"TODOS SÃO CAPAZES DE DOMINAR UMA DÔR, EXCEPTO QUEM A SENTE!" William Shakespeare
sexta-feira, setembro 28, 2007
A ética no BDSM
Não compactuo com violência. É prática minha, a auto observação.
Minha escrava tem palavra de segurança, sabe que poderá usa-la quando quiser. Confia e sabe que eu não iria em frente se ela a dissesse.
Mas por uma questão minha, de ética, de cuidado e de coerência, não preciso esperar que ela a use para saber qual é o limite. Creio que compete a mim, dominadora, saber qual é o limite e não extrapola-lo. Minha escrava várias vezes já me pediu, navalha em punho, para que lhe marcasse as costas.
Poderia faze-lo? Sim! Seria consensual? Sim, novamente.Mas seria ético? Seria coerente? Seria são? Seria seguro? Para mim não! O que viria depois disso? Cortar-lhe um dedo? Cortar-lhe o bico do seio? E para mim, não há diferença se o que aconteceu foi na primeira, ou vigésima sessão.
O acto aconteceu (referindo-se a um qualquer ultrapassar de limites entre um casal D/s) as consequências idem. E não me compete julgar se foi consensual ou não. Mesmo consensual, para mim (minha opinião) seria impraticável. Compreendo que todos nós erramos, que todos nós estamos sujeitos a erros, a nos deixar levar pelo momento. E que a cada um cabe o direito de corrigir-se, de consertar seu erro. (...)"
IMPERATRIZ M (Brasil)
quinta-feira, setembro 27, 2007
O homem, que desagua na boca da mulher...
Pensava em tudo e dormitava de seguida.
Sonhava sonhos de Dominação e submissão e suspirava na espera.
Encolhia-se mais no banco, mas de seguida corria ao bar para um cigarro ansioso e nervoso.
Voltava ao assento já com o seu formato e tentava imaginar como estaria ela hoje vestida - de saia de certeza, pois adorava agradar-lhe; sem roupa interior, pois era uma regra; talvez maquilhada, talvez não... Ela pedira-lhe para o surpreender e ele acedera na surpresa. Agora achava - como na altura - que a devia ter obrigado a contar o que magicava para ele... Tarde demais... Teria de esperar. Mais ainda - em três horas intermináveis de uma cadência certa e entorpecedora.
Tentava dormitar e não conseguia...
Irritava-se sem mostrar, enrugando apenas a testa - ninguém ao lado imaginando o encontro que se aproximava nos carris...
Sabia o que lhe queria fazer.
Primeiro, desaguar-lhe na boca a língua hirta em espirais de semanas de presença ausente, com muita saliva de desejo e as mãos no sítio certo...
Depois...
Finalmente adormeceu!
Ela esperava-o no carro.
Fumava com curtos intervalos e via-se ao espelho e alinhava a roupa.
Ela desejava que ele desaguasse inteiro primeiro na sua boca.
Mais tarde, outros rios se juntariam ao mar, numa foz espraiada.
Agora, bem acordada e excitada com a espera, contava os minutos e tentava distrair-se e não pensar nos jogos que o fim-de-semana lhes preparara na imaginação.
Tinha a libido ainda encharcada da boca dele e deu consigo a tocar a saia no meio das pernas.
Olhou de novo o espelho retrovisor.
Em redor um e outro carro com ocupantes à espera dos viajantes da noite.
Ela sózinha no carro, à espera.
Ele à espera, sozinho no comboio.
Torrentes de lava separadas, a começarem a ebulição, para que o desaguar fosse mais quente ainda, mais célere ainda e que a boca dela o recebesse como a um vulcão!
quarta-feira, setembro 26, 2007
terça-feira, setembro 25, 2007
segunda-feira, setembro 24, 2007
- Don’t hold back, baby, cry for me. I like it when you cry.
And, so i let the tears flow. That wasn’t as easy as it once was. I was jaded by, then. The pain wasn’t worth crying over. The shame wasn’t worth crying over. None of it was. This was just my life. A hole for someone to shove their cock in. I had gotten used to it.
That fact made me cry."
in http://www.thechainedangel.com/screamingsecrets/
O que é dogwoman em BDSM?
"Bem... Desde os primórdios o cão sempre acompanhou o homem e é, até hoje, considerado o servo fiel e o grande companheiro... (...)
