segunda-feira, dezembro 31, 2012


VOTOS DE QUE TENHAM TUDO AQUILO A QUE TÊM DIREITO! É TEMPO DE PERDER O MEDO E ARRISCAR! OUSEM! SEJAM KINKYS SFF....


















São os meus votos...  bondarina

terça-feira, julho 24, 2012

DIA INTERNACIONAL DO BDSM




"A sigla BDSM

Na década de 90 pensou-se na sigla acima, como a junção dos termos: Bondage (escravidão, imobilização) & Disciplina, Dominação & Submissão, Sadismo & Masoquismo. Seria uma expressão mais abrangente e que permitiria distinguir os mais lights dos mais hards. Daí os que não gostavam de práticas mais violentas se intitulavam D/s (Dominação e Submissão) em contraposição aos mais “violentos”, os sadomasoquistas; o que na verdade não faz sentido algum, pois a violência não é inerente a apenas um dos grupos, mas a todos; assim, uma relação D/s pode ser mais violenta do que uma relação SM, conforme veremos adiante.

Na prática, não existem relações totalmente D/s ou somente S&M ou só B/D, haverá sempre, mesmo que mínimo, um ingrediente de um dos outros grupos.
Sem embargos, didaticamente, podemos estudar de forma separada esses três grupos."

(continua em
http://pt.wikipedia.org/wiki/BDSM)



terça-feira, julho 17, 2012

bondarina vs bondarina VI



BONDA - escrito em cera por Cruela
sobre knife play de Necrosavant

6) O que mais gostas de sentir tendo o BDSM como modo de vida, ou é apenas um mundo imaginário de menina que realizas quando podes, apenas porque sim? (Lunatik)


Nunca faço nada porque sim!
Não sou impulsiva e até demoro a dar-me, a entregar-me - as poucas vezes que o fiz por acção/reacção senti que nao o devia ter feito...

Tenho na minha cabeça infinitas páginas de sessões por realizar e de contextos de plays que ninguém sonha, que encheriam vários livros...
Sou uma Mulher que gosta da casa e da lida da casa, gostaria de ter tido filhos e netos - mas não é o caso. Se pudesse ter um Dono a quem, num contexto familiar, me entregasse 24/7 - seria o meu ideal.


O mel e o fel escorrem dos olhos dos submissos

NOTA: Geralmente as pessoas assustam-se ao falar de 24/7 - pois visualizam as práticas SM antes da D/s. Evidentemente que ninguém consegue estar 24/7 a fazer plays - mas há mais componentes na Dominação que podem perfeitamente encaixar, sem dolo para terceiros ou em demasiada exposição familiar. O Domínio começa na cabeça e pode, ou não, ter o corpo como complemento... Já tive um "ensaio" nesse sentido, mas então faltou honestidade da parte do meu Dono, e as suas fantasias não me foram partilhadas e acabou num caos. Se ele tivesse revelado todo o seu ser e desejo, o céu teria sido o limite, pois eu confiava  nele a 100% e estava entregue por Amor; teria feito de tudo (mais) para o fazer feliz.


"Tia Hook"
Sepia toned Silver Gelatin Print
Copyright 2002
VICTOR

O que mais gosto de sentir? A cumplicidade de alma, corpo e mente entre as partes, num ponto de clash que não tem nome, numa fusão em que bastam os olhares para saber que estamos protegidos e bem entregues. Que alguém vela o meu sono e toma conta de mim - mesmo a marcar-me a fogo, que seja. Esta é a minha versão idealista do BDSM - uma espécie de amor que cola e funde as partes, quebrando limites e abrindo horizontes.
A versão realista?
Pobre, muito pobre - enquanto a hierarquia não for abalada pelo princípio de que não é por ser Dom/Domme que já ganhou o jogo e eles se vão instalando confortavelmente atrás de chicotes e chibatas sem mais adoçantes e sem entrega, continuará a ser o que temos mais no Meio.
E com a mudança de mentalidade que permitiu que de voyeurs todos se tenham tornado participantes - a coisa piora; passou-se a fogueiras de vaidades e competição pela teatrialidade dos actos perpetuados em concursos fotográficos sem fim. De um extremo a outro. O que levanta a pergunta - é preciso "mostrar currículo" para se ser Dom/Domme ou sub?
Não critico, mas tenho consciência que quem chega de novo, adquire a noçao de que se nao tiver umas 500 fotos para partilhar jamais será aceite e conhecido e poderá perder acessibilidade ao Meio.
Já caí na armadilha também; durante anos tive fotos minhas, em sessão, escondidas e, por arrasto, recentemente acabei por expor algumas, por variadas razões - para agradecer a quem me submeteu, porque gostei das fotos e naquele momento faziam sentido e por questões pessoais que, reconheço agora, foram o pior motivo de todos. Mas quem não o fez já?

Não faço BDSM quando posso.
Todos tivemos uma endurance de sessões descartáveis no começo do nosso percurso e fizeram sentido, mas a partir de certo ponto - chega e há outro nível a ascender.
Já tive vários Donos e coleiras em relações mais ou menos prolongadas - desde 1 ano a quase 4 anos...
Não sou submissa de saltar de Dom para Dom - porque não é o SM que me move, mas o BDSM e esse carece de emissor/receptor a tempo inteiro. Mas já fiz SM em contexto amigavel de festa, sempre com alguem que sei não me deixará cair... nao sessão, mas olhos a brilhar e corpo à espera e alma a borbulhar.
Adianto até que o último Dono que tive, recentemente, nem sonhou que fui sua, sem sexo, coleira ou futuro. Mas enquanto durou foi assombroso...


Há Doms/Dommes que não reconhecem um submisso que se lhes entrega nem que eles o escrevessem na sua testa - a febre da dor altera a visão da entrega.

(Continua...)

sábado, junho 30, 2012

bondarina Vs bondarina V


("escrava" em dialecto Kenji/Japão)


5) Quando descobriu o BDSM na Internet, assumiu logo, visualmente, ser submissa?  
Ao pesquisar online, descobri um paraíso escondido, especialmente no tão famoso (por mérito) site "Desejo Secreto" (BR) e por indicação "INSEX" (EUA).
Pelo lado gráfico, visual, relativamente à minha descoberta virgem, a primeira indicação fez-se com as Dominadoras, curiosamente.Imagens poderosas de mulheres fortes em roupa sexy e com o Poder na mão, em oposição às desgraçadas nuas, descalças e a rastejar num chão sujo - as submissas. Não reparei na parte masculina - nem nos submissos, nem nos Dominadores. E senti total aversão por imagens mais fortes de SM - a beleza do acto de Dominar e ser dominado fascinou-me - digerir a dor em contexto visual nao me seduziu, causando até alguma aversão.
Tendo eu uma personalidade forte no quotidiano, numa primeira impressão não me atraíu minimamente a imagem física passada das mulheres dominadas; de imediato avaliei (erradamente, soube depois) falta de dignidade e auto-estima.
Portanto, não arquivei a ideia de submissa, até passar das imagens aos textos (especialmente relatos na 1ª pessoa) e quando finalmente senti a luxúria entrepernas, a instalar-se como um vírus, a ganhar caminho.
Nessas descrições, a imediata colagem ao que sentia nas minhas fantasias e até no ocasional rough sex emergiram e ganharam forma.

E a concretização das fantasias aconteceu de ânimo leve e rapidamente?
Não. Talvez pelo facto de ser uma pessoa de forte personalidade e tímida, retraída (apesar de disfarçar bem), o processo foi moroso. Continuei a querer saber e perceber mais e mais, especialmente nos Canais temáticos de IRC/MIRC (então em voga) e ao fazer amizade nética com "veteranos/as" no BDSM Português.
Ainda hoje reconheço ter tido muita sorte, numa primeira fase, ao conhecer as pessoas certas, algumas que até hoje se mantiveram Amigas, anos volvidos.
Complementava a aprendizagem com leituras temáticas clássicas, idas a sites e blogs do tema; ainda hoje considero os últimos, generalizando, os espaços mais credíveis para se entender o que é, na pele, o BDSM. Na altura não havia a febre nética que se verifica agora, nem tanta oferta, donde, todos líamos e conhecíamos, inevitavelmente, as mesmas referências e "nicks".

...One Lock One Key...

Que idade tinhas quando tiveste a tua primeira sessão? (fear)
Trinta e nove anos.
Depois de me informar imenso e com consciência, vontade e determinação.
Aliás, defendo que a prática do BDSM ou/e do B, D/s e do SM - deveria ter uma idade mínima reconhecida, pelos 30 anos e nunca menos.
Não se trata de maturidade quantitativa, mas de experiências vividas, auto-conhecimento de desejos e rumos, e capacidade de auto-controle.
A Dominação/submissão mexe profundamente com alma e mente e o SM com o corpo e os limites individuais; em qualquer das vertentes, o vício da adrenalina instala-se e o horizonte muda de sítio a cada hora. Pode ser perigoso e deixar marcas eternas.
Jovens a iniciar o seu caminho, sem referências pessoais, não terão a mesma couraça ou/e consciência de perigo ao colocar a sua Vida na mão de outrem ou terceiros.
Nem falo agora nos motivos que levam alguém a praticar BDSM, senão o SEXO acessível estaria no topo da lista - e eu refuto essa tendência...

Como descobriste a tua posição no BDSM? E nunca duvidaste da mesma? (Cruela)
Curiosamente através de swingers - um casal e um single, separadamente. Com o meu mentor (do casal) eram noites infinitas a debater o assunto e a trocar info para beginners (até ao primeiro encontro com ambos), com o single, além da inicial conversa aprazível e útil trocada e uns laivos eróticos via MSN, só in loco ele tirou as dúvidas, numa abordagem que deveria ser meramente sexual mas que ele explorou para um soft D/s e eu correspondi. Considero esse o momento carnal da revelação e primeira sessão, embora sem esse título no momento...



Se já duvidei da minha tendência submissa? Não.
Como todas as mulheres enganadas ou traídas, há um dia na Vida em que amaldiçoamos o Homem e até verbalizamos que o mataríamos de pancada, mas isso é teoria e passa depressa.
Não tive nem tenho tendência Dominadora, mas já experimentei SM em homens, duas ou tres vezes e gostei - a prática do SM per si, em que, vendo bem, estou igualmente a dar ao Homem o que ele deseja, não me assusta nem me baralha.
Dominação não é SM e eu jamais tive interesse/necessidade em ser a Dona da Alma dum Homem Submisso.
As práticas SM podem ser estanques e isso soube-me muito bem, enquanto fiz o parceiro feliz; noutro contexto, seria impensável. Claro que, como sucede com muitas ex-subs, seria mais fácil "vingar-me dos gajos" e passar a arrear-lhes, porque sim - não acontece comigo e se depender de mim, jamais acontecerá.
Portanto, com mais ou menos chibatada a pedido de Amigos homens submissos, para os fazer felizes - não, nunca me ocorreu ser Domme! Apesar de me dar prazer essa interacção...

(continua)

quinta-feira, junho 28, 2012

bondarina Vs bondarina IV


(foto Sir LancelotLX, montagem Aerelon)


4) Como te observas dentro e fora da bondarina? (pulga perguntou)

Deveria ser igual, mas por vicissitudes do caminho, não foi bem assim...

Continuo a mesma pessoa, embora no quotidiano tenha personalidade forte e imposta - o que não altera a minha submissão em contexto. No entanto não me considero uma "submissa de cartilha" - não compactuo num "play/sessão" se estiver desmotivada ou a representar, interrompo-as mesmo; não me entrego facilmente enquanto não sentir total confiança em quem ponho a minha Vida nas mãos; detesto injustiças e se um Dom diz que me vai castigar por uma situação inexistente faço o reparo, embora aceite o que se segue; etc, etc.  Não acredito que ser submisso signifique ser vítima ou "o sacrificado" - entendi sempre e defendo que BDSM é um jogo que começa a dois, e as fantasias de ambas devem ser realizadas na medida do possível; se um dos pares apenas e egoisticamente encarna um papel de omnipotente e tirano, para mim deixa de ser BDSM e há sim uma certa "violentação" dos parâmetros.

Porque na minha jornada me deram latitude e adjectivaram e projectaram como "famosa" (suponho que no sentido de gostarem do que afirmava e das minhas posições públicas sobre temas tabú até), porque integrei o Projecto Dominium com visibilidade, porque a certo ponto cheguei a sofrer o "peso da fama" - necessariamente a bondarina fora das entregas a um Dom/Dono teve de se adaptar e fazer mil malabrismos para agradar a gregos e troianos - com muita perda pelo meio, embora valesse a pena!

Mas na essência a bondarina é só uma e será sempre; mantive-me fiel a princípios de que jamais abdicarei e continuo a ajudar quem precisar. Inimigos? Claro que os fiz, mas quem não faz. ao longo da Vida, em qualquer micro-cosmos...
A bondarina/eu fez tudo que tinha a fazer - em público e em contexto BDSM, sem remorsos, culpas ou arrependimentos. O que saiu bem, excelente, o que nao saiu tão bem - faz parte de aprender!
Se a bondarina tivesse de mudar - teria morrido!

quinta-feira, junho 21, 2012

Masturbação no Feminino

“Quatro razões porque as mulheres se deveriam masturbar mais frequentemente…”


Por Moushumi Ghose
(MA MFT, Terapeuta Sexual)



"... A palavra masturbação vem do latim, "manustrupare" ou ainda "masturbatio", sujar as mãos, ou prostituir ,daí podemos perceber a enorme conotação negativa que herdamos com relação a prática da masturbação."

in blog "Segredos-Femininos"


 


 
“Como tocar-se a si mesma pode ajudar o seu relacionamento.


Enquanto a masturbação é uma parte valiosa e necessária de uma sexualidade saudável, muitas vezes é a parte silenciosa da sexualidade individual - a parte de que as pessoas muitas vezes têm vergonha. Então, eu estou aqui para quebrar alguns mitos sobre a masturbação. É uma pena que a nossa sociedade incentive a vergonha e a culpa em relação à masturbação. No entanto, apesar da atitude reclusa que a maioria tem adoptado sobre o assunto, a maioria dos homens masturbam-se e reconhecem-no abertamente entre seus pares masculinos.

