que “querem” fazer. Essa sensação de liberdade se confirma tanto interna quanto externamente, sobretudo por causa do claro consenso nas atividades. É importante lembrar que a desumanização, uma das características mais freqüentes das perversões, também existe no sadomasoquismo.”

“Erich Fromm correlaciona de forma muito pungente ‘desumanização’ e ‘liberdade’ quando explica que o sadismo tem por objetivo ‘transformar o homem em coisa’, o animado em inanimado, de modo que, por meio de um controle completo e absoluto, o que é vivo perde uma qualidade essencial da vida - a liberdade”.

Sente liberdade perdendo a liberdade. Um paradoxo de que as vezes falo.

“Uma ocorrência freqüente nas perversões é o fato de que o indivíduo sabe que ‘está sendo dominado’ e tenta impedir esse ato errado, mas em geral fracassa e se entrega. Mais tarde, ele sente vergonha avassaladora, desprezo por si mesmo e depressão. Ocorre, assim, um círculo vicioso: a pessoa atormentada por uma perversão entrega-se para aliviar a profunda sensação de angústia sexual; com isso, consegue apenas voltar à aflição anterior de aumentar a angústia sexual, a qual, depois de atenuada, mais uma vez exige a execução do mesmo ato… (aqui ele usou ‘bizarro e ilógico’, me recuso a repetir sem dar o crédito a ele).No círculo vicioso de vergonha, aversão a si mesmo e depressão existe um desejo inconsciente de humilhar ou machucar outra pessoa. Os sadomasoquistas negam esse conhecido ciclo de sentimentos”.

“A suposta natureza ‘consensual’ do sadomasoquismo reforça a falta de motivação para a mudança, o que dificulta o convencimento do indivíduo com qualquer recurso terapêutico. Isso o impede de procurar ajuda profissional ou de submeter-se a uma terapia. Poucos se dispõem a fazer terapia e, quando o fazem, em geral fogem assustados sob pretexto de que não precisam dela, pois os sadomasoquistas agiriam por consentimento mútuo”.

“No sadomasoquismo, esse ‘acordo mútuo’ entre as partes constitui o ponto central de um relacionamento em que o mais importante é assumir o controle”.
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1- Não lhes parece que uma Sessão tem esse caráter?
2 e 3 - Não é acessível para nós ou o próprio masoquista encontrar a verdadeira motivação, meu amigo Borg. Além disso, vem a negação, o disfarce inconsciente. Não é, portanto, absurdo, se quisermos sair dos velhos clichês e entrar mais nos meandros do Sadismo e do masoquismo, questionar como a Pênya questionou.

Também não gosto desse tipo de texto, mas sou obrigado a dar razão hoje, num ponto: A negação. Basta que alguém saia dos clichês a que estamos confortavelmente acostumados e insinuar entrar nos meandros do Sadismo e Masoquismo que ficamos ouriçados, nos apressamos em negar: Prazer pra cá, poesia pra lá, dominação psicológica, submissão de alma e a natureza consensual abafam o caso. NEGAÇÃO! Eu também me recuso a ouvir essas ‘ofensas’ dos psicanalistas. Mas calma lá, não tapemos tanto o sol com a peneira. Não tenhamos medo. Assumamos e brademos, conscientes, sem nos esconder debaixo de nossa própria retórica, que queremos continuar assim e que ninguém é perfeito mesmo. Que eles vão curar os políticos corruptos, que vão curar as mulheres que não têm orgasmos de forma nenhuma, os homens que tem ejaculação precoce e os impotentes, os que roubam, os que matam… todos esses tem problemas muito maiores que os nossos e, no caso dos políticos, ladrões e assassinos, muito mais nocivos à sociedade. Sadomasoquismo, mesmo com tudo isso que eles dizem, é fichinha.

Não nos proibamos de falar no assunto, de nos estudarmos, utilizando-nos inclusive das opiniões deles como uma das possibilidades. Sem medo, sem transformar em tabu.

Eu sou Sádico e falo por mim, “No verdadeiro sádico
O prazer não reside justamente na violação
no profundo abuso da integridade física
moral e emocional..?”. SIM. É assim mesmo. Para me dar o verdadeiro tesão, o verdadeiro prazer é assim que funciona. Lamento se decepcionar alguém, mas é a verdade.

” Existe Realmente SSC para um sádico..?”Existe porque quem sente prazer assim não deixa de ser humano e o Ser humano é dotado de inteligência, desejará ter vida longa, digna e próspera, por isso, será capaz de exercer controle sobre os instintos. Colocará a consciência para governar os instintos. Um homem comum pode prometer que na hora de gozar tira pra fora e não tirar, mas um Sádico não pode cometer este erro, este descontrole. Eu não posso e não aceito que nenhum outro que se diga Sádico cisme de poder. Um sádico deve sacrificar o seu próprio prazer quando necessário. Ou então é só um animal movido por instinto.

Você quer saber se os instintos conhecem SSC? Não, não conhecem. Isso deve ser lhe imposto pela inteligência, pela consciência.


” A busca no sadomasoquismo é transformar a dor em prazer ou uma auto-destruição?” - Respondo com outra pergunta: Se a auto destruição der prazer, mas o indivíduo nega, não tem consciência disso? Dirá que busca o prazer e todos nos sairemos repetindo essa ladainha, por que nem ele nem nós não sabemos de verdade, no fim da linha, o que se busca. Prazer pode ser só a ponta do iceberg.

” A idéia de sadismo consensual em si não é absurda e desagradável..? - É. Mas já está explicado que é desagradável para o instinto, não para a inteligência. A última tem que ter controle sobre o primeiro, se o Sádico não for um estúpido.

Submissas adoram dizer que o importante é o prazer do Sádico. Balela! Isso é só nos fetichezinhos. Nem eu quero considerar importante demais o meu prazer. Recusaria veementemente qualquer oferta de me darem o prazer máximo. Porque isso me destruiria. Eu sou muito mais que um Sádico, sou um homem, um ser humano e diversas outras coisas. Seria um estúpido se deixasse o meu instinto e o prazer Sádico me dominar completamente.

Alguns podem falar com facilidade em obter prazer máximo e que isso é o que é mais importante porque sentem o prazer máximo de forma simplista que não lhes causaria nenhum mal. Um Sádico de verdade, dependendo da forma como este prazer máximo viria, não. SSC na mente o tempo todo.


Os trechos citados entre aspas são do livro “Conceitos da Psicanálise - Sadomasoquismo” de Estela Welldon - Psicoterapeuta em Londres
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