"TODOS SÃO CAPAZES DE DOMINAR UMA DÔR, EXCEPTO QUEM A SENTE!" William Shakespeare
sábado, junho 30, 2007
THE MAN WITH THE CHILD IN HIS EYES - Kate Bush
I hear him before I go to sleep
And focus on the day that's been
I realise he's there when I turn the light off
And turn over
Nobody knows about my man
They think he's lost on some horizon
And suddenly I find myself
Listening to a man I've never known before
Telling me about the sea
All his love, 'till eternity
(Chorus)
Ooh, he's here again
The man with the child in his eyes
He's very understanding
And he's so aware of all my situations
And when I stay up late
He's always waiting
But I feel him hesitate
Oh, I'm so worried about my love
They say "No, no, it won't last forever"
And here I am again my girl
Wondering what on earth I'm doing here
Maybe he doesn't love me
I just took a trip on my love for him
(Chorus)
And focus on the day that's been
I realise he's there when I turn the light off
And turn over
Nobody knows about my man
They think he's lost on some horizon
And suddenly I find myself
Listening to a man I've never known before
Telling me about the sea
All his love, 'till eternity
(Chorus)
Ooh, he's here again
The man with the child in his eyes
He's very understanding
And he's so aware of all my situations
And when I stay up late
He's always waiting
But I feel him hesitate
Oh, I'm so worried about my love
They say "No, no, it won't last forever"
And here I am again my girl
Wondering what on earth I'm doing here
Maybe he doesn't love me
I just took a trip on my love for him
(Chorus)
Et voilá - regressei...
Quase uma semana na capital e tanto para fazer obrigaram-me a repousar e só hoje posso voltar a ser libidinosa e gente com alma.
Voltei de um passeio pela marginal há pouco tempo.
Olhei o mar e o céu.
Estou nostálgica, como quando se volta de férias - acabou e queríamos mais!
Lembrei-me de um amigo especial que amava as marés vazas aqui da praia; hoje, há pouco, estava maré cheia - ele não ia gostar. Apareciam aqui e ali uns picos de rochas, como poros de dinossauro a emergir do oceano. As lapas não se viam, nem os caramujos, nem os mexilhões...
Na areia gaivotas planavam, porque ao céu estava prestes a rebentar-lhe as águas, como se fosse ter um filho. Gaivotas em terra, tempestade no mar... Estava um céu como as almas das pessoas entristecidas, meio azul, meio cinzento, com o lusco-fusco a espreitar. E frio. Que frio vai este Verão que parece Outono, por aqui...
Ontem esteve sol - fui para a esplanada e consegui um bronze à trolha, à camionista - escaldão do primeiro sol da estação na pele branca. À noite, depois do banho, pus creme e soube-me bem, esfregar-me como se estivesse de férias, a cheirar a creme de sol e praia...
Hoje o dia arrependeu-se.
Só sai depois das 19h para nao andar ninguem na marginal - odeio banhistas!
Prometia chover mas nao aconteceu.
Eu quero chorar mas nao consigo, acho que já chorei tudo a que tinha direito por um ano...
Odeio regressar de férias, o fim da viagem...
Falta-me stress e barulho e a agitação dos papeis sobre a secretaria; o desfazer das malas; arrumar os gifts; falta-me a alma dos dias!
Falta-me muita coisa... e alguma gente.
Vou jantar e prometo voltar com a lua cheia encoberta pelas nuvens e predios - que ontem estava soberana, Domme no seu cadeirão de estrelas!
Até já!
Quase uma semana na capital e tanto para fazer obrigaram-me a repousar e só hoje posso voltar a ser libidinosa e gente com alma.
Voltei de um passeio pela marginal há pouco tempo.
Olhei o mar e o céu.
Estou nostálgica, como quando se volta de férias - acabou e queríamos mais!
Lembrei-me de um amigo especial que amava as marés vazas aqui da praia; hoje, há pouco, estava maré cheia - ele não ia gostar. Apareciam aqui e ali uns picos de rochas, como poros de dinossauro a emergir do oceano. As lapas não se viam, nem os caramujos, nem os mexilhões...
Na areia gaivotas planavam, porque ao céu estava prestes a rebentar-lhe as águas, como se fosse ter um filho. Gaivotas em terra, tempestade no mar... Estava um céu como as almas das pessoas entristecidas, meio azul, meio cinzento, com o lusco-fusco a espreitar. E frio. Que frio vai este Verão que parece Outono, por aqui...
Ontem esteve sol - fui para a esplanada e consegui um bronze à trolha, à camionista - escaldão do primeiro sol da estação na pele branca. À noite, depois do banho, pus creme e soube-me bem, esfregar-me como se estivesse de férias, a cheirar a creme de sol e praia...
Hoje o dia arrependeu-se.
Só sai depois das 19h para nao andar ninguem na marginal - odeio banhistas!
Prometia chover mas nao aconteceu.
Eu quero chorar mas nao consigo, acho que já chorei tudo a que tinha direito por um ano...
Odeio regressar de férias, o fim da viagem...
Falta-me stress e barulho e a agitação dos papeis sobre a secretaria; o desfazer das malas; arrumar os gifts; falta-me a alma dos dias!
Falta-me muita coisa... