sexta-feira, outubro 31, 2008

He´s a Halloween Man!



O meu Dono está cá e faz anos, um número redondo e lindo, do coração e da vida!
Vou-lhe dar parabéns e beijos, muitos, mas as coisas mais doces... serão ao ouvido...

quinta-feira, outubro 30, 2008

Feliz Halloween!!!!!!!!!!!!!!!!!


"A origem do Halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão" na língua celta).
A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:
Origem Pagã
A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam início ao ano novo celta. A “festa dos mortos” era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam “o céu e a terra” (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como “médiuns” entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.
Origem Cristã
Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar “Todos os Mártires”. Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão) num templo cristão e o dedicou a “Todos os Santos”, a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III(† 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e “All Hallow Een” até chegar à palavra atual “Halloween”.

Etimologia
Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome atual da festa: Hallow Evening -> Hallowe'en -> Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.
Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.
A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.
Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.

Halloween, Hoje

Fantasia de Halloween.
Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um caráter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.
Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos “disfarces”, muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra (peste bubônica), que dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.
Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar. Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, “doce ou travessura”), teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500 1700). Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados.Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot (“Conspiração da pólvora”), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo lhes: trick or treat(doce ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses.Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa.

Novos elementos do Halloween
A celebração do 31 de Outubro – muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas – vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos “neo pagãos”, e em alguns casos assume até mesmo o caráter de celebração satânica e ocultista. Hollywood contribui para isso com vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma idéia errônea da realidade.A ligação dessa festa com o mal e com o ocultismo se comprova também pelo fato de que na noite do 31 de outubro se realizam na Irlanda, nos Estados Unidos, no México e em muitos outros países missas negras e outras reuniões desse tipo.Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos desses elementos. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e toda espécie de monstros horríveis, que às vezes chegam a ter conotações verdadeiramente satânicas.

Nota:
A lanterna vegetal chamada de "jack o'lantern" em inglês, em português chama-se coca em Portugal e Abóbora do dia das bruxas no Brasil e é uma tradição ancestral."

