quinta-feira, agosto 30, 2007

Medusa by Adolfo Valente

"Dá-me Lume "



"Chegaste com três vinténs

E o ar de quem não tem

Muito mais a perder

O vinho não era bom

A banda não tinha tom

Mas tu fizeste a noite apetecer

Mandaste a minha solidão embora

Iluminaste o pavilhão da aurora

Com o teu passo inseguro

E o paraíso no teu olhar



Eu fiquei louco por ti

Logo rejuvenesci

Não podia falhar

Dispondo a meu favor

Da eloquência do amor

Ali mesmo à mão de semear

Mostrei-te a origem do bem e o reverso

Provei-te que o que conta no universo

É esse passo inseguro

E o paraíso no teu olhar



Dá-me lume, dá-me lume

Deixa o teu fogo envolver-me

Até a música acabar

Dá-me lume, não deixes o frio entrar

Faz os teus braços fechar-me as asas

Há tanto tempo a acenar


Eu tinha o espírito aberto

Às vezes andei perto

Da essência do amor

Porém no meio dos colchões

No meio dos trambolhões

A situação era cada vez pior

Tu despertaste em mim um ser mais leve

E eu sei que essencialmente isso se deve

A esse passo inseguro

E ao paraíso no teu olhar



Dá-me lume, dá-me lume

Deixa o teu fogo envolver-me

Até a música acabar

Dá-me lume, não deixes o frio entrar

Faz os teus braços fechar-me as asas

Há tanto tempo a acenar



Se eu fosse compositor

Compunha em teu louvor

Um hino triunfal

Se eu fosse crítico de arte

Havia de declarar-te

Obra-prima à escala mundial

Mas eu não passo dum homem vulgar

Que tem a sorte de saborear

Esse teu passo inseguro

E o paraíso no teu olhar

Esse teu passo inseguro

E o paraíso no teu olhar"


Jorge Palma - 1989

Uma ordem!

Recebi ordem do meu Dono para postar aqui hoje, agora...
Cumpro, nao com palavras minhas, mas de outrem, para pensarmos todos na ligação sentimentos/BDSM!
Porque, digam o que disserem, quem faz BDSM sem sentimentos nem engana o parceiro, engana-se a si próprio porque nao dá nada, apenas se empresta - e disso anda o sexo fácil cheio!
Hoje li do meu Dono que quando se aceita uma submissa é o que tem de bom e de mau que se recebe e a sua função, do Dono, é ter sensibilidade para a moldar a si tornando-a mais sua ao ver e dissecar o seu lado mais negativo. O meu Dono tem razão - quando alguem mostra o seu lado pior, mais escondido, menos agradável, está a dar-se ainda mais e a ficar dependente - e é assim que a equipa resulta e o BDSM acontece...


"...Desespero é o amor que se desgoverna
Orgulho é o amor que enlouquece
Ciúme é o amor que se desvaira
Paixão é o amor que se desiquilibra..."


"O ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente."
Francisco Cândido Xavier

segunda-feira, agosto 27, 2007


Soneto Amoroso

"Dar sempre chama, sem me desfazer:
após sempre chorar, não me acabar;
após tanto correr, não me cansar;
e após sempre viver, jamais morrer;
depois do mal jamais me arrepender;
de tanto engano, não me desenganar;
depois de tanta dor, não me alegrar;
nunca me rir, após tanto sofrer;
em tantos labirintos, não perder-me,
nem após tanto olvido, ter lembrado
- que fim alegre pode prometer-me?
Apenas morto estarei que escarmentado:
já não penso tratar de defender-me,
senão de ser deveras desgraçado."


Francisco de Quevedo (1580/1645)
"Antologia Poética" - tradução: José Bento

quarta-feira, agosto 22, 2007


Eu, submissa, me confesso!

Li atenta e demoradamente um comment deixado em "BDSM Precisa-se!" e fiquei a cogitar.
Agradeço a credibilidade que me dão, mas tenho de continuar a ser honesta - sou aqui exactamente aquilo que sou na vida real: choro quando sofro e rio quando feliz; submeto-me quando tem de ser e insurjo-me se for necessário. Sou submissa porque sou gente, mas gente que se dá por inteiro quando chega a hora... sem limites de espaço, tempo ou credo ou raça ou idade ou ... que se dá.