Quando se trata de masturbação, as mulheres são diferentes. Uma parcela significativamente maior de mulheres ou não se masturba ou nega-o. Bem, senhoras, aqui estão algumas informações sobre porque a masturbação pode ser boa não só para si, mas também para os seus relacionamentos. Aqui estão quatro razões pelas quais se deve masturbar.


1. Masturbação ajuda-nos a conhecer os nossos corpos e as nossas mentes!


Através da masturbação, aprendemos sobre o que nos excita. Mentalmente, podemos entrar em sintonia com as nossas fantasias para entender os tipos de coisas que nos excitam durante a masturbação. Enquanto se masturba, fantasia sobre ser dominada ou ser observada? Estas são pistas que nos ajudam a entender o que nos faz funcionar, e por sua vez, podemos começar a entender como conseguir que as nossas necessidades sejam satisfeitas por um parceiro.

Mulheres que têm problemas com a excitação ou o orgasmo podem beneficiar muito da masturbação e da auto exploração do seu corpo, para conhecer em maior profundidade as suas técnicas corporais. Senhoras, se estão tendo problemas para se masturbar, também sugiro experimentar com alguns "brinquedos". Usar um vibrador, por exemplo, é uma forma comum de as mulheres aprenderem a atingir o orgasmo. Investir num vibrador pode ser algo que você quer juntar ao seu repertório sexual. Familiarizar-se com o seu corpo através do uso de um vibrador também é uma boa maneira de avaliar o que você gosta, e pode ser também divertido e emocionante para introduzir na relação com um parceiro sexual.




2. Masturbação tem benefícios para a saúde!


A masturbação pode aliviar a tensão e o stress e pode ajudar cna incapacidade de dormir. Há evidência de que as substâncias químicas libertadas durante o orgasmo podem ajudar a curar a depressão. Além disso, há um estudo que sugere que as mulheres que se masturbam têm mais probabilidade de se preocupar com sua saúde sexual e visitar o ginecologista com mais frequência. A masturbação é também uma óptima maneira de evitar o risco ou preocupação com gravidez e DSTs.


3. Entregando-se a si mesma você pode ser uma pessoa mais atraente, sexualmente!


O conceito de que uma mulher sexualmente activa não precisa de se masturbar na verdade é uma falácia. Sexo com um parceiro é excelente mas a masturbação também! Por que privar-se de um, só porque tem o outro? Simplesmente não faz sentido. Será que se privaria de um bolo só porque também tem sorvete? Não, eu não penso assim. Na Itália, comem pizza antes de comer macarrão. Um pouco de indulgência no desenvolvimento do seu repertório sexual vai fazer de si uma pessoa mais sexy também.




4. Masturbação mútua durante sexo com um parceiro é excelente!


A masturbação mútua retira o foco da necessidade de satisfazer o outro e pode ajudar os casais a reconhecerem o valor do auto-prazer e auto-estima dentro de um relacionamento. E, claro, ajuda-nos a conhecermo-nos um ao outro um pouco melhor. Saber o que gosta e como agradar a si mesmo vai fazer de si uma amante melhor, mas pode ser também excitante para um parceiro.



Então, vá em frente e procure conhecer-se um pouco melhor! Tire as suas roupas, tome um banho, olhe-se nua no espelho, vista algo sexy e siga em frente e toque-se a si mesma. Ficará feliz por o fazer!”


(Todas as fotos tiradas da Net)


quinta-feira, junho 14, 2012

bondarina vs bondarina III

3. Podes descrever esses diálogos enquanto "a sede apertava"?(J.C.)


* No seguimento do que disse antes, os meus “diálogos” imaginários ao espelho ou na escuridão do leito, giravam em torno de humilhação com ordens e sevícias e garganta seca. O algoz/es e a “vítima” em situação de hierarquia forçada e sem alternativa de fuga. As reproduções de cenas de tortura da Idade Média em filmes, a Literatura que reproduzia os Grandes Julgamentos, etc - eram uma constante transposta para a imaginação. Um pouco retirado dos filmes que via e o resto apimentado por mim; reforço que não era a componente sexual a mais presente, embora o sexo anal fosse constante nas humilhações.

Achas que as tuas vivências e fantasias enquanto criança e adolescente são importantes para o Presente?
(Cruela)


*Sem dúvida que são. Se não tivesse começado cedo a explorar sexualmente o meu corpo, depois com pormenores de dor e castigo e recompensa, certamente seria mais reprimida e mais contida pela vida fora. Nunca fui uma louca, mas em privado sentia uma autoconfiança sexual que me fazia bem e aos meus parceiros, generalizando. Bem como no BDSM – sentindo-me bem com o meu corpo, uma barreira estava ultrapassada…


*Quando dizes: "Sem me aperceber, fazia um pouco da tão em voga masturbação "tântrica" e controlar os orgasmos era um desafio. Pobre vítima...", interpreto que consideravas uma tortura prazerosa e ias-te apercebendo da tua condição submissa. Isso incomodava-te quando saías desse êxtase sexual?
(pergunta de Felídeo)


*Não me ia apercebendo da minha condição submissa, pois na época nada do que falamos hoje, aqui, tinha nome; estava lá, era um facto, não prescindia dos meus momentos de prazer, mas nada tinha nome – apenas tinha consciência de ser “a vítima” em fantasias sexuais (achava então). O sair do êxtase… era tão normal como atingi-lo e nessa idade não perdia tempo a filosofar sobre o que se passava – apenas desfrutava, chegando a adormecer cheia de tralha em mim, após um orgasmo. Era acção/consequência – sem grandes dissertações!