Agora, tento explicar como é esta prática e como é o lado psicológico de agir como uma cadela.
Segundo uma definição mais técnica, dogwoman é um jogo D/s que engloba artifícios de S/M. A(o) submissa(o) é tratada(o) como uma cadela(cão): usa coleira, bebe leite em vasilhas e até late. Prazeroso, se feito com inteligência e uma dose de sarcasmo. Também é usado em jogos de humilhação. Esse jogo tem muitas variações e é bom conversar com seu(sua) Dom(me)/sub antes de executá-lo. É um jogo de forte apelo psicológico. O apelo é forte para quem não está acostumado a jogos que incidem em humilhação explícita/direta. O lado psicológico está diretamente ligado à humilhação e à prontidão para servir.
A melhor forma de você se adaptar a este jogo é estudando o comportamento de um cachorro (especificamente na fase na qual você quer se encontrar; por exemplo, sou uma cadela de 8 meses, quase entrando na fase adulta), estudar seus hábitos, reações e movimentos. O mais importante é tentá-los reproduzir com dedicação e muito treino, principalmente para subir e descer de determinados lugares e em algumas atitudes. O essencial também é encontrar uma raça e espelhar-se nela... Sou uma labrador desde o primeiro instante pelo meu porte físico e pela agilidade e por ele ser um cachorro dócil e fiel APENAS a um Dono.
O jogo em si consiste em um D/s onde você, a partir do momento que está submetida(o), passa a adquirir as características de uma cadela (ou de um cachorro), seus hábitos e a forma como um adestrador ou dono a(o) trataria. Entre as práticas mais comuns, eu destaco:
- Posicionamento: para andar (somente em 4 apoios), sentar (com as pernas abaixadas e os braços estendidos juntos), deitar (de lado, braços levemente cruzados e pernas sobrepostas), posição de descanso (aquela da esfinge, braços apoiados nos cotovelos, cabeça erguida e ajoelhada, corpo sobre os braços). Para subir em algum lugar: apóie os braços bem juntos e os cotovelos junto ao corpo no lugar que você vai subir, impulsione com as pernas juntas apoiadas nos pés (nas pontas) e apóie-se nos braços apenas. Para descer (apóie-se nas mãos e depois as pernas). O melhor é como eu disse: observar um cão real.
- Quando receber uma ordem, manter a cabeça em posição de atenção, voltada para o Dono, com a vista baixa SEMPRE (mesmo sendo cadela, você é sub). -
- Repreensão: quando repreendido, normalmente o cachorro fica amuado e deve ir para a casinha. Combine com seu Dono um local onde possa ser "Tua Casinha" (eu tenho a minha) ou uma almofada... algo do gênero. E, após uma punição, permaneça com a cabeça baixa e o focinho (rosto) entre as mãos, na posição de espera.
- Jogos: Ir pegar a bolinha: esperar o Dono jogá-la e imediatamente ir buscá-la sobre 4 apoios e trazê-la. Procurar Objetos: faça de conta que está farejando enquanto procura algo, etc. Detalhe: quando pegar um objeto com a boca, atente para não colocá-lo demais nela ou não deixar cair. Chicotes, chibatas e coisas longas: tome cuidado ao atravessar portas, porque pode enroscar nos batentes ou você apoiar sobre tiras soltas. Coisas pequenas, como bolinhas, deixe aparecendo sempre, não engula! -
- Comer numa terrina: Bem, a princípio torna-se complexo pelo fator psicológico, pela exposição que você passa... Não é todo mundo que se adapta, mas é muito legal a partir do momento que você o pratica. Tente apanhar os alimentos com a boca apenas e sem apoiar o queixo ou deixar escorregar. O ideal é só usar a boca, mas, se precisar, pode se tombar a terrina (de leve) com a mão, como um cachorro faria, batendo a pata. Outra coisa é beber água ou outro líquido (já tive que beber guaraná e foi uma festa, pois as bolinhas de gás param no queixo e ardem um pouco): use APENAS a língua, sem sugar com os lábios; você, devagar e com treino, começa a usar apenas a língua... Para treino, pegue um tupperware com água e apenas lamba a água lentamente... Ou ponha um cubo de gelo e tente pegá-lo com a língua apenas...