Há anos que tinha uma ideia formada sobre os Dominadores, que se tem vindo a modificar - hoje já os vejo como gente que chora, sofre e ri quando tem de ser, porque são gente antes de serem Dominadores - mas que Domina quando tem de ser, entregando-se, se possível!

Ser submissa não é igual para todos, nem há um padrão, nem se aprende - apenas se pode ensinar submissos a comportar-se perante a hierarquia do Mestre, mas não a sentir essa hierarquia enraízada inevitavelmente.
Sei que só entende o que escrevo quem já se entregou ao ponto de não saber ficar só e querer morrer todas as noites; eu disse "nao saber ficar só" e não "querer"; tenho vindo a pensar que uma das características dos submissos é não saberem ficar sem os seus guardiãos, sentirem-se perdidos e sem Norte.

Pode não ser uma regra, mas entregar-se em BDSM é muito parecido com apaixonar-se, senao igual, dum modo paralelo, de querer ser e fundir-se no outro. E por aí, também os Dominadores se entregam para poderem exigir segurar a trela o máximo de tempo possível... Há uma simbiose, uma metastase que obriga ambos a serem de ambos - sem apelo nem agravo.

Só se podem aprender os rituais.
Tudo o resto vem no código genético, se não falarmos de quem representa para receber representações - actos de teatro, peças bem elaboradas de tiradas cinematográficas de heróis e heroínas bem maquilhadas; mas, no fim da festa, "ficamos sempre sozinhos com os donos da casa"!

O código genético!
O bicho de sete cabeças que fez das mulheres e dos homens um puzzle que tem de encaixar ou partir; o que diz ao homem que tem de copular para propagar a espécie e à mulher para se deixar ser copulada para ser o meio para o fim; a gota de água que muda tudo porque homem e mulher são gente a dar-se sem opção.

No BDSM, acrescenta-se uma alinea ao código genético: a entrega tem de ser total para o ser ser totalizado! Ou seja, só existo se o outro me faz existir! Um sem o outro não existem!
Entao ser submisso é apresentar na bandeja da hierarquia a dádiva do seu ser, para que o Dominante recolha o fruto do seu cultivo e o transforme, o molde a seu bel-prazer...

E para quem é inevitável dar-se, nada o faz brilhar mais ou ser mais resplandecente - nem quando chora sob o silvo do látego, quando uiva com mamilos esmagados ou sente na cabeça a mão que afaga o bichinho indefeso...

Dar-se é o que distingue um submisso, não é dar!

Qualquer um dá e qualquer um bate; mas nem todos são submissos e nem todos Dominam...
Se quem anda no Reino Encantado do BDSM não entende isto, não é nem submisso nem Dominador - apenas gosta de jogos apimentados e de máscaras por fora.

É que a alma não se consegue esconder se se fôr verdadeiramente submisso ou Dominador.
Aparece no riso, nas lágrimas e no bater do coração ou, como em "O Princepezinho" de Saint-Exupéry - "se vieres às quatro, às tres já começo a ser feliz!"

Agradeço com todo o meu ser, todos os poros e todas as fibras que latejam sob o braço do Poder, a quem me faz brilhar e sorrir na espera... o resto é tudo um monte de folhas secas... murchas...




"(...)
É por isso que odeio os espelhos que mostram o meu verdadeiro rosto. Quando estou só, é com frequência que me deixo cair no vazio. Tenho de ter cuidado e ver onde ponhos os pés, não vá tropeçar na orla do mundo e cair no vazio. Tenho de bater com a cabeça nas paredes para poder voltar ao meu próprio corpo."

(...)
Deixa-me fazer um balanço do que se passou hoje. Em termos gerais até foi um bom dia. A gota que se forma logo pela manhã mo telhado da alma é redonda e tem muitas cores. A manhã foi boa. Passei a tarde a andar...."

(...)
"O meu maior desejo sempre foi o de aumentar a noite para a conseguir encher de sonhos."


