quinta-feira, novembro 29, 2007



Ontem saí com amigos, também conhecidos no meio BDSM.
Ela perguntou-me muitas coisas...
Porque era submissa, porque gostava de BDSM, porque me achava submissa, o que era BDSM, o que era ser submissa, etc.

Respondi basicamente que era submissa porque precisava de que tomassem conta de mim, dando-me; ou seja, eu dava-me e tomavam conta de mim e vice-versa.
E ela perguntou como se fazia isso e onde entrava o masoquismo... respondi que o SM era para mim um complemento da D/s, tal como o sexo, e não um objectivo.
O objectivo era planar, flutuar, ser livre na cabeça, dando o corpo - o que pode parecer paradoxal, mas não é; pensem em yoga, em meditação, em zen...

Acabei por dizer: "O meu Dono toma conta de mim e eu tomo conta dele!"

E era aqui que queria chegar...
Além dos jogos de entrega e dádiva, de poder, de supremacia intelectual ou não, o que realmente acontece (ou deveria acontecer no BDSM) suponho que é o tal "tomar conta" um do outro, antecipando, cumprindo e dando.
Eu adoro tomar conta do meu Dono - das suas refeições, da sua roupa, dos seus horarios, das suas tarefas inadiáveis, do timing para os remédios, do seu banho, do seu conforto e qualidade de vida, enfim... E ele diz adorar ser "tomado conta" - esta á parte dos mimos na D/s...

SM e sexo são complementos, porque o Dono pode e... a submissa deixa.
Sim, porque também disse à minha amiga que só é Dominado quem se deixa Dominar - logo, é o sub quem deixa as coisas acontecerem, o Dom usufrui então, de braços abertos pelo caminho escancarado.
Afinal parece simples - um quer, outro deixa e tudo acontece!
Com ou sem Sm, com ou sem sexo, com ou sem Bondage, mas sempre com Dominação/submissao e... consensualidade!

Tenho de ir - vou tomar conta do meu Dono... está adoentado!

quarta-feira, novembro 28, 2007

"Bem, nem sei como começar!

Hoje fui nomeada pela Ana G, do Blog Depois do Trauma, para o Prémio “Diz que até não é um mau blog”. Imediatamente me lembrei, que há algumas décadas (Abril, mais precisamente), Cuscavel, do Blog Cusquices de Gajas, me galardoou com um "Thinking Blogger Award", que eu não tinha ainda recebido devidamente e re-atribuido.

Provada a minha total incompetência, tento então redimir-me desta profunda incapacidade, reinventado um novo Prémio da fusão de ambos. Chamar-lhe-ei "Prazeres (In)adiados".

E as regras são:
-As nomeações que se quiser, sem limite definido.
-O tempo que se precisar para agradecer as nomeações.
-O tempo que se precisar para nomear quem se quiser.
-Não nomear, se não apetecer.
-Ter muito prazer, seja ele de que tipo for.

Muito obrigada às autoras que me nomearam. Em qualquer um dos Blogs continuo a aprender/saber coisas de valor.

E agora as minhas escolhas para os "Prazeres (In)adiados":
Womenage a Trois
Perfect Sonnet
Eyes on the Pride
FishSpeaker
Renas E Veados
Chez Maria
A Ilha que Nunca Existiu
Miss Libido no País das Maravilhas
All My Independent Women
Uma certa enciclopédia Chinesa
Uma foto por dia

e também... claro...

Depois do Trauma
Cusquices de gajas"

in www.sexualidadefeminina.blogspot.com 27/11/2007

Fundamento da Verdade

"Será que o homem é tão idiota, tão ingênuo e dependente de seus hábitos, tão fundamentalmente irracional, tão propenso a acreditar em qualquer coisa que lhe é ensinado, por absurda que seja, que ele não possa entender que a tortura não pode ser a verdade. A verdade não pode, com toda certeza, fundamentar-se na dor, no sofrimento e na frustração, mas sim, na felicidade e na alegria."

(Rogue of Gor)

segunda-feira, novembro 26, 2007

QUANDO HÁ DE FACTO UMA RELAÇÃO BDSM 24/7?

Mantenho com o meu Dono uma relação de BDSM Dono/escrava há já três meses.
Vivemos um contacto presencial em média quinzenal, de três dias, não tão curto por vontade própria mas por logística – a distância não ajuda…
No entanto, todos os dias nos vemos na Webcam e falamos horas ao telefone e trocamos e-mails; recebo ordens e cumpro tarefas sem hesitar e, basicamente, estamos juntos durante todo o dia, embora á distância.
O meu Dono indigna-se quando me atrevi a chamar-lhe relação virtual; tenho pensado nisso e ele tem razão, eu não…
Isto porque, de cada vez que estamos fisicamente juntos, temos todas as bases e alicerces enterrados fundo quer nos permitem "cortar caminho" e prosseguir sem delongas na nossa relação de entrega mútua. De cada vez que o meu Dono parte, fá-lo para voltar; de cada vez que o meu Dono chega, chega para voltar a chegar! E concluímos sempre que nos fazemos falta mútua e que há saudades, mas que o virtual (comunicação basicamente com laivos aqui e ali de D/s) é a ponte que nos mantém mais unidos do que uma relação presencial 24/7, pois não acusa o desgaste de uma presença constante e mais exigente.
Nunca tinha pensado nisso assim – causa-me aversão um 24/7 mais virtual que real, já vivi um 24/7 físico e sei que este meio termo em que nunca deixo de ser escrava do meu Dono, nem ele deixa de ser Dono da sua escrava, nos dá um equilíbrio talvez mais conseguido que muitos verdadeiros relacionamentos 24/7 supostamente perfeitos.
Qualquer relação sofre períodos de desgaste e nós não somos excepção – mas mais pela raiva na ausência do que pelo excesso de presença.
Será a nossa uma relação 24/7 apesar de não o ser presencialmente?



"Não me parece que caiba na definição de 24/7, e sim pró-24/7, isto porque devido à logistica que nos obriga a estarmos afastados presencialmente durante tanto tempo assim o determina, mas apenas por isso - sendo o telefone, mails, webcam, formas, embora fracas, de substituir o que não é possível de outra maneira: estarmos tão próximos quanto possível.
Sim, indignei-me por teres afirmado que era uma relação mais virtual que real, pois não o é como tu própria o dizes: separa-a o fundamento: na relação virtual só existe virtualidade; se houver contacto presencial não é esse o fim, mas sim uma consequência, ou acidente, no percurso de uma relação que se destina a acontecer em ambiência virtual, sem contacto. A maior parte das vezes esse tipo de relação não passa mesmo disso.
Connosco é ao contrário, embora de facto se passe muito tempo a comunicar através da internet, ou por outro meio de contacto não fisico; a verdade é que não é nisso que se baseia a nossa relação, e sim nos momentos, sempre poucos, em que estamos juntos, ansiando, quando não estamos, pelo próximo momento em que estejamos - essa é a essência da nossa relação.
Gosto de comparar a imagem do cavaleiro que parte para as Cruzadas e deixa a mulher em casa, de cinto de castidade posto ( ;-) à espera que ele volte, ou as imagens, já do nosso tempo, do soldado que vai para a guerra colonial e deixa a noiva em casa, e se correspondem por carta; ou até do emigrante que deixa a noiva na aldeia, ou do pescador que se faz ao mar e a mulher espera ansiosamente na praia...