sexta-feira, outubro 24, 2008


História do Espartilho

por Dani Moreira



"Apesar da imediata associação com as minúsculas cinturas vitorianas, o corset data de muito antes. Desde que apareceu na história da moda, no século XVI, esta vestimenta tem sido usada como suporte e controle para as formas naturais do corpo. Entre a Antigüidade e a Idade Média, o suporte ao busto e à cintura era geralmente feito com faixas de tecido, quando era feito. Nos séculos XIII e XIV, amarrações e materiais mais rígidos incorporados às próprias vestes ajudavam a moldar o corpo numa forma esguia. Essa idéia evoluiria para o kirtle, um tipo de colete engomado e/ou reforçado com cordas (como barbatanas), amarrado na frente. Eventualmente, o kirtle se mudaria para dentro das roupas. Mais tarde, a idéia de “vestido” seria enfim separada em corpete e saia, permitindo que o corpete fosse justo e retilíneo, enquanto a saia poderia ser absurdamente volumosa com a ajuda de anáguas engomadas e crinolinas. De um ponto de vista prático, ter uma peça única feita exclusivamente para moldar o corpo seria muito mais racional do que reforçar todas as outras peças do guarda-roupa, e colocar a tensão do suporte nessa peça ajudaria também a estender a vida útil do vestido. Para manter a forma esguia e cônica sob o corpete é que seria introduzido o que se chamaria, dependendo da época ou região, payre of bodies, corps, ou vasquina, entre outros nomes; um corpete reforçado e rígido usado como roupa de baixo, que hoje chamamos de espartilho ou corset. A rigidez era o principal atributo do corset. A redução da cintura era mínima, mas o busto era erguido e pressionado, e as costas mantidas numa postura reta e distinta, como era de se esperar de uma dama. Tal rigidez era alcançada com tecido pesadamente engomado, couro, juncos ou cordas engomadas inseridas em canais costurados entre as camadas de tecido. Para manter as formas ainda mais retas, o busk, uma estreita placa de madeira ou marfim, era introduzido na frente, e poderia ser removido (alguns poderiam ser até esculpidos no formato de adagas, para ajudar a dama a se proteger de admiradores indesejados). Existe inclusive um corset sobrevivente feito em metal, como uma armadura, mas não se sabe se isto era comum ou se era um modelo ortopédico. Ao contrário do que se pode pensar, os primeiros corsets não deviam ser de todo desconfortáveis. Modelos recriados com fidelidade histórica são usados como figurino para teatro, cinema e feiras renascentistas, e há quem afirme que são mais confortáveis do que um sutiã moderno com aro. Não há muita pressão na cintura, como num espartilho vitoriano, nem tensão sobre os ombros (mesmo nos modelos com alça), como num sutiã, e algumas mulheres com problemas nas costas afirmam que o suporte é ainda melhor do que o de uma cinta ortopédica. O corset não mudou tanto entre a renascença e o rococó; a cintura veio um pouco mais abaixo, com incisões de alguns centímetros permitindo que acompanhasse a curva do quadril e dando maior conforto; as alças foram ficando mais comuns e o busto mais baixo, delineando formas mais arredondadas.No século XVIII, as formas começaram a mudar. Com a revolução francesa e, posteriormente, a ascenção de Napoleão, as formas naturais começavam a ser valorizadas novamente. O estilo neo-clássico chegava à moda, com formas fluidas e leves, e o corset foi quase completamente abandonado; apenas as mulheres menos favorecidas pela natureza usavam suportes. Mas isto seria breve, pois logo os corsets voltariam, num novo design. A barbatana de baleia daria mais flexibilidade mantendo o suporte, o que permitiria uma maior pressão sobre a cintura. Ainda não chegava à febre vitoriana, mas a pressão sobre os órgãos internos já começava a fazer os médicos protestarem. Nem as crianças escapavam; assim que pudessem andar, meninos e meninas eram colocadas em suportes (formas mais leves do corset), supostamente para desenvolver uma postura erguida.No começo do século XIX as ilhoses de metal permitiam um corset ainda mais apertado sem o perigo de rasgar o tecido, e o busk dividido em dois permitia o fechamento e a abertura sem que fosse necessário desfazer a amarração. As cinturas foram ficando mais estreitas, e os médicos mais preocupados… No entanto, a maioria das histórias de terror que se conta sobre os espartilhos é exceção ou lenda. Mulheres que treinavam para atingir cinturas extremas, com 40 centímetros ou menos, ocorriam mais ou menos com a mesma freqüência e no mesmo contexto social dos casos clínicos de anorexia hoje em dia. Relatos sobre perfuração de órgãos internos são incomuns, mas existem; desmaios freqüentes, antes atribuídos à suposta “fragilidade feminina”, são reconhecidos hoje como diminuição da capacidade respiratória pelo pressionamento dos pulmões. O uso permanente do corset poderia fragilizar a coluna com o tempo, atrofiando os músculos que a sustentam. Alguns modelos eram mais nocivos, como o chamado pipe-stem, onde a cintura em seu ponto mais estreito se alongava verticalmente por de um a dez centímetros; ou o wasp, em que a cintura se formava a partir das costelas numa linha reta, e depois se expandia para o quadril de maneira dramática, quase sem curvas. Mas a maioria das mulheres apenas queria suavizar sua cintura para a delicada forma de ampulheta - até 10 centímetros de redução não chegavam a comprometer o conforto ou saúde - além de achatar o ventre e suportar o busto; o corset não chegava aos quadris e sempre cobria o peito. Com o passar do tempo, os vestidos foram ficando mais esguios e menos rodados; as crinolinas eram trocadas por anquinhas traseiras, e boa parte das anáguas foi eliminada anáguas (restavam apenas uma ou duas, quando cinco não eram incomuns no começo deste século). O aço foi substituindo a barbatana de baleia, cada vez mais rara. A silhueta foi tomando a forma de um “S” - o peito estufado, a barriga reta e o derriére empinado. A linha do busto ficou mais baixa e o corset chegava a cobrir os quadris. Achatar o estômago e manter a postura, na Belle Époque, era mais importante do que uma forma de ampulheta, e os corsets da época eram considerados “saudáveis” por conta disto. As formas neoclássicas, naturais e fluidas, voltariam à moda novamente. Supostamente não se deve usar nada sob um vestido em viés de Mme Vionnet, no começo do século XX. O sutiã já havia sido inventado, e começava a ficar popular. Os tecidos elásticos também davam novas possibilidades de controlar as formas. Nos anos 1920, com a silhueta reta de “garçonne”, os corsets ficaram cada vez mais raros e eram usados apenas para reduzir o quadril, enquanto o busto era suportado por sutiãs e achatado por faixas de tecido ou artefatos especialmente desenvolvidos para isto. O corset acabou restrito à fantasia e ao fetiche durante a maior parte do século XX. Mesmo nos anos 1950, quando o New Look de Dior voltou a valorizar a cintura de pilão, apenas cintas de tecido elástico levemente reforçadas eram usadas. Mas entre o fim dos anos 1970 e os anos 1980, estilistas como Vivienne Westwood e Jean-Paul Gaultier trariam ao outerwear justamente elementos da fantasia e do fetiche, especialmente do BDSM. Couro, vinil, látex, correntes, e, adivinhe só, corsets. A moda alternativa punk e gótica incorporou o espartilho como elemento fundamental. Dos anos 1990 em diante o corset se tornou couture, e não é incomum encontrar um ou dois em cada coleção dos grandes estilistas e nas capas da Vogue. Ainda que (e talvez justamente por isso) tenha deixado de ser peça básica, o espartilho jamais morreu. Seja por sua capacidade de modificar o corpo, restringir e disciplinar, seja somente pela atração estética que provoca, o corset permanecerá sempre vivo, senão na moda, ao menos na fantasia de seus admiradores."