 
(ilustrações retiradas da Net)

terça-feira, junho 12, 2012



Pode parecer incongruente que subscreva esta afirmação no seguimento da exposição a que me propus.
Não é, de todo. Pelo contrário...
Não vivo no Passado mas ele existiu e fez-me como sou hoje, num qualquer caminho em linha recta ou não, mas o Passado justifica o Presente, este meu Presente.
Se me perguntarem se alguém tem algo a ver com a minha vida, a minha intimidade, o meu ser e alma - para me expôr de tal modo - a resposta será não!
Contudo, no contexto BDSM, o percurso de uma submissa pode ajudar outras submissas e, espero eu, Dominadores/as a entenderem melhor quem está na ponta do chicote.
Eu sou apenas uma submissa e não há duas iguais, mas não sou excepcional, portanto talvez a generalização seja possível...
Pena tenho que poucos Doms se revelem e confessem em profundidade e facilitem mais e melhor as relações interpessoais neste contexto.

domingo, junho 10, 2012

bondarina vs bondarina II




by Dom Beto

bondarina entrevista bondarina


2 . Fala-me dos objectos e de que forma os usavas... (pergunta de J.C.)

  • "Nunca fui precoce em nada, excepto na ânsia de ler e ter Conhecimento; ver muita TV, na época, permitia-me criar imaginários e as situações de vitimização eram as preferidas. Quando o meu corpo começou a pedir água, punha mantos e xailes sobre mim, seminua, via-me no espelho e na cabeça construía diálogos. Depois, na cama, as mãos e dedos não chegavam e improvisava - um spray desodorizante (curiosamente chamado IMPULSE) que conservo até hoje, foi o meu primeiro vibrador, vaginal e anal; ganchos de alumínio do cabelo, facilmente dobráveis, prendiam a língua e os lábios vaginais, vendava-me com lenços de cabeça e nao raramente fazia o que viria a ser uma coleira com os ditos trapos. Com a sede por saciar em silenciosos e complicados exercícios nocturnos - mais quatro pessoas a dormir em casa - a necessidade de mais e o prazer na dor orgásmica cresceram e o que pudesse ser usado sem causar danos era apanhado, lavado e posto a uso. Muito jovem e sem nenhuma experiência ou contacto sexual, os meus night games tornaram-se quase vício e podiam demorar até uma hora... Sem me aperceber, fazia um pouco da tão em voga masturbação "tântrica" e controlar os orgasmos era um desafio. Pobre vítima..."






(continua)

sexta-feira, junho 08, 2012

NOTA

Acerca do post abaixo - bondarina vs bondarina - não se trata de puro narcisismo, mas apenas de uma submissa a falar de si e do seu percurso.

Seria ideal que Doms e subs o fizessem mais e muito, mas eu penso por mim e decidi abrir a alma em contexto BDSM.

Evidentemente que se colocarem perguntas (no comentário) as tentarei responder e se poderá traçar uma linha mais completa sobre BDSM, submissão e esta submissa...

Fica o reparo!
Obrigada.

quarta-feira, junho 06, 2012

bondarina vs bondarina I

by Dom Beto (BR)



bondarina entrevista bondarina

 1) Em que momento entende que o BDSM lhe foi revelado?



"Fisicamente, suponho que teria uns 12 ou 13 anos, ao entrar na puberdade e a descobrir solitariamente o meu corpo.


No entanto, fui criada em casa até entrar na Primária, quatro anos sem irmãos, só a mãe comigo o dia todo. Era uma miúda pacata que se entretinha bastante sozinha e que adorava TV. Então, devorava tudo o que dava na televisão - na época apenas um canal a P/B, num país com censura onde só eram exibidos filmes de cowboys e grandes epopeias. Quando me ia deitar, encarnava as vítimas dos filmes e custava-me a adormecer – então teria 6, 7, 8 anos.


Com a puberdade e a descoberta da minha sexualidade, as fantasias eram repetidamente de vítima – fosse a inocente princesa presa na torre do castelo, no começo, evoluindo até à atraente jovem do Liceu na paragem do autocarro ao entardecer, que acaba raptada de carro por três meliantes é levada para um celeiro, isolada, três dias – sempre sem ver a cara dos assaltantes. Curiosamente, embora sentisse grande excitação sexual, nas fantasias sobressaíam mais a humilhação e impotência que explorava com muita imaginação. Nessa altura, aos 12, 13 anos, já me masturbava com objectos fálicos improvisados, tanto vaginal como analmente, atava-me e vendava-me, etc. Na realidade só comprei o meu primeiro dildo depois dos 35 anos, na mesma altura em que a designação e o termo BDSM chocam comigo de frente, via Internet."