Pode ser que dê vontade de rir, mas a comparação é por demasiado semelhante para ser risível durante muito tempo.
Eu sou profundamente português, e ainda bem - não preciso de ir a culturas anglo-saxónicas, ou a filosofias tiradas de romances de ficção para encontrar um padrão e uma forma de ser Dominador e Dono de uma escrava.
Olho o passado do meu povo e ele está demasiado pejado de exemplos de D/s para que impunemente passe ao lado a riqueza histórica do D/s em Portugal.
Vejo os velhos árabes e os seus costumes, os reinos da Idade Média, e lembro o "direito de pernada" dos senhores feudais, que lhes permitia posuir qualquer mulher no seu feudo, sempre e quando lhes apetecesse; revejo a História por aí fora, e revisito o século passado, em que fui criado e educado e na cultura de dominação e submissão, do papel do homem e da mulher...
Se me pedissem que me definisse quanto à minha filosofia de BDSM, sou naturalista e profundamente luso, pois não me posso dissociar das minhas raízes culturais, nem do facto de que acredito que D/s não é um fenómeno que se aprenda e sim que nasce na natureza de cada um.
Introduza-se no D/s componentes de sadio, lúcido e consensual e temos BDSM."


MestreDeAviz

"Não vemos as coisas como são, vemos as coisas como somos!"
Anais Nin

segunda-feira, novembro 19, 2007


CONVITE JANTAR NATAL PROJECTO DOMINIUM

Na tradição do ano passado, segue convite para o Jantar de Natal do Projecto Dominium, no próximo dia 15 Dezembro, no Porto/Carvalhos...

Mais detalhes serão incluídos em www.dominiumonline.com/forum e receberão novo e-mail mas, para abrir o apetite, aqui ficam as "entradas"...

Jantar e troca de prendas no Restaurante Lingerie/Carvalhos http://www.thelingerierestaurant.com/

Preço de grupo a combinar, consoante o número de convivas Dominium!

Após a ceia, muitas surpresas num Clube de Swing próximo do Restaurante, desde o BDSM ao Fetichismo, Exposição temática inspirada nos sub-fóruns Dominium Tvs e LGBTs - etc...


Mas estes pormenores serão todos mais concretos no próximo e-mail e post no Forum Dominium...
Faça a sua pré-inscrição por PM para bondarina ou por e-mail para evanoeden@gmail.com

Fizemos um jantar memorável o ano passado e este tem ainda mais bons motivos para ser um bom momento de convívio, conhecimento pessoal e experienciar sensações especiais relativos às culturas e comunidades alternativas!

Juntem-se à festa!

OBRIGADA!


quinta-feira, novembro 15, 2007


O Swing em Portugal!!!

Grande achado no Forum Dominium (linkado aqui ao fundo da página), com a génese do Swing em Portugal. Quem não sabia, informe-se aqui...
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Quem souber mais, acrescente em comment, por favor!
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Obrigada!

REPORTAGEM "Focus" OUTUBRO 2007















































O MUNDO AO CONTRÁRIO

Ah, o BDSM...
A relação de Poder que nos dá a adrenalina única de ser e estar exclusivamente para quem nos toma...
O meu Dono está a chegar e antecipo a espera com a ansiedade de uma pequenina Alice a olhar um pequenino espelho, num pequenino mundo.
Preparo a casa e a cama e a alma - limpo tudo, esvazio cinzeiros e tristezas, sacudo tapetes e desgostos, lavo cortinas e os olhos para que brilhem ainda mais. Ponho lençóis frescos e lavanda na dobra e nas almofadas e perfumo ainda o quarto com o cheiro da chegada - felicidade.
Tomo banhos e ponho cremes e aparo o cabelo e rapo os pelos e corto as unhas e tonifico a pele; disfarço as rugas e limo as unhas e massajo as mamas com cuidado, em circulos, aperto os mamilos até rosarem e encolho a barriga para nao ficar flácida.
O meu Dono está a chegar e eu quero-me como ele me quer, pronta por dentro e por fora.
Esvazio a mente, elevo-a a Himalaias com neve a olhar o mar em passeios curtos porque não há tempo a perder. Espreguiço-me, arregaço as mangas e enfrento o sol para me dar a energia para o servir como ele merece e sem eu falhar.
Nem sempre é assim - já falhei (no meu conceito), mas ele embala-me no colo e chama-me "bichinha" e o Mundo de Hemingway pára e os sinos não dobram na torre da Igreja, porque estou salva.
O meu Dono está a chegar para colher o que semeia na ausência, as sementes que me dá todos os dias a plantar nos meus olhos e ouvidos e na minha cabeça; a imaginação que ele vai tornar realidade. Promete e cumpre. É o meu Dono!
E está a chegar...