quinta-feira, outubro 23, 2008

VIEIRA DOS CAMINHANTES A SANTIAGO DE COMPOSTELA
~usavam conchas de vieiras para beber agua no caminho~



A Vida e a Morte!

A MORTE...

Ando em falta desde o começo do mês para falar da morte física.
Fez dia 9 um ano que morreu um grande amigo e ex-namorado e esqueci-me no dia - e ando a torturar-me com isso.
Não se deve esquecer quem nos fez bem e ajudou a crescer, em vida nem em morte - e eu lembro todos, sempre.
Nesse dia, uma qualquer banalidade levou-me a nao lembrar e senti-me mal por isso - porque homenageava-o em vida, apesar das distancias, como nao o fazer agora?
Nao me esqueço de ninguem na minha vida - nunca - aos bocados e arranques - mas choro pelos que foram e nao são e rio pelos que foram e são...
That´s me.
Lembro-me de ti, muito, com saudade, Luís V.


A VIDA...

Nasceu no dia 18 o filho (de tres) dum grande Amigo, recente mas firme, distante mas perto, e fui das primeiras pessoas a saber.
Fiquei feliz como se fosse meu...
O pai também me mandou as fotos das primeiras horas de nascido, da mae, avó, etc. e senti-me uma tia afastada.
Respondi ao mail desejando um mundo melhor e uma familia cheia de amor para ele.
Como se fosse para um filho meu, que nao tenho nem terei.
É a vida!
Estou feliz pelo H. e pelos pais e manas do H. e só queria mesmo que tenha tudo o que sonhar e seja feliz.


A Vida e a Morte...

Uma obriga necessariamente à outra.
Como o Bem e o Mal.
O Ying e o Yang.
Branco e Preto.
Sao os extremos que causam o equilibrio.
Só assim se pode acreditar que vale a pena, mesmo que às vezes nao seja assim.
Tudo acontece por um motivo.