"As Ondas" - Virginia Woolf (1931)

terça-feira, agosto 21, 2007


A Ilha


"Fiz-me ao mar com lua cheia
A esse mar de ruas e cafés
Com vagas de olhos a rolar
Que nem me viam no convés
Tão cegas no seu vogar
E assim fui na monção
Perdido na imensidão
Deparei com uma ilha
Uma pequena maravilha
Meio submersa
Resistindo à toada
Deu-me dois dedos de conversa
Já cheia de andar calada
Tinha um olhar acanhado
E uma blusa azul-grená
Com o botão desapertado
E por dentro tão ousado
Um peito sem soutien
Ancoramos num rochedo
Sacudimos o sal e o medo
Falámos de música e cinema
Lia fernando pessoa
E às vezes também fazia um poema
E no cabelo vi-lhe conchas
E na boca uma pérola a brilhar
Despiu o olhar de defesa
Pôs-me o mapa sobre a mesa
Deu-me conta dessas ilhas
Arquipélagos ao luar
Com os areais estendidos
Contra a cegueira do mar
Esperando veleiros perdidos..."

Carlos Tê/Rui Veloso

Não esperava nada, mas ancorei - que os veleiros perdidos passem ao largo enquanto eu faço um poema...


sexta-feira, agosto 17, 2007

... stars...

Os corpos que se entrechocam como gotas de água
fundem-se
fazem sons
deslizam em silencio às vezes
gemem outras
contorcem-se e têm medo
presos pelo cordão umbilical
olhos
o beijo...

Ah, o beijo
ou a carícia terna das virgens
o látego nas costas
mas o vergão no coração
as mãos
as mamas
as mãos nas mamas!

Duas lâminas
aguçadas
afiadas
a raspar a superficie e a penetrar na carne
macia
mas rasgada
por dedos e unhas mal roídas de propósito
para que doa
para que valha a pena
para que se encontrem na mesma dor!

União - dois!
Pele...
Pés que adormecem juntos na mesma almofada...
Sonham o mesmo acordar.

A pele.
Apenas a pele...

BDSM PRECISA-SE!

Recentemente um Dominador disse-me:
"- Um Dominador pode ter interesse em ti, mas tens de te pôr a jeito. É assim que as coisas se passam!"
Tenho andado a ruminar essa ideia, porque faz sentido.
O pormo-nos "a jeito", nós, submissas e escravas, não é mais que sabermos que está na hora de nos entregarmos, será isso? Como quando nos vem a primeira menstruação e sabemos que jamais nada vai ser como antes...
Quando uma submissa se "põe a jeito" nao significa dar as costas, mas antes enfrentar que alguém a quer para o servir e agradar; para ser dele porque ele a quer, e ela... "se pôs a jeito"...
Já me pus de quatro várias vezes a enfrentar o Futuro, o que esperavam de mim - nem sempre valeu a pena, mas a verdade é que se eu não me pusesse em posição de ser adestrada, não tinha sabido nunca se o seria ou não...
Assim, "pôr-me a jeito" significa querer e saber que é apenas isso que importa, que estou pronta para ser aceite, que sei que chegou a hora, que é aquele o ponto de não-retorno!
Seria disso que o meu amigo Dominador falava...?
Julgo ter a certeza que sim!
Claro que não deixa de haver medos e receios e traumas e bloqueios que nem sempre nos deixam "por a jeito" na altura certa mas, mais tarde ou mais cedo, quem tem de se entregar, acaba por o fazer!
Mas acredito que os mesmos medos e receios e traumas e bloqueios possam também estar do outro lado - o Dominador espera que nos punhamos a jeito, mas ele é que tem de ter a certeza de o querer e dar o primeiro passo - quanta responsabilidade...
Confesso que ando a tentar fazer as pazes com os Doms em geral, porque as minhas experiências deixaram-me o mesmo travo da água tónica - um amargo-doce de que nem sempre se aprende a gostar... Reconcilio-me com os meus Dominadores, porque não há outro modo de uma submissa estar em paz consigo própria. BDSM é trabalho de equipa e só nomes e titulos dependendo de causa/efeito, acção/reacção...
Sou uma submissa que me dizem "mais goreana que os goreanos", mais freudiana que os freudianos e mais teimosa que uma mula, mas até para teimar são precisos dois....