- Saltar: Os cães geralmente apóiam-se nas patas traseiras e com elas impulsionam o corpo para frente. Do mesmo modo, apóie-se nas pontas dos pés, encolha suas pernas e com os braços junto ao corpo e flexionados vá lentamente se esticando até dar um impulso (LEVE) e ir para o outro lugar. Detalhe: veja antes se o local é bem firme e que você possa ter onde e como apoiar-se. NUNCA use banquinhos soltos ou cadeiras sem apoio e JAMAIS cadeiras ou móveis de rodinhas (a experiência não deve ser nada boa...) Para começar é legal pôr em frente a um sofá ou cama uma mesinha ou poltrona larga.
- Após o banho: Se teu Dono resolver te dar um "banho" de cadela, mantenha-se de quatro e deixe-o lavar-te e enxugar, afinal cachorros não se enxugam. MAS é fundamental ao menos uma vez dar aquela "chacoalhada'' de leve para não ficar excesso de água... Mas, cuidado para não fazer molhadeira!
- Fora estas práticas, existem coisas do tipo subir e descer duma cama, pular de um lugar para o outro, que requer treino. Concentração é TUDO no Dogwoman. VOCÊ tem que estar sempre atenta a ordens, pedidos e principalmente estar preparada SEMPRE para qualquer solicitação.
Não dá para prever e escrever tudo por que vai depender do que teu(tua) Dono/Dona vai solicitar... E varia muito do tipo de relação e exposição que você tem em relação a teus limites. Têm Donos que até fazem a gente urinar como uma cadelinha no box do banheiro e têm outros que gostam de nos levar passear.
NOTA: a força de quem pratica o jogo dogwoman concentra-se nos pulsos e tornozelos. Se seus pulsos são mais fracos sugiro o uso de munhequeiras para evitar lesões como, por exemplo, para descer da cama (vc põe todo peso sobre eles). Pelo menos para treino eu uso...
Importante: Os objetos mais comuns à cena são: coleira, terrina, ossinhos de couro sintético, a casinha, guias, etc. As regras de higiene para outros objetos valem aqui também (somos cadelinhas e não porquinhas!!!). Como os ossinhos e bolinhas ficam direto no chão, o ideal é a prática num lugar asseado e lavar a bolinha SEMPRE e os brinquedos em água corrente com sabão neutro. Ossinhos de couro sintético (aqueles que imitam ossos reais) o ideal é colocar magicpack para não ficar com gosto de "couro" na boca. A terrina também não pode ficar com água parada por vários dias porque pode juntar bactérias e limbo e o gosto da água fica desagradável.
Prefiro as guias de adestramento (mais curtas), pois o contato é direto. Conselho: coleiras, sempre aquelas de couro e não muito apertadas (a menos que você curta asfixia). As coleiras mais bonitinhas devem ser encapadas por dentro, pois geralmente são feitas de veludo ou de feltro e, quando você transpira, pode sair a 'tinta'. As de nylon machucam se muito apertadas, mas são as melhores visualmente. Procure NUNCA exagerar!!! Se, na primeira vez, você não conseguir fazer algum truque, treine mais, mas não force a "barra" logo de cara, querendo saltar objetos... Cuidado sempre!"
Vitar@ in http://www.desejosecreto.com.br
domingo, setembro 23, 2007
O que uma escrava deve saber...
O meu Dono ordena e eu obedeço!
Quer que disserte sobre o que uma escrava (não uma submissa) deve saber, e eu digo de pronto - um pouco de tudo!
Efectivamente não é à toa que defendo que deveria haver uma idade mínima para praticar BDSM, digamos acima dos 30 anos - não só porque é necessária maturidade física, social e principalmente espiritual (para quem leva BDSM a sério), mas porque a experiência de vida conduz a bom-senso e ele é fundamental.
Neste caso, falamos das "especialidades" de que uma escrava deve ser titular, porque sexo apenas para agradar ao seu Dono, não é o bastante. Conheço escravas que não sabem cozinhar ou passar a ferro - todas temos um ponto fraco, mas convém alguma tentativa de aprendizagem na manutenção da qualidade de vida do seu Dono.
A escola Inglesa é a mais severa nesse aspecto - os blogs de escravas anglo-saxónicas estão pejadas do valor inerente às tarefas caseiras e muitos Dominadores britânicos meus amigos defendem que as suas escravas têm de saber tudo sobre a lida da casa e sua manutenção.