quarta-feira, novembro 14, 2007

A investigadora Ana Carvalheira (psicóloga clínica e terapeuta sexual) tem online um estudo sobre sexualidade feminina em:

http://sexualidadefeminina.kazulo.com/


As mulheres que queiram participar, são bem-vindas.
É anónimo e leva apenas alguns minutos.

Vamos conhecermo-nos melhor....

terça-feira, novembro 13, 2007



O homem sob a mulher...





Corpos em uníssono, mas...





Poderes...

Onde andam as Dommes portuguesas?

"Dominante, Dom, Domme , Domina ou Dominatrix - A pessoa a quem é dado o controlo num troca consensual de poder.
Domme, Domina ou Dominatrix refere-se a mulheres..."
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in "Screw The Roses, Send Me the Thorns"
Philip Miller e Molly Devon
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Na verdade, que é feito das Dommes portuguesas?
Tenho alguns amigos, submissos no masculino portanto, desesperados atrás de Dommes, mas parece que não as há em Portugal.
Ou seja, pelo que julgo saber há 3 ou 4 já com nome no meio BDSM e escravo fixo há anos e depois umas arrivistas que a meio das sessões pedem para ser Dominadas e... claro e inevitavelmente, as Dommes Profissionais.
Qual o motivo porque as Dommes portuguesas não se assumem "publicamente" (leia-se, no meio BDSM)....?
Significará que a maioria das mulheres portuguesas na descoberta do BDSM são submissas? Portugal é um país de submissas? Ou há vergonha das mulheres em dar a cara no controle dos seus servos?
Alguém que me explique o mistério, porque não consigo entender.
Na Europa em geral, há países onde até há mais Dommes que Doms em proporçao, a exporem-se, tipo Espanha ou França...
Qual o fenómeno aqui?
Histórico, cultural, social, humano?
Gostava mesmo de saber porque as mulheres Dominadoras não saiem tão facilmente do armário, neste jardim à beira mar plantado...

segunda-feira, novembro 12, 2007



Descubra quem é e qual o seu filme...


"Moulin Rouge" - Nicole Kidman e Ewan McGregor
A sua vida é um musical? Cheia de glamour, música e muita diversão? Hummm, isso parece bom!
Moulin Rouge - Amor em Vermelho é um romance rasgado, estrelado pela deslumbrante Nicole Kidman, que se passa no principal cabaré de Paris nos anos 1900. Tudo gira em torno de um grande salão cheio de brilho, purpurina, espetáculos, mulheres sedutoras, bebida e comida.
A vida nesta história parece bastante animada e feliz. Mas, pode acontecer um revés em tudo isso! No mundo de Moulin Rouge nem todos podem se apaixonar. E os que se apaixonam pela pessoa errada, sofrem conseqüências trágicas!
O mais bonito desta história é que mesmo com todas as dificuldades, os personagens continuam acreditando no amor. As armas usadas nessa briga são a arte, a dança, a música e a criatividade! Para cada situação uma canção diferente, para cada canção uma dança e para cada dança um figurino.
"Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa"
*

