sábado, fevereiro 26, 2011

EU & PROJECTO DOMINIUM
VAMOS LÁ ESTAR
UMA FESTA DE AMIGOS
LET´S GOTH!



" - Ele podia ser grande...
  - Talvez ele não queira ser grande. Talvez seja o que você queria para ele..."

"The King´s Speach/ O Discurso  do Rei"

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

"Dominação é a arte ou habilidade de insuflar-se em quem se gosta um desejo - Tesão - tão intenso que ela/ele fará qualquer coisa, a qualquer hora, em qualquer lugar, apenas para satisfazê-lo"


Reino de K@


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Sem dúvida que sim.

Obviamente que se um não quer dois não fazem, mas se um não sabe dançar, o outro não consegue acompanhar.
É assim em tudo na vida.
Dominar não é para todos, ou se é ou não, ou se sabe ou não, ou se tem a "arte" ou nao; muitos sádicos que têm a técnica pedem conselhos para a parte mental que, masoquistas sem laços de submissão aproveitam ávidas/os. Evidentemente que há gostos para tudo e uma tampa para cada panela, sempre.
Mas Dominar é, efectivamente, uma arte ou habilidade, e manipular não é Dominar, especialmente se se tiver nas mãos uma submissa/o inata que se dá antes de receber, facilitando à partida o que devia ser uma entrega mútua...
No entanto há dominar e Dominar; e ser submisso/a e Submisso/a.
E há quem se satisfaça com pouco e muito pouco, de ambos os lados do muro. E quem murche nas mãos dos ditos, por amor ou acreditar num milagre. Por ser submissa, apenas.
Sobreviver, mesmo ou até principalmente em BDSM, revela camaleões que se transformam, em actos, palavras e omissões e se for preciso renegam a própria mãe e o mote passa a ser "dá-lhe com força" e "abaixo a Moral!"
BDSM sem Moral? Dominação sem Moral?
Dominadores sem Moral?
Para mim, não, obrigada.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

A trela!



Acabei de vir da praia com o meu cão.
É o meu submisso vitalício sem opção e não o posso descurar.
E vi mais uma vez algo que me surpreende sempre.
Com várias coisas na mão, deixei cair a trela e ele estacou, olhou para trás e esperou que eu a pegasse de novo...
Assim fiz e continuamos o passeio.

Fui pensando, a ver o mar e gente feliz, que me aconteceu o mesmo nos últimos anos.
Deixaram-me cair a trela e eu não fugi, fiquei à espera que a pegassem de novo.
Por desatenção ou falta de jeito, a trela caiu várias vezes e eu fiquei à espera, como o meu cão, submisso, a olhar para trás.

É a diferença entre cães leais aos Donos e cadelas e cães vadios que aparecem no cio, a fazer macacadas por um tecto e umas festas, mas acabam por morder a mão que os alimenta e voltam a fugir, ad eternum.
Nem todos os cães com trela querem fugir. Como nem todos os Donos com cadelas e cães se querem ver livres deles.
Os cães sentem-se protegidos, ainda que seja uma farsa muitas vezes, e ficam à espera que lhes peguem na trela, porque foram educados/condicionados nesse sentido, desde o começo.
Stray dogs não - não têm lealdade; ajustam-se mas não se dão, vão estando apenas, até eles próprios tirarem a coleira e roerem a trela e irem procurar o vento no rosto.

Há de facto gente para todos os gostos no Meio BDSM e na vida.
E eu adoro o meu cão a quem tiro a trela sempre que possível, porque sei que não me foge...

domingo, fevereiro 20, 2011




 

Ainda estou em jejum.
São quatro e meia da tarde e ainda não comi.

Passei fome de emoções tempo demais, meses, um ano, e carpi lágrimas de fel nos últimos meses, sem qualquer tipo de necessidade - apenas porque alguém decidiu, por falta de coragem, por querer o melhor de vários mundos que, afinal, não são apenas dois.

Mas hoje estou sem comer ainda, por uma boa causa.
Sem lágrimas.
Sem dores por dentro.
Tenho a alma lavada e os olhos brilham e tudo porque me senti livre da mágoa pela primeira vez talvez em mais de um ano; da energia negativa; do esperar os golpes de quem traiu repetidamente e não se podia provar mas eu sentia, cheirava, via no que faltava.

Mas hoje, todo esse cadáver ou esqueleto que me assombrou com grilhetas pesadas e barulhentas e eu olhava numa ombreira de porta a pensar "porquê? porque não se dá?" - ficou esmagado e inerte nos meus espasmos de libertação, esta madrugada.


 
Hoje, é só sobre mim que os olhos brilham.
Sobre mim e quem me ajudou a voltar a caminhar, quem me disse com maciez, esta madrugada, à ponta de um chicote, "solta, solta tudo"...
Hoje não me dói a alma, mas o corpo - que não vale nada, que é só carne para macerar até apodrecer, um dia - como as relações falsas, sem carne à volta dos ossos.
"Solta, solta tudo" - e não gritei nem chorei, espasmei com a mesma garra que tinha, antes de adormecer numa melopeia de anos de fantasias adiadas.


 
Tenho marcas um pouco por todo o lado e ainda nao comi. A casa está desarrumada. Passeei o cão e voltei. Começou a chover lá fora. Recuperei a minha casa. O meu mundo a mim retorna . Os olhos brilham por mim. A alma está lavada.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011


Registo iniciado a 11 Setembro 2007 e anulado hoje por mim, apesar de pedidos a quem de direito neste sentido, após 6 meses de traição escondida, num acordo de exclusividade mútua.