Por aqui - até porque, ao que sei, há pouca vivência 24/7 - dá-se nenhum valor às capacidades inerentes a uma escrava completa, isto é, que nao seja apenas uma boa cunt, uma boa slut ou uma boa maso....
Pelo contrário, lá fora (UK, nomeadamente) dá-se preferência a um currículo de escrava que inclua saber fazer a lida da casa, receber convivas, conviver socialmente, saber estar em qualquer ambiente, jardinagem, costura, etc, etc, etc...
Isto porque uma escrava é pensada a longo termo e nao apenas para sexo descartável - a escrava torna-se a fada do lar de dia e a perfeita anfitriã sexual na intimidade.
Muitas pretensas candidatas a escravas, principalmente as mais jovens, deviam ter isso em conta - saber cozinhar o prato preferido do Dono, usando a perfeita maquilhagem e convidando os amigos preferidos demonstra capaciade de agradar, além de organização e planeamento. Surpreender o Dono antes que ele tenha de ordenar é uma mais-valia!
E quem não sabe fazer ou pensa não ter "what it takes" para ser uma boa escrava nessa vertente, pode tentar aprender e/ou instruir-se (sózinha ou junto de outras escravas já experientes) para ser o que o Dono espera que ela seja - Mulher, Fêmea e Submissa - numa escrava devotada em dar total qualidade de vida ao seu Senhor e não apenas satisfazê-lo sexual ou sadisticamente...
sexta-feira, setembro 21, 2007
A pureza
quinta-feira, setembro 20, 2007
Um post lindo - ordem do meu Dono...
quarta-feira, setembro 19, 2007
Elegia Alegre
Dunas / GNR
"Dunas, são como divãs,
PS: Letra dedicada à praia de Leça da Palmeira, que a minha Isabel amava do coração...
terça-feira, setembro 18, 2007
Agulhas / Needle Play
Needle play is the practise of inserting needles under the skin of the submissive. Needle play is considered Edge play and care should be taken to follow all appropriate safety precautions when engaging in play in order to avoid injury or infection. Only use sterile needles approved for medical use, and not reuse them after they have been used. Used needles are dangerous and should be disposed in a sharps container.
The smaller the gauge, the larger the needle diameter. Common needle guages for play piercing are 26 through 18. Different gauges of needles have different color hubs, but these colors are not consistent across brands. On the needle package, the needles are commonly identified first by gauge, and second by needle length (in inches). Thus, a package labelled "22 1 1/2" would contain 22 gauge needles with a length of 1 1/2 inches.
The basic idea is that the needle should travel just underneath the surface of ordinary skin, to emerge through the skin a short distance from where it was inserted.
The needle tips have a bevel. With regard to the skin being pierced, the bevel may be up or down (it's personal preference.
Shallower = More Pain, Larger Diameter Needle = More Pain
Do not stick needles into internal organs, bones, eyes, etc. Again, the idea is that the needle should travel just underneath ordinary skin, passing only through skin and the subcutaneous layers just underneath the surface.
Body piercing Medical Equipment Sadomasochism Tattoos
External Links
This entry in the BDSM Dictionary incorporates text from the Needle play article in Wipipedia.)
This entry is published under the terms of the GFDL. People with profiles on Informed Consent can improve this entry: see the BDSM Dictionary help page for details.
segunda-feira, setembro 17, 2007
domingo, setembro 16, 2007
quinta-feira, setembro 13, 2007
quarta-feira, setembro 12, 2007
terça-feira, setembro 11, 2007
Fiquei a cogitar na importância desta frase, no contexto da nossa conversa entre Dono e escrava, e como seria raro no BDSM em geral alguém tocar no conceito da alma referido à troca de emoções, sensações, direitos e deveres entre submissos e Dominadores...
Tantas vezes se defendeu que um submisso é apenas um complemento descartável, uma embalagem, que muitos nem se lembrarão que pôr ou tirar uma coleira a um submisso mexe directamente com a alma - de ambas as partes.
Quem dá imenso ou quem recebe imenso só se pode sentir inundado de dádiva e não olhar o outro como se fosse um objecto dispensável.
Subspace ou Domspace - tudo o que nos leva a um êxtase passa pela alma, portanto toca a lembrar a uns e outros que alma é a pedra-de-toque do BDSM.