Um dia fui a Santiago de Compostela e detestei tudo em redor - o paganismo hipocrita em tudo e todos, a ostentaçao, as TVs de plasma e a missa em directo, as cabines de euros a contar em muitas linguas a história do local - tudo.
Catedral cheia e eu desapontada.
Mas encostei-me a 10cm de pedra e fechei os olhos e pensei na minha vida e no que desejava dela, principalmente em duas coisas...
Mes e meio depois estava gravida (pela 1ª vez na minha vida) e abortei espontaneamente - nada acontece por acaso.
A Vida e a Morte dao e tiram - equilibram!
Nós é que nao vemos os sinais - como no filme de Shamalyan...

~E garanto que isto nao tem nada a ver com BDSM!

segunda-feira, outubro 20, 2008


Já veio e já foi, o meu Dono...

Deixou a saudade e o doce na boca e levou-me no bolso.

Ficaram decisoes e promessas - e eu agarro-me a elas como quem precisa de ar para viver!


Sou eu!

E o meu Dono....

sexta-feira, outubro 17, 2008


O MEU DONO VEM AÍ...



Ainda bem, que lhe sinto a falta como ao vento quente de tardes soalheiras de fim de Verão...

Como os cheiros a marmelada a secar ao sol e moscas varejeiras sobre as rendas a cobrir taças de barro pintado...

Ele vem - mesmo na altura em que acabam os bombons e se instala a necessidade de mais doce e amargo, lima e limao num copo de gin, amargo-doce de que se aprende a gostar - o BDSM.

O meu Dono vem ai e eu vou preparar a casa e a alma e o corpo para lhe dar o melhor.

Queria que nao partisse, mas é um velho marinheiro sem porto que tem de embarcar e me leva no bolso do casaco.

Saudades de que se vá ainda antes de chegar, meu Dono.

E o chocolate nao o substitui.

Venha depressa e a sorrir!

Temos tanto para nos dar....




quarta-feira, outubro 15, 2008

DEBATES QUINZENAIS NO CHAT DOMINIUM

A partir da próxima 5ªf – 16/10/2008 – avisa-se a Comunidade interessada que passam a haver DEBATES no Chat Dominium – www.dominiumonline.com/forum/chat.php - de 15 em 15 dias, pelas 21,30h.

O primeiro será já dia 16/10/08, sujeito ao tema “FETICHISMO” proposto por um user.
Agradecemos a participaçao ordeira e respeitadora, sujeita a exclusão imediata do user, caso contrário.

Vamos fazer a Comunidade crescer e aprender!

Obrigado!

Divulguem por favor...
Foruns Dominium

segunda-feira, outubro 13, 2008

Técnicas SM e seus vocabulários específicos



"1 – Fetichismo
Estão inevitavelmente associados às praticas SM, fetiches, ou seja: "utilização de objetos inanimados como estímulo da excitação e da satisfação sexual. Numerosos fetiches são prolongamentos do corpo, como por exemplo, as vestimentas e os calçados. Outros exemplos comuns dizem respeito a uma textura particular como a borracha, o plástico ou o couro. Os objetos fetiches variam na sua importância de um indivíduo para o outro. Em certos casos servem simplesmente para reforçar a excitação sexual, atingida por condições normais (CIDX, 1994)".Exemplos: couro preto ("leather"), borracha ("latex"), "jeans" rasgados. O fetiche conhecido como cisvestismo é a preferência por roupas infantis ou de determinadas profissões, como médico, enfermeira, sacerdote, uniformes militares ou de trabalhadores braçais, etc ("uniforms").Algumas pessoas têm fixação por pés e sapatos especiais (botas de montaria, botas militares, coturnos ou para alguns casos sapatos femininos) este fetiche se chama "podolatria". Há também aqueles que tem preferência por roupas íntimas ("underwear") ou mesmo roupas típicas do sexo oposto.

2 - Dress Code
Termo em inglês usado para determinadas festas onde há um traje obrigatório. Esta é a parte que garante o fetichismo de cada grupo. O traje varia muito de festa para festa e é bom sempre ler as instruções com atenção, pois costuma-se proibir a entrada de pessoas que não respeitem o "dress code" de um bar SM ou de uma festa.