(continua)


(Fica o desafio... Se quiser perguntar algo dentro de contexto e com correcção, não hesite em fazê-lo no comentário e tentarei responder... Obrigada)

Livro Recomendado


"Milhões de Pensamentos Perversos"
 de Ogi Ogas e Sai Gaddam

"Desde sempre, os cientistas que estudam o comportamento se depararam com um problema quase intransponível: como tirar conclusões fiáveis quando a única fonte de informação é aquilo que as pessoas dizem de si próprias. O caso mais difícil é também o exemplo do que há de mais secreto no comportamento humano: as fantasias sexuais.

Até há pouco tempo, aquilo que se sabia era apenas o que as pessoas estavam dispostas a contar. Agora, há um outro instrumento de análise: aquilo que as pessoas deixam registado na Internet.

Foi a esse material que dois neurocientistas norte-americanos se lembraram de recorrer: recolheram, trataram e contabilizaram essas informações e as conclusões a que chegaram estão no livro «Milhões de Pensamentos Perversos».

Em resumo, a conclusão mais evidente não é surpresa nenhuma: homens e mulheres são claramente diferentes e têm fantasias sexuais diferentes.

As conclusões, no fundo, não são propriamente surpreendentes: elas querem histórias, eles querem imagens; elas precisam de vários estímulos para se excitarem, a eles basta-lhes apenas um; elas precisam de romance, eles precisam de aventura. Um caso em que a ciência parece confirmar o senso comum, num livro em que o leitor tem por vezes a sensação de estar a espreitar pelo buraco da fechadura."

29 MAI 2012
 




«Milhões de Pensamentos Perversos»
de Ogi Oggas e Sai Gaddam
Tradução de Michelle Hapetian
 Edição Lua de Papel.

Acabei de chegar...



Na verdade não sei dizer se preciso de spanking ou não, nesta fase de mudança...
SM faz-me falta, mas ternura e carinho também, que por vezes o chá amargo da Vida precisa de açúcar ou mel...
É verdade que não sei se preciso de um spanking ou fisting ou algo que me faça rejubilar os sentidos; talvez sim.
Seria fácil arranjar SM na primeira janela de nick, mas eu não sou assim - SM só faz sentido com D/s como entrada e BDSM como digestivo.
Se tentei? Claro.
Se consegui? Às vezes.
Se valeu a pena...?
Na altura achava que sim, hoje não sei!
As relações interpessoais são tão intrínsecas sem a componente SM que o exercício de o envolver numa colcha de seda nem sempre é fácil.
Se desisti?
Não, embora nunca fosse de ir atrás - as coisas acontecem sem acasos, acredito nisso.
Se me preocupa se preciso de SM com urgência? De todo - a Vida tem tantos degraus que não basta um patamar.
Se vou de viagem?
Não. Acabei de chegar - sem bagagem!


Aquele abraço...

Devo uma palavra a quem a merece...

O Projecto Dominium nasceu em tempo e circunstâncias próprias, o que hoje pode não mostrar grande interesse, mas na época foi importante.

A 1ª equipa que se propôs "agarrar o boi pelos cornos" nasce comigo, CountBatty (o man atrás da parte física do PD e nao apenas), LadyMe, eu_mesmo_x, Lublin, DamaFatal, BadKitty, ypsilodoris e muitos amigos fora desse núcleo, tantos que seria aqui impossivel enumerá-los. De referir que a katrina logo de seguida se juntou à 1ª equipa, até ao momento desta decisão - há 6 meses atrás...

E pelo que me toca, apesar de ter perdido Amigos por amigos, por ter tido perdas irreparáveis a nível pessoal e social, por ter ganho problemas de saúde pelo caminho, voltava a fazer tudo de novo!
 
Fica o meu abraço a tantos, tantos - que sempre me trataram (e tratam) com carinho e o mesmo fizeram com o Projecto Dominium ao longo dos anos.
Somos Alternativos, mas gente acima de tudo e que a passagem pelo BDSM (ou permanência) sirva para amadurecer a alma de cada um!

bondarina


INFORMAÇÃO DO PROJECTO DOMINIUM

Caros membros do Fórum Dominium, parceiros, simpatizantes e amigos do Projecto Dominium...

O Fórum foi aberto a 12 Maio de 2006, quase um ano depois do conceito do Projecto Dominium já ter ganho forma e se ter começado a materalizar.

Rezava assim o discurso de abertura e de intenções - cumpridas!