SUBSPACE
De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais, o DSM-IV (o livro texto que define sintomas, doenças, síndromes psiquiátricas e transtornos psicológicos), a característica essencial dos fenômenos dissociativos é “uma perturbação nas funções habitualmente integradas de consciência, memória, identidade ou percepção do ambiente”.
O fenômeno conhecido como “ subspace” é tb um estado alterado de consciência que varia de pessoa para pessoa, mas mantendo o denominador comum de uma alteração importante na atenção. O/a sub encontra-se imerso/a em sensações de tal monta que o torna desligado de qualquer outra coisa como tempo, ambiente, ou até identidade. Outros desligam-se totalmente, entrando num estado de transe sem consciência de suas ações, experiências e do que lhes cerca. Em ambos os casos fica claro que o subspace pode ser considerado um tipo de fenômeno dissociativo. Entretanto, pelo menos todos nós queremos pensar assim, a natureza da mudança de consciência é diferente daquela relacionada com traumas.
A dissociação traumática é uma reação de defesa, um tipo de fuga de uma situação. Começa como uma reação a eventos insuportáveis mas pode tornar-se algo habitual e ser desencadeado como resposta a um estimulo - o chamado “gatilho emocional” que pode ser algo que simbolize uma experiência traumática no passado. Não é descrito como uma sensaçao agradável, além do que, muito freqüentemente, a pessoa tem uma amnésia em relação ao “gatilho” - e portanto não sabe o que a deixou naquele estado.
Nesse sentido, o subspace, apesar de ser uma reaçao dissociativa, é mais uma resposta à uma estimulaçao intensa e pode estar relacionada, mesmo que parcialmente, a alterações bioquímicas (liberação de endorfinas, por exemplo), desencadeadas por estimulação física e/ou emocional durante uma cena .
É muito importante dar-se conta que a implicação direta dessa situação, por conceito, é que tendo alcançado este estado, a pessoa envolvida não está mais apta para decidir quando parar com a cena (o que não difere do que você mesma se deu conta). O ideal é que situações desse tipo só aconteçam entre parceiros que se conheçam muitíssimo bem, pois só assim poderá haver uma leitura correta da linguagem corporal do parceiro em subspace.
Bibliografia : Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais
Henkin: Consensual Sadomasochism
Moser : Bound to be freeDissociação (Master Yves)
(*) Se você tem dúvidas sobre este assunto ou sobre outros temas relacionados com a sua saúde sexual, escreva para: mskinky_md@desejosecreto.com.br
segunda-feira, setembro 10, 2007
Les Femmes, Les Femmes....
"A mulher deve adorar o homem como a um deus.
"A mulher pode ser educada, mas a sua mente não é adequada às ciências mais elevadas, à filosofia e a algumas das artes".
sábado, setembro 08, 2007
Hoje parecia um D.Quixote.
De manhã vi moínhos brancos e cinzentos no cimo de um monte.
À noite, cavalguei no meu cavalho alado a 160 à hora para chegar mais depressa ao destino que me faz feliz, depois de despachar mil e um compromissos inadiáveis.
Tinha pressa de chegar porque não queria falhar, não posso e não devo.
É minha condição não querer falhar?
É do meu ser precisar de estar à altura e ficar doente se não cumprir?
Que parte de mim é D.Quixote louco e que parte é Sancho Pança realista?
As submissas e escravas também podem sonhar e perseguir os seus sonhos, nem que a 160 à hora?
Eu sei que sim.
E que vale a pena...
Porque sou aquilo que consigo ser e nem um milímetro mais.
Porque sou quem me fazem e nada menos!
Dei-me e não me tenho e basta-me, mas...
sexta-feira, setembro 07, 2007
...O Que é Uma Escrava...
i had trouble writing this. i started over and i couldn't get it.
Then i seen something someone said...a girl said about trying to write
something and having trouble with it.....i just started writing with my
heart........and that is what i did. i went and let my thoughts gather
and i wrote from my heart. i 'm pleased with what i have written. i hope
You are also Master.
(note: it was written a long time ago. i´ve learned allot more and if i
wrote this same piece over again it would probably sound slightly
different and have some new thoughts in it.)