3 - Bondage
Abreviatura internacional para "Bondage Domination" que significa "servidão e dominação" é BD, sendo muito comum o uso do termo "BDSM" para o SM embasado mais na idéia da dominação do que na idéia de dor. Normalmente o termo “bondage” refere-se a técnicas de imobilização e confinamento que incluem algemas, nós, grades, correntes e cadeados, gaiolas, cordas e até mesmo a mumificação completa do indivíduo.O uso de fitas adesivas e invólucros plásticos é igualmente comum, mas nestes casos um cuidado especial deve ser tomado quanto à restrição da respiração ou à escarificação da pele por contato com adesivos potentes ou com material impermeável. Uma especial atenção deve ser dispensada ao “bondage”, pois, assim como na maioria das técnicas SM, acidentes podem ocorrer por imperícia ou negligência e é necessário que o tanto o dominador quanto o submisso estejam muito conscientes dos riscos de cada procedimento e que saibam bem o que estão fazendo. Ainda na técnica de “bondage”se incluem as milenares artes japonesas do Shibari, com suas amarrações artísticas projetadas especificamente para a anatomia feminina.
4 - Spanking
Técnica SM que envolve espancamento que varia desde o uso da mão, uma toalha molhada ou os famosos chinelos de dedo, indo até o uso do chicote, chibata ou do "paddle" (espécie de palmatória). O "spanking" também deve ser feito com consciência para não causar problemas de saúde. A região dos rins, da cabeça em geral e em especial a região das orelhas, dos olhos e do nariz, bem como a região abdominal deve ser evitada no “spanking”, mesmo que somente com o uso das mãos. O “spanking” genital é uma técnica bastante apreciada, mas bastante perigosa, como se pode imaginar e somente deve ser feita por pessoas experientes e conscienciosas. O “spanking” das plantas dos pés é conhecido como “tortura turca”, mas é igualmente muito perigoso e pode causar lesões físicas importantes. Na dúvida, a melhor região para a prática do “spanking” é mesmo a tradicional região das nádegas (o “bumbum”) como já sabiam nossas avós.



5 - Wax
Uso de cera quente de diversas formas durante uma cena SM. A cera pode ser de pingos de vela, até cera de depilação. O prazer está tanto no contato da cera quente sobre a pele, quanto na sua remoção por raspagem ou por arrancamento, com ou sem depilação. A maior parte da superfície da pele resiste bem ao calor da cera quente, sem apresentar queimaduras, marcas ou lesões e sem causar uma dor intensa, apesar das aparências.O “wax” genital e do ânus é especialmente apreciado, mas deve ser feito com cautela em pessoas pouco acostumadas. Da mesma forma a estimulação de regiões erógenas do corpo com o calor da brasa de um cigarro ou charuto (“cigar”) pode ser feita por intervalos bem pequenos de tempo (alguns poucos segundos) sem maiores riscos de queimaduras e sem muita dor. Há quem prefira a depilação por lâminas, como navalhas, “giletes”, facas, espadas ou adagas, mas evidentemente estes materiais requerem muita precisão e destreza e podem causar acidentes bem facilmente.
6 - Dermografia
Ainda com o uso da cera, de lâminas, de agulhas, pregadores ou de cordões, pode-se usar a dermografia, que é possibilidade de inscrição de letras e desenhos na pele de várias regiões do corpo. Quando se associam todas estas técnicas de dermografia, esculturas vivas impressionantes e belas podem ser feitas por pessoas experientes, com resultados realmente inusuais. Muitas pessoas também fazem uso de sondas, cateteres e espéculos para estes fins, mas o manuseio destes instrumentos é bem mais complicado e arriscado. O "body piercing" (perfurações e jóias de corpo) também não é para novatos, exige muito "know-how", precisão e um erro pode resultar numa grande confusão.