"Citação:
do Lat. forum
s. m., foro; reunião ou local de reunião sobre tema específico ou para debate público; seminário; congresso; encontro.

"Desta definição facilmente se conclui que um Fórum é um local de reunião, uma assembleia, um ponto de discussão, em que todos têm o direito de opinar, bem ou mal, e em que todos são iguais.

Ao contrário do que muitos pensam, um Fórum online não é um local em que pessoas desfilam a sua cultura e conhecimentos ou engrandecem a sua “persona” pública, é para isso que existem os sites pessoais, os blogs, etc.

Não é, também, uma tertúlia de amigos à volta de uma mesa de café, em que certo tipo de comportamentos e brincadeiras estão contextualizados e são por isso mesmo, aceites.

Um Fórum virtual sofre ainda o efeito de tudo o que é exactamente isso... virtual, ou seja, como nos é permitido fazer passar uma mensagem sem que para isso tenhamos de dar a cara, ou olhar nos olhos dos nossos interlocutores, cria-se a falsa ilusão de que se pode dizer e fazer praticamente tudo o que se quer sem qualquer género de consequências para a pessoa que o faz.

Quando o grupo de pessoas que integra o Projecto Dominium resolveu abrir este Fórum, fê-lo no intuito de criar um espaço diferente de outros que já existem neste cantinho da Internet em que se escreve na língua de Camões e que se vão arrastando, porque cairam em jogos de polémica fácil e da “pessoalização” dos seus Moderadores ou dos seu users.

A ideia era e ainda é, a de criar uma “ágora” em que várias comunidades e indivíduos com interesses comuns se pudessem vir expressar de uma forma livre e encontrar os seus pares, e em que os princípios básicos do respeito pessoal, da elevação de comportamento e da lisura de tratamento mútuo pudessem florescer.

Nunca foi nosso objectivo criar aqui um “ponto de informação”, embora também não enjeitemos essa vertente, mas para esse fim preferimos utilizar o site http://www.dominiumonline.com/  até porque aí não há necessidade de registos e a informação fica verdadeiramente ao alcance de todos.

Repetidamente pedimos a colaboração dos utilizadores para cumprir tal objectivo, mas até agora a resposta foi nula. Talvez porque, arriscamos dizer, o acto de produzir conteúdos para um site não produz o efeito imediato da “palmadinha” nas costas que ainda que virtual faz sempre muito bem ao ego.

Entristece-nos por fim ver que muito do trabalho que aqui é feito acaba muitas vezes por se perder em questões, para nós menores, de discussão de decisões de Moderação ou Administração que muitas vezes os utilizadores nem sequer podem compreender pois na maior parte dos casos não dispõem da completa informação.

A nossa interpretação da Administração de um Fórum é que esta deve ser o mais transparente possível - por transparentes entendemos que não deve ser notada pelos utilizadores, mas para que isso aconteça os utilizadores têm de cumprir as regras e portar-se à altura da situação.

Ainda está para acontecer uma situação que quando comunicado à Administração, por mensagem privada, não seja resolvida de forma expedita, sem confusões públicas e definitivamente.

É claro que este género de actuação tem os seus custos, porque na maior parte das vezes os utilizadores nem sequer chegam a notar que algo mudou, mas para quem se dá ao trabalho de enfrentar tanta coisa para levar a globalidade do Projecto Dominium a bom porto esse até é um custo baixo.

Muito obrigado a todos os que aqui postam, fiquem bem e bom Fórum."
 
Ressalva importante: "A ideia era e ainda é, a de criar uma “ágora” em que várias comunidades e indivíduos com interesses comuns se pudessem vir expressar de uma forma livre e encontrar os seus pares, e em que os princípios básicos do respeito pessoal, da elevação de comportamento e da lisura de tratamento mútuo pudessem florescer."

Muitos encontraram através das inúmeras iniciativas do Projecto Dominium os seus pares, muitos e todos nós aprendemos mais e, acima de tudo, o terminar da auto-discriminação de BDSMers amedrontados que sairam do armário e passaram a querer fazer e não apenas ver!

Era esse o intuito e foi amplamente conseguido.

Não só devido ao Projecto Dominium, mas também, provou-se que há uma Comunidade (imperfeita, como todas) e que geradas as condições, emergeria de um limbo de aparente indiferença.

Para tal, no que nos toca, foram precisos anos de empenho, desgaste, sacrifícios e muito "amor à camisola" das várias equipas e amigos que estiveram presentes... A todos um enorme OBRIGADO!

Mas as vedetas foram sempre os membros e os participantes em eventos maiores ou menores, numa época em que nada acontecia (além das Gathering Parties e pontuais iniciativas do DomSádico)

Donde, tudo mudou e atingiu um ponto de não retorno e a Comunidade (palavra maldita até entao) ganhou o seu lugar e estatuto, como se prova - por ex. - no Fetlife, Facebook, ou outros "pontos de encontro".

E de patinhos feios, os BDSMers passaram a ser vaidosos e orgulhosos de o serem.

E está tudo dito!




O objectivo foi cumprido (às vezes melhor, outras pior) e neste momento não faltam iniciativas, grupos e gente ansiosa por mostrar o seu orgulho publicamente - impensável há uma década...

E porque o Projecto Dominium tem a obra cumprida e o desgaste pessoal de quem o levou a bom porto - passa o testemunho aos mais jovens que agora revelam o seu interesse e a sua determinação, acreditando que vai continuar a valer a pena!

Assim, informamos que o Projecto Dominium passa a espectador, lamentando os que ansiavam pelos eventos próximos e sempre estiveram connosco, mas é legítimo que tudo o que começa um dia tem de acabar. Agradecemos a V. compreensão...

Não é um "Adeus" - mas sim "até já", porque nunca se deve dizer nunca...

E bute lá continuar a consolidar a Comunidade, sff...

Agradecimentos

Fica aqui o agradecimento público ao Salão Erótico de Barcelona pela cedência do stand, à BDSM4UTOPIA (parceria), Katrina, Garr3tt e outros amigos que ajudaram a dinamizar o espaço.

O Projecto Dominium apenas marcou presença, sem participação activa, devido a contrariedades de última hora, mas obrigada a quem se interessou, especialmente os Amigos de Lisboa.

segunda-feira, maio 21, 2012

LISBON FETISH WEEKEND 31/05 until 02/06










Curiosidades Workshop 11 Maio

À laia de apontamento fica aqui um excerto do material de apoio facultado no dia 11 Maio no Workshop de Electro & Knife Play + Q&A sobre Medical Play



CURIOSIDADE

•Velcro

Inventado pelo Suíço George de Mestral, ajudou a aprimorar as técnicas de Bondage. No uso de algemas permite ajustar o fecho na medida certa. No uso de gags (mordaças), idem, sendo vital pela necessidade de rapidez na sua abertura, em caso de aspiração de vómito, ou pânico. Por ex. Sportsheets™ são um bom exemplo de segurança e SSC – placas/almofadas/tiras de velcro que permitem inúmeras adaptações a cuff e ankle links (algemas de pulso e de tornozelo) em práticas que impliquem restrição de movimentos.


CUIDADOS VÁRIOS & RECOMENDAÇÕES

Na generalidade, os “brinquedos” são desenhados para serem usados na pele ou nas cavidades do corpo.

Para os que são usados no rabo, vagina ou uretra – recomenda-se um bom lubrificante sexual, apenas para se certificarem de que o brinquedo desliza suavemente para a cavidade. Em geral, os lubrificantes à base de silicone resultam bem, mas se não for o caso, use então um lubrificante à base de água para inserção vaginal e um à base de óleo para a parte anal.

(O ânus, por natureza, absorve água, e os lubrificantes à base de água depressa se tornam pegajosos nessa zona; já na vagina o seu uso é ideal.)

Quanto à manutenção da uretra, recomenda-se lubrificante cirúrgico esterilizado ou, na sua ausência, KY Jelly ™.
 Tal deve-se ao facto de esta ser uma zona mais sujeita a infecções, donde cuidados ao nível das técnicas hospitalares devem ser os escolhidos.

 

Quando os “brinquedos” são usados na pele, recomenda-se um gel condutor, não só para se retirar do play todo o prazer, mas para evitar queimaduras devido a mau contacto entre os eléctrodos e a pele do submisso. O gel ajuda a garantir que o eléctrodo se mantém em contacto com a pele, apesar dos movimentos do submisso.

É também por isso que as unidades de TENS devem ser desligadas ANTES de retirados de cavidades onde, de todo, se querem queimaduras!

 

A limpeza de brinquedos TENS pode não ser simples. Por ex. um arnês com pénis acoplado deve ser limpo com um pano, seguido de esponja embebida em nonoxynol-9 (solução para limpeza de "brinquedos") e minutos depois uma boa limpeza com água e com uma esponja mais áspera; finalmente, aplicar um bom protector de cabedal.

A maioria dos "brinquedos" para uso interno do corpo são de aço inoxidável e difíceis de limpar com rigor, devido aos contactos que sobressaem numa extremidade da peça. NÃO se devem sequer usar tais brinquedos em mais de uma pessoa. Mas precisam de ser limpos – use o spray Hibiclens™ na peça e deixe actuar 10m, limpando depois com água quente abundante. NÃO mergulhar as peças em água com lixívia ou semelhante, especialmente no que toca aos "brinquedos" com bipolaridade, uma vez que os contactos estão no interior da peça e não resistem à lixívia e detergentes como o material do revestimento. Infelizmente não se podem proteger as peças numa sessão com um preservativo – uma vez que é um isolador.

 

(Traduzido, condensado e adaptado de
 “High-Tech Toys” by John Warren
 por Mª de Lurdes Correia)