SophiaMBA
A Dor


Love Hurts


"Love hurts, Love scars, Love wounds' and mars
Any heart not tough or strong enough
To take a lot of pain, take a lot of pain
Love is like a cloud, it holds a lot of rain
Love hurts, Ooo-oo Love hurts
I'm young, I know, But even so
I know a thing or two - I learned from you
I really learned a lot, really learned a lot
Love is like a flame
It burns you when it's hot
Love hurts, Ooo-oo Love hurts
Some fools think of happiness, blissfulness, togetherness
Some fools fool themselves, I guess
They're not foolin' me
I know it isn't true I know it isn't true
Love is just a lie made to make you blue
Love hurts, Ooo-oo Love hurts
I know it isn't true I know it isn't true
Love is just a lie made to make you blue
Love hurts, Ooo-oo Love hurts
Ooo-oo, Love hurts Ooo-oo"
by Nazareth

domingo, novembro 11, 2007


A Lei do Karma

A Lei do Karma dita que o que dermos na Vida, retorna para nós - seja o Bem ou o Mal...
Daí que quem for inatamente bom e praticar boas acções espera recompensa pelo menos em proporção directa.
Nem sempre é assim; há partidas na Vida que nos fazem achar que somos constantemente castigados pelo que nao merecemos e parece que o Mundo acaba ali, na borda do desespero, angústia, tristeza.
Tenho mais de 40 anos e sei por experiência que o ser humano, o Homem, adapta-se a tudo, mas não significa que não sofra para chegar aquele momento em que pensa ou/e diz "hoje sou feliz!"...
Mas também acredito que o que merecemos vem devolvido, mais tarde ou mais cedo, mesmo quando desacreditamos de tudo a certo momento da existência...

Tenho dado tudo o que posso e tenho para dar ao meu Dono e vale a pena ve-lo emocionado, feliz, realizado - mas a querer sempre mais, outra caraterística do ser humano.
Também quero sempre mais - ver o meu Dono mais feliz, mais realizado, mais preenchido e ajuda-lo na sua plenitude de Dono e pessoa.
E temos conseguido.
Mesmo com escolhos no caminho.
Apesar de obstáculos a dificultar a jornada...
Todos os dias agradeço e reconheço a força do meu Dono e só lamento não poder fazer mais.
Muito mais!

quinta-feira, novembro 08, 2007

O BEIJO

"A decisão de dar o primeiro beijo é a mais importante em
qualquer história de amor.

Altera muito mais a relação entre as duas pessoas do que a
própria entrega final, porque esse beijo já implica essa entrega.

..............................................


Os beijos
são como grãos de ouro ou prata que se encontram no chão, sem nenhum valor em si
mesmos, mas preciosos por indicarem que há uma mina ali
perto..."


terça-feira, novembro 06, 2007


"A grande tolice da Humanidade foi fazer do amor uma ideia.
O amor é um instinto.
Dar-lhe cérebro é entristecê-lo."


Não há tristeza na partida, só saudades, e fica o amarelado de Outono nos olhos e nas nuvens.
À espera do regresso e de novo equilíbrio... de mais alegria na união das almas...


Uma semana com o Dono...