7 - Golden Shower
Em português: "chuva dourada". Também conhecido como "water sports" (esportes aquáticos) ou simplesmente "pissing" (mijo). Em termos científicos: urolagnia. Prática sexual que envolve uso de urina. Normalmente usa-se a urina direto "da fonte" sobre o corpo ou a face, mas é possível em festas especializadas que se façam banheiras ou piscinas com urina.Também é comum que se beba a urina do parceiro, mas é bom lembrar que a deglutição da urina, bem como o contato da urina com possíveis ferimentos na pele não é considerada sexo seguro e pode haver a contaminação por HIV ou outros agentes transmissores de doenças sexualmente transmissíveis.Sob outros pontos de vista médicos, não há maiores problemas na prática da urolagnia. A bandeira internacional do Orgulho Urolagnista é completamente amarela, por razões óbvias. A coprofilia, conhecida como escatologia, “scat” ou “black rain” é uma técnica correlata, porém com o uso de feses durante o relacionamento sexual. A bandeira internacional do Orgulho Escatológico é completamente marrom, igualmente por razões óbvias.




8 - Fist Fucking
Em português: "foda de punho". Prática SM muito comum em todo o mundo que consiste na penetração do ânus ou da vagina com os dedos, a mão toda (punho), o braço ou até mesmo com os pés ("Feet Fucking"). Para que se consiga fazer FF com segurança, é necessário treino e conhecimento da técnica tanto por parte do "fister" (ativo), quanto do "fistee" (passivo). Quando o FF é feito de modo correto não apresenta risco à saúde, nem conseqüências futuras, mantendo-se a elestacidade natural da vagina e do esfíncter anal, sendo extremamente prazeroso.

9 - Dildo Playing
Uso de objetos para penetração vaginal ou anal. Podem ser usadas desde legumes até objetos especialmente projetados feitos de silicone, borrachas ou acrílico. Muito comum é uso de pênis sintéticos de diversos tamanhos, “plugs”, cones ou bolinhas soltas ou presas em cadeias (“pompoir” ou pompuariasmo).Quando objetos de uso comum são usados como “dildos”, há que tomar um especial cuidado com arestas cortantes, partes pontiagudas ou elementos quebráveis, para que sejam evitados acidentes desastrosos. Nunca se devem usar objetos ocos, como garrafas e frascos, pois eles podem criar vácuo, dificultando sua remoção ou lesando tecidos delicados.

10 - Gang Bang
Fantasia sexual bastante comum em que uma pessoa é raptada e submetida a diversas técnicas SM por um dominador ou por um grupo de dominadores. Todos os tipos possíveis de raptos e seqüestros podem ser utilizados, mas evidentemente tudo não passa de uma encenação teatral, mais ou menos realística, em que todos os detalhes foram previamente combinados. Existem nos Estados Unidos grupos e agências especializados em realizar tais raptos.

11 - Sufocamento
Como o nome indica, é a técnica da restrição respiratória pelo uso das mãos, da boca, de máscaras específicas, tubos, filmes plásticos ou fitas adesivas. Muitíssimo comum é o uso da mordaça de diversas formas como forma de impedir a fala e/ou a respiração. Estas técnicas são evidentemente potencialmente perigosas e somente devem ser feitas com muito cuidado e por pessoas experientes.O estrangulamento é a forma mais drástica e mais arriscada das técnicas de sufocamento e deve ser na maior parte das vezes evitado, pois a morte por acidente é comum. Há algumas coisas que são normalmente consideradas como potencialmente muito perigosas para serem feitas, a menos que você tenha sido ensinado por alguém que o saiba fazer. Suspensão é uma delas: há muitas coisas que podem dar errado e muitas delas podem resultar em um ferimento grave. A crucificação é uma forma de suspensão especialmente arriscada e pode levar à morte por asfixia.