What is a slave to me....
i remember when i was young. i remember having this feeling that is
hard to explain. i know now what it is. i wanted to belong, but more
than that i didn't much care to belong to a group. if there was a group
of people i thought i wanted to be with it was always the most strong
one in the group i wanted to associate myself with. i didn't much care
about the others. i wanted the acceptance of that one and the love and
devotion of that single person.
i remember when it came to attention i couldn't get enough. i was
always disappointed and for all my life i look at people and i
think......why? why are they so shallow? why doesn't a friendship that i
put my all into last? why when i identify myself with someone they
eventually loose heart in what is happening between us. i'm meaning
friends, lovers family all of it. where is the devotion and why does it
always for one reason or another end up falling away.
i have had this thing in me where i wanted to share it all. every
detail of my feelings, every secret, every little thing and not leave
one speck of me out. i wanted to find someone who could take it, make it
theirs, so i could be totally explored and totally understood....completely open and that to me is like sunshine and flowers and a big field of rest. I've always wanted that.
i came close once. it is gone now. the person never knew me and knows
me less now. what a shame, and i feel so let down and betrayed. so
disappointed and misunderstood and........unloved. and how about this
one......alone, when i think of this person and all i shared with her,
that is what is left of the relationship in feelings.
i remember this one time when i was getting a bit older. gosh how deep
i felt things. my friends thought i was strange and maybe i was and
maybe i still am. we were walking home through a sections of woods. it
was so quiet your voice would carry a long way and it was warm. i
remember saying to the person...have you ever wanted to be so close to
someone, so close as to be like one person. To know them and them know
you and you be absorbed by that person to the point of loosing yourself
and have that persons total obsessed watching over of you. have you ever
wanted to literally crawl into another persons skin and belong inside
them? live inside them and be lost inside there......literally inside
that persons skin? i have, i do and nothing less will ever satisfy me.
sometimes i think im just submissive. and being a slave is too hard
and something i cant do because i cant totally give over obey and not
hold a grudge. i cant feel totally un-wronged sometimes. then because of
the way i wish to be used, the way i want to belong to someone, the
intense feeling i have of those times i cannot resist......i think im
very much slave.
i think a slave is someone who wants to trust, love, belong, be owned,
and obey totally. someone who has this desire. someone who doesn't want
to be a separate entity any longer in any way. who doesn't want to own
one thing inside herself. she wants to be consumed and have all her
decisions taken care of by someone she trusts. it cant be half way for
her. she not only wants and dreams of this.....she pursues it and is
only half complete without it.
sometimes in her search for it she becomes warped. It takes a strong
Master and One who knows how to love a slave and take her completely to
help her be what she was meant to be, and what the world always tries to
take away from her. Its strange, the natural order of things says.....be
a slave. but then when it tries to come out and she tries to be what she
is, she is shunned, kicked down and she closes off. Becomes rebellious
and suspicious. its a sad thing....she becomes totally un woman like.
i had started to list all the qualities of a slave in reference to her
Master. i wont do that here. i want to talk about the heart of a slave
and what she is inside. with or without a Master to guide and love her.
ive seen many of these essay's from other girls and they usually list
quotes or sections of the Gor books for a reference. i will take from
the bible, at the risk of being sacrilegious.....which i do not have any
intention of.....but this keeps coming to my mind....
Charity=Love.
a slave should love the one she serves. she should have the attributes
of what love is.
Charity suffereth long, and is kind: charity envieth not; charity
vaunteth not itself, is not puffed up,
The behavior of a slave should be like this. she should be kind
and considerate in her actions and not be offended at the One she serves
and loves. long suffering is like patience. her Master might not be the
easiest at all times but she must be patient and endure.
Doth not behave itself unseemly, seeketh not her own, is not easily
provoked, thinketh no evil; a slave shouldn't behave in a manner that isn't pleasing and she shouldn't put herself first and her wants, but those of the one she serves. her thoughts should be on how to serve better and not on how to
get around that. she should not become offended at her Masters correction.
Rejoiceth not in iniquity, but rejoiceth in the truth; a slave doesn't find any joy in disobeying her Master, even if He has no clue she has done so. she should serve in truth and from her heart.
Beareth all things, believeth all things, hopeth all things, endureth
all things.
Charity never faileth.........she bears the responsibility for her actions and accepts whatever her Masters decisions are concerning her. weather easy to bear or hard. She endures without complaint, and this kind of love.......put into
action......will never fail her.
But the fruit of the Spirit is love, joy, peace, long suffering,
gentleness, goodness, faith, Meekness, temperance: against such there is no law.
i mean this totally out of the context of religion and what the
scripture is referring to. i mean it according to a slave, and how her
training effects her. under her Masters hand she should grow and add
these things to her character concerning how behaves and views things.
In essence a slave loves at all times, and she follows all the laws of
love. she gives herself to instruction and is wise. a slave directs this
towards her One and becomes whole and complete in herself. a slave has
this desire inside her and she needs a place to direct it, a Master to
bring it out in her and allow her to be all she is. she obeys and is
happy to do so. she is happy to be pleasing. she loves attention
showered on her and goodness to be rewarded in her. she wants to give
all, trust with all she has, and be the girl she was intended to be
completely and totally. That is feminine. that is a woman. that is a
slave.
A slave controls her emotions. she has a quiet spirit in that she is
at rest and at peace with herself and who she is. she knows herself well
and she studies the One she serves. Serving, and all that comes with it,
is her first and only responsibility. With all her feelings and thoughts
she looks to Him.
This is probably not complete. i could probably go on and on and have
many more thoughts on the subject. but ill stop here. i think i've said
enough.”
Sirs_lil_slut (240571)
Proud to be owned by Sir_Stacy
quinta-feira, setembro 06, 2007
Golpes de Ternura...
Nem sempre me perco onde caminho.
Vou e venho na viagem dos dedos dos pés,
devagarinho, como uma gueixa...
Por vezes fico.
Ali e aqui.
Sem saber porquê, mas por sentir que sim...
Vou-me dando aos goles e gosto que me engulam,
pelos olhos, pelos poros, pela pele, pelas palmas dos pés.
E recebo - a ternura e os golpes da ternura, de quem pode e de quem dá,
alternadamente, sem pressas e sem medo.
Nem sempre, contudo.
Nem sempre, que a vida é rápida no seu passo de trote
e nós somos peões no tabuleiro.
Como um Bispo e mastigo-o devagar, cuspo-o depois e recomeço!
Marcho em direcção ao sol e nem tenho medo que queime.
Vogo numa folha de fim de Verão que caiu do meu cabelo,
e gosto, gosto muito, por entre quedas de água gelada
e rios cheios de margens sinuosas.
Mas nem sempre...
Agora sim.
É o momento de não-retorno, porque ainda estou a tempo de fugir,
disse-me um Homem do outro lado do Tempo...
Mas não - o momento é de ficar e ver o dia nascer, aos soluços, com o grito da manhã.
É altura de esticar os lençóis e fazer a cama.
De nos esticarmos na cama.
De desfazer a cama.
Em golpes de ternura... em golpes da dor que exsuda da ternura.
Em golpes fatais... de nós!
ML
quarta-feira, setembro 05, 2007
terça-feira, setembro 04, 2007
“Apenas nos últimos cem anos o masoquismo tem sido visto como perversão. Quando o psiquiatra do século XIX Krafft-Ebing colocou o termo masoquista sob a rubrica de "Patologia Geral" em seu famoso livro "Psichopathia Sexualis", o masoquismo começou a ter uma fama ruim. Poucas décadas mais tarde, Freud escreveu sobre o masoquismo como uma função de sexualidade infantil, desenvolvimento incompleto, crescimento impedido, e irresponsabilidade infantil. Desde então, o masoquismo foi irrevogavelmente delegado ao gueto de "perversão" e a comunidade clínica viu isso como uma aberração patológica que precisava ser curada.
Flagelação em mosteiros e conventos eram a ordem do dia. Santos como São William, São Rudolph e São Dominic ordenavam sempre aos seus discípulos para se açoitarem nas costas nuas. De flagelarem-se a si mesmos, os padres começaram a flagelar os penitentes como parte da penitência. Tal era para ser seguido como necessário acto de submissão a Deus. Alguns homens santos sustentavam que o açoitamento tinha o poder de resgatar almas do inferno. Eles acreditavam que humilhação e a dor física forneciam um meio para o indivíduo se tornar um ser humano completo.
Na submissão, o indivíduo é tirado de suas limitações pessoais e transcende as sanções sociais enquanto ao mesmo tempo é reduzido, enfraquecido e humilhado. Com os narizes pressionados contra a realidade presente do sofrimento humano, é a um só tempo uma derrota agonizante e uma magnífica jornada espiritual.”