Ausentei-me daqui uns dias porque o meu Dono esteve comigo uma semana...
E para os menos conhecedores das lides do BDSM, passou imediatamente a ideia de SM 24/7 e muitas marcas e muito hard sex e muito tudo, como se vê nos filmes.
Não vou contar aqui a minha vida privada ao pormenor, mas gostava de partilhar a ideia de que não há dois Dominadores/Donos iguais nem duas submissas/escravas iguais; donde, não há duas "cenas" BDSM iguais.
As preferências de uns não são as de outros e cada um constrói o seu universo BDSM dentro do Mundo e do quotidiano como pode e quer...
Vi pores do sol com o meu Dono, demos passeios e conversamos imenso, boas refeições e muito riso; mas também BDSM puro e duro, com lágrimas e marcas e entrega e dádiva e cobrança. O segredo das saudades no fim? O equilíbrio. Como soe dizer-se neste meio "se um não quer, dois não fazem!" - para ser consensual, senão é violência gratuita.
Não acrditem em tudo o que leêm e veêm nos filmes e dos parceiros - operações de estética para vender filmes nems empre correspondem à realidade e é dificil adaptar hard BDSM num meio organizado e estruturalmente social, onde todos interagem...
Cada um vive e faz o BDSM como pode e quer, não como vê nos filmes ou fantasia ser possível; talvez seja essa maturidade em distinguir o real do imaginário, o possível do impossível, que é chamado equilíbrio!
Eu e o meu Dono vivemos uma semana equilibrada e gostamos de sentir e experienciar juntos coisas simples e outras menos simples, coisas gratuitas e outras "arrancadas a ferros" - mas num trabalho de equipa de sintonia e paralelismo.
Eu e o meu Dono conseguimos ser um apenas enquanto nos damos e recebemos dentro e fora do BDSM, porque só assim resulta - uma fusão da alma para permitir a abrangência do corpo.
Tudo o resto são tretas inventadas para as pessoas se sentirem melhor na frustração...
Eu e o meu Dono fomos gente em consonancia uma semana, por dentro e por fora, mas gente que também pratica BDSM e não tem medo de se dizer feliz... com ou sem BDSM.
Um complemento e não uma causa!
Eu e o meu Dono, demos passeios na praia, fizemos refeições especiais e vimos belos pores-do-sol!
Gente feliz... e que também pratica BDSM!

segunda-feira, novembro 05, 2007


Fetichismo Sexual

Fetichismo sexual
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


"No passado, o termo Fetichismo era utilizado apenas na antropologia para desiginar comportamentos superticiosos muito comuns em tribos Africanas. Temos como exemplo o uso de objetos inanimados como fetiches, instrumentos de feitiçaria e amuletos. Contudo, em sexologia e psiquiatria, fetichismo tem um sentido mais restrito, pois, segundo os sexólogos, seria a excitabilidade patológica em relação a partes do corpo ou a artefatos, bem como a tendência a torná-los os objetos principais de seu impulso sexual. Alguns sexólogos utilizam dois termos para designar as formas de fetichismo: PARCIALISMO (o objeto de interesse é alguma parte do corpo do parceiro) e FETICHISMO SEXUAL propriamente dito (o interesse é dirigido para substâncias, artefatos ou objetos naturais inanimados). Convém lembrar que esse é um comportamento exclusivamente masculino, porém podemos encontrá-lo em algumas mulheres. Alguns sexólogos chegam a arfimar que existe um fetichismo à algumas características do objeto sexual. Dessa forma, haveria fetichismo por amputação, deformação, mutilação e por pessoas portadoras de síndrome de Down. Não existe explicações para as causas do fetichismo, porém, alguns psicanalistas dizem que, na fase em que o homem é acometido por temores de castração (ao descobrir que existem seres humanos sem pênis, isto é, as meninas e mulheres em geral), passa a ver em certas peças de indumentárias femininas ou em outro objetos o pênis feminino perdido. Mesmo depois que aprende a reconhecer a realidade genital das mulheres, inconcientemente o fetichista continua à identificar o fetiche com a sexualidade feminina e a dirigir a ele seu impulso sexual. Um segunda teoria diz que o fetichismo ocorre por termos de condicionamento, isto é, o indivíduo se torna um fetichista após a experiência sexual intensamente associada, mais de uma vez, a determinado objeto ou a partes do corpo. Ainda convém lembrar, que uma terceira teoria explica que o fetiche assume significado sexual por imprinting, processo pelo qual o objeto imediato de satisfação de um impulso em suas primeiras manifestações é gravado na memória como "objeto natural" desse impulso. Contudo, convém lembrar que como diversas áreas obscuras da sexualidade humana, também o fetichismo requer muito mais pesquisas para ser compreendido. Dessa forma, entendemos que nenhuma dessas teorias ainda é capaz de explicar a causa do fetichismo no sexo masculino."

in http://pt.wikipedia.org/wiki/Fetichismo_sexual