12 - Electro-Estimulação
Esta técnica consiste na aplicação de correntes elétricas de variadas intensidades sobre regiões erógenas do corpo. Estes estímulos podem provocar desde ligeiras sensações táteis, até prazer e dor intensos. A perfeita compreensão dos princípios biofísicos envolvidos em todo o processo é absolutamente obrigatória, pois a eletro-estimulação mal aplicada pode facilmente provocar lesões irreversíveis ou a morte imediata. No entanto, quando bem aplicada a eletro-estimulação é capaz de proezas tais como o prolongamento indefinido do orgasmo e da ejaculação.
13 - Tortura Psicológica
Técnica de SM que não envolve necessariamente nenhum contato físico podendo ser aplicada inclusive por telefone ou mensagens escritas. Em sua forma mais grosseira restringe-se à humilhação por uso de palavras fortes ou xingamentos ou a humilhação por exposição a situações sociais vexatórias, evidentemente respeitando-se sempre os limites do BDSM consensual e seguro. Mas verdadeira tortura psicológica, extremamente sofisticada e requintada, é a arte de localizar os pontos fracos da mente de uma pessoa e, através deles, ir minando aos poucos as defesas psicológicas que ela dispõe. Para que se aplique esta técnica é necessário um perfeito conhecimento de teorias psicológicas, bem como autocontrole e frieza, sendo imperiosa a constante atenção para que não ocorra uma crise catártica descontrolada ou inesperada por parte do dominador."

"And we can be heroes just for one day!"

David Bowie

domingo, outubro 12, 2008


O meu Dono deu-me uma caixa de chocolates como a cor que adoro, verdes - de pistachio.

Cômo um por dia, a fazer render, e a fingir que o Dono chega antes da caixa acabar...

Saboreio e deixo derreter-se na boca e degluto com o palato vivo a sentir os bons momentos verdes que já tivemos...

É assim que mato a solidão do meu Dono.

Assim faço um ritual sózinha em que ele está.

Dpois, revi "in The Mood For Love" e foi um belo serão...

quinta-feira, outubro 09, 2008

AGRADECIMENTOS...

foto Sérgio C. / Projecto Dominium






Bem, here goes...

São semanas de preparaçâo e de empenho, vida pessoal ultrapassada e
projectos renovados. Depois é o stress de quem vai faltar e quem vai comparecer
- sempre na corda bamba...
Desta vez, mais uma vez, manteve-se a média e fez-se algo diferente - nada
de "profissionais" e mais "amadores" e , face a tanto material BDSM exposto,
pareceu-me que resultou initimidatório... - lol

No entanto, os que gostaram pareceram ter gostado muito e os que nao
gostaram ou se sentiram desenquadrados nao se acusaram nem nada nem ninguem...
De resto, parte da Comunidade esteve lá e quem fez BDSM fez e quem nao fez
nao fez - mas nao por falta de oportunidade ou espaço proprios...



NOTA IMPORTANTE: A equipa que se dedicou o mais possivel a que tudo estivesse a favor das expectativas e nao descansaram três dias para por tudo "comme il faut"... a saber: Mysterious & Baronesa & MestredeAviz (cedencia de material) "CasaDeEros" (obrigada Mª da Luz e Jorge) Angi (tudo o k foi possivel e necessario) bichana (tudo que foi possivel e necessario) Corto Maltese, katrina, Lublin, Shortbow, Bilitis(SB),Saxonica e SergioC. na logistica in loco. Ao sweet-slave na musica. A arte do BDmista frances original, os cartoons
da kat, os trabalhos de objectos e telas do A.X., as fotos do Sergio C.
A equipa da Azenha com todas as facilidades concedidas desde o 1º minuto. E os convivas conhecidos e desconhecidos que conviveram numa só sintonia - e sorriram e sairam a dizer "valeu a pena!

Aos que vieram de fora c/ sacrificio - luanova e NF + Hardcrazy + Shortbow & Bilitis (SB) + Lublin + BornToBE Alone, Mau Feitio e kat, nao desprezando os desconhecidos... portugueses e alemães...



Mas esperamos pelas criticas e pareceres e muito obrigada a
todos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, outubro 03, 2008


Your fairy is called Field Rainbowspider



She is a fortune bringer.

She lives in fields where wild flowers and poppies grow.

She is only seen when the dry seed cases pop.

She likes to wear red petals in her skirt.

She has multicoloured wings like a butterfly.