BDSM precisa-se!
Porque "saudade é resto de amor que não deu certo!"
E saudade é número ímpar!

terça-feira, agosto 14, 2007


"Há pessoas que não têm nome e há outras que não precisam de nome.
Há gente que sonha e não vive e outra espécie de gente que vive para sonhar; também há gente que não se enquadra em nenhuma dessas categorias e a quem chamam inadaptados.
De vez em quando, muito raramente, há gente que procura gente com toda a força do verbo querer, e há outro género de gente que quer ser procurada. Os que não fazem nem sofrem uma das duas coisas, são os que morrem em vida e rastejam até ao fim, tapados por uma capa de muitas cores e nomes…
E ainda mais raramente, uns e outros encontram-se e a Terra gira como no romance de Hemingway, e é o prazer supremo, ou o Nirvana, ou qualquer outra porcaria que lhe queiram chamar. E entre nomes e definições, a verdade é que o Mundo continua a ser Mundo e as pessoas, pessoas; a verdade é que uns continuam a procurar e outros a ser procurados; a verdade é que alguns precisam de saber…"

"A Maçã de Eva"

segunda-feira, agosto 13, 2007

LINHA DE EMERGÊNCIA BDSM

"Em Setembro de 2000, na Alemanha, a Linha de Emergência BDSM Rhein-Ruhr é criada.
Os grupos-alvo são pessoas que precisam de aconselhamento e soluções na área do BDSM. Por exemplo: "sessões" que correm mal, limites ultrapassados, abusos, violações, ameaças, extorsão ou chantagem.
A Linha de Emergência BDSM tem a sua origem em SMart Rhein-Ruhr e mantém-se em contacto com polícias, médicos, advogados e psicólogos a quem possam passar tais situações para aconselhamento."

sexta-feira, agosto 10, 2007

CONFISSÃO

Acabei de ver mais um episódio de "O Sexo e a Cidade"...
É exactamente como se diz lá - Homens e Mulheres não combinam!
Somos tão diferentes que as possibilidades de "encaixe" são remotas e acabamos a sentir-nos trapos - uns e outros.
Fui feliz nas últimas três semanas e senti algo que pensava jamais vir a experenciar - um cocktail de BDSM com baunilha e uma pitada de "teenager inconciente".
Foi fantástico, sublime, e fez-me tão contente que voltei a parecer uma colegial enamorada - não por ele, mas pelo que me fez sentir. Não me lembrava de rir tanto, nem de beijar tanto, nem de me submeter com tanta vontade há muito tempo. O meu Dom levou-me pela mão ao País das Fadas e senti-me de facto a Alice, porque quis acreditar e porque me deixei levar - um prémio por tanto lado escuro onde passei antes dele...
Mas depois, quando ele decidiu que não estava feliz comigo (sim, os Homens também se deixam iludir) nem se despediu nem pediu desculpas e foi para casa a correr, porque eram seis da tarde e tinha o seu "own private" País das Maravilhas à espera.
Deixei-o ir. Eu fiquei.
- Depois eu ligo.
- Não me parece boa ideia!
E é assim que acontece o Sexo e o BDSM na Cidade...

sábado, agosto 04, 2007


...FOOT FETISH & SAPATOS...

MORREU UM DOS DEUSES MAIORES

Ingmar Bergman - 1918/2007

Uma carreira de mais de 60 anos dedicada à Sétima Arte, um dos maiores cineastas do Mundo, o sueco Ernst Ingmar Bergman, 89 anos, um dia disse ter "imenso medo da morte" deu, no dia 30 de julho, o único passo que lhe faltava para atingir a Imortalidade.

O realizador que procurou entreter e divertir, conseguiu, além disso, levar-nos a colocar eternas questões existenciais, como a mortalidade, a solidão e a fé.

Filho de um pastor luterano, teve uma criação autoritária, baseada em conceitos relacionados com o pecado, confissão, castigo, perdão e indulgência. Bergman vivenciou sentimentos como vergonha e humilhação, mais tarde explorados nos seus filmes, sobretudo em "Fanny e Alexander", o mais autobiográfico da sua carreira.

Poeta dono de uma câmera, usou cenas longas em preto e branco para nos apresentar histórias que mais afligem do que entretêm. Explorou temas densos, como em "O Sétimo Selo" - uma Europa ambientada na Idade Média, onde comentou a condição humana e seu medo da morte, uma das suas angústias.
Ernst Ingmar Bergman deixa ao mundo o legado de uma obra maravilhosa.

Filmografia:
2003 - Saraband
2000 - Bildmakarna
1997 - Larmar och gör sig till
1995 - Sista skriket
1993 - Backanterna
1992 - Markisinnan de Sade
1986 - Documentário: Fanny and Alexander
1984 - Depois do ensaio
1983 - Karins ansikte
1982 - Fanny e Alexandre
1980 - Da vida das marionetes
1979 - Farödokument 1979
1978 - Sonata de outono
1977 - O ovo da serpente
1976 - Face a face
1974 - A flauta mágica
1973 - Cenas de um casamento
1972 - Gritos e sussurros
1971 - A hora do amor
1969 - Farödokument
1969 - O rito
1969 - A paixão de Ana
1968 - Vergonha
1968 - A hora do lobo
1967 - Stimulantia
1966 - Quando duas mulheres pecam
1964 - Para não falar de todas essas mulheres
1963 - O silêncio
1962 - Luz de inverno
1961 - Através de um espelho
1960 - O olho do diabo
1959 - A fonte da donzela
1958 - O rosto
1957 - No limiar da vida
1957 - Morangos silvestres
1956 - O sétimo selo
1955 - Sorrisos de uma noite de amor
1955 - Sonhos de mulheres
1954 - Uma lição de amor
1953 - Noites de circo
1952 - Mônica e o desejo
1952 - Quando as mulheres esperam
1951 - Juventude, divino tesouro
1950 - Isto não aconteceria aqui
1949 - Rumo à Alemanha
1949 - Sede de paixões
1949 - Prisão
1948 - Porto
1948 - Música na noite
1947 - Um barco para a Índia
1946 - Chove em nosso amor
1945 - Crise


Prêmios

* Recebeu 3 nomeações para o Óscar, na categoria de Melhor Realizador, por "Gritos e Sussurros" (1972), "Face a Face" (1976) e "Fanny e Alexander" (1982).

* Recebeu 5 indicações ao Oscar, na categoria de Melhor Argumento Original, por "Morangos Silvestres" (1957), "Através de um Espelho" (1961), "Gritos e Sussurros" (1972), "Sonata de Outono" (1978) e "Fanny e Alexander" (1982).

* Recebeu uma indicação ao Óscar na categoria de Melhor Filme, por "Gritos e Sussurros" (1972).

* Ganhou, em 1971, o Prêmio Irving G. Thalberg, concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

* Recebeu uma indicação ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Realizador, por "Fanny e Alexander" (1982).

* Recebeu 3 indicações ao César, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "A Flauta Mágica" (1974), "Sonata de Outono" (1978) e "Fanny e Alexander" (1982). Venceu em 1982.

* Recebeu uma indicação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme, por "O Rosto" (1958).

* Recebeu uma indicação ao BAFTA, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, por "Fanny e Alexander" (1982).

* Ganhou o Prêmio do Júri, no Festival de Cannes, por "O Sétimo Selo" (1957).

* Ganhou o prêmio de Melhor Diretor, no Festival de Cannes, por "No Limiar da Vida" (1957).

* Ganhou o Prêmio Especial de Melhor Humor Poético, no Festival de Cannes, por "Sorrisos de uma Noite de Amor" (1955).

* Ganhou uma Menção Especial, no Festival de Cannes, por "A Fonte da Donzela" (1959).

* Ganhou, em 1997, a Palma das Palmas, concedida pelos organizadores do Festival de Cannes.

* Ganhou, em 1998, o Prêmio Ecumênico do Júri, concedido pelo Festival de Cannes em homenagem à sua carreira no cinema.

* Ganhou 2 vezes o Leão de Ouro, no Festival de Veneza, por "Música na Noite" (1948) e "O Rosto" (1958).

* Ganhou o Prêmio Especial do Júri, no Festival de Veneza, por "O Rosto" (1958).

* Ganhou o Prêmio FIPRESCI, no Festival de Veneza, por "Fanny e Alexander" (1982).

* Ganhou, em 1971, um Leão de Ouro em homenagem à sua carreira no cinema.

* Ganhou o Urso de Ouro, no Festival de Berlim, por "Morangos Silvestres" (1957).

* Ganhou o Prêmio OCIC, no Festival de Berlim, por "Através de um Espelho" (1961).

* Ganhou 4 vezes o Prêmio Bodil de Melhor Filme Europeu, por "Sorrisos de uma Noite de Amor" (1955), "Morangos Silvestres" (1957), "Gritos e Sussurros" (1972) e "Sonata de Outono" (1978).


Adaptado de texto original de {amar nadhirah}_*MA*
in http://fio-de-prata.blogspot.com/