The Slave Register certificate for 231-126-200 records that the registrant is free and unowned.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

NÃO EXISTIMOS!



I tried to kill those ghosts inside of me
That voice you spoke is yelling in my ears
And I don't believe in love fools...
I'd like to have those eyes you want to kiss
Wishing something
I wish I had that voice you want to hear
I believe in
And I don't believe in love fools
Do you feel something
This feeling is so hard that I can't breathe
Wishing something
I wish you'd touch my hair when I'm asleep
And I don't know
And I don't believe in love fools
I'm tired of this
The words you wrote are putting me away
I'm tired of that
I know that love was for somebody else
And I don't know... me, myself and I
You and I know
You and I try
You and I ran

segunda-feira, fevereiro 14, 2011


...quando o Tempo era mais Tempo...

nossa sr.ª das dores / póvoa de varzim

Do que preciso no BDSM

Hoje, alguém especial me perguntou do que preciso no BDSM e dei comigo a sonhar de novo...

Dos olhos a brilhar!
Da paz numa sessão.
Da idade da inocência no BDSM, quando a pele se arrepiava só de pensar em tirar a roupa e sentir os mamilos ficarem erectos, então tão sensíveis...
Do que pensava enquanto manietada, que era especial por Ele investir em mim e lhe ver os olhos também a brilhar. Jogo de adultos que mexe com sensações e emoçoes e medos e limites e é perigoso e pode marcar para sempre além da pele.
Da fragilidade entre o riso e o choro.
Do peso da alma - e nao são 21 gramas.
Da leveza do riso, aquele que liberta!
Das mãos, daquelas que não tremem nem são moles e marcam o território na carícia, demoradas ou não na brisa que sopram.
Dos cabelos agarrados pelos Donos com o Poder investido pelos acordos na cumplicidade.
Nas palavras fortes cheias de magia, em que o que fica é o tom e faz as coxas apertarem-se no covil da fêmea.
Da entrega feita ao ouvido, num múrmurio ou num olhar silencioso.
Num beco escuro onde se finge o que não se é e se vive a fantasia a ser o que gostaríamos de ser - juntos, um não é sem o outro.
O cheiro da carne queimada que não sairá jamais num pedido feito com amor, pois há entregas assim...
Sinto falta dos meus olhos a brilhar!

O Boato!

Já se consta por aí que ando numa vendetta contra o meu último Dono/namorado/companheiro - provavelmente boato lançado por ele, convenientemente.

Diz ele que há um padrão em relação a outro ex-Dono que tive.

Puro engano!

Não há dois Donos iguais, por nao haver duas entregas iguais de parte a parte. O que pode ser semelhante é a dor da separação, pela falta de honestidade no rompimento, na hora de acabar.
Sim, há um ponto em comum.
"Volto depressa!" e não terem coragem de voltar é muito pobre para quem se deu por inteiro. Dói e pede satisfações. E a minha família BDSM mora aqui, na net...
São estes os pontos de contacto.

De resto, mais nenhum!
Desta vez a traição foi completa, pura e dura.
Teve cúmplice e ajudantes e durou meses - nao foi capricho de garoto que nunca me prometeu nada e me deixou iludir sozinha.
Não...

Desta vez teve requintes de malvadez, foi negado repetidamente e procurava obter o melhor de dois mundos.
A escrava "famosa" e legitima, com a familia e amigos de 3,5 anos atrás, férias e Natal assegurados, no Norte. E a escrava quinzenal escondida que se prestou a tal, numa relação ajudada por amigos comuns "que nao se quiseram meter na nossa vida" ao pé de casa.
Interrogado, negou tudo!
Repetidamente, até à exaustão, apesar de mostrar fotos da coleira da nova escrava no seu MSN em horario nobre, do perfil inventado no FETLIFE para a ter como escrava sem eu desconfiar - e a passar a ideia geral que eu era louca e o perseguia sem fundamento.
Pelo meio, no dia em que a encoleira, um email a dizer que era um homem novo e me ia dar o valor devido, e se eu quisesse voltar a ser meu amigo/namorado/companheiro e Dono!

Páro aqui, que estou com vómitos.
Qualquer semelhança com as relações anteriores que tive é pura coincidência, porque nao falaram em viver comigo, criar os filhos deles, casamento ou escrava para sempre...

AH - esqueci de mencionar que tínhamos um acordo de exclusividade mútuo proposto pelo meu Dono e que, apesar de pedir que viesse ter comigo para me desencoleirar e buscar as coisas dele, nenhuma das duas ainda aconteceu.

E quem defender que a roupa suja se lava em privado...
Devia ser - se eu tivesse tido direito a explicações em privado - nao tive - descobri sozinha na internet!


E quando virem filmes de BDSM - lembrem-se que nao mostra a roupa suja...  e que um Dominador ou Dono não é quem sabe bater ou encoleirar alguém - é quem saber ir embora com Decência, sem Cobardia e sem Mentira! Não abandonando quem o amou, mas deixando no mínimo a sua Amizade.
Ou que uma escrava ou sub deve respeito às suas iguais, porque um dia pode vir a amar um Dono e sofrer o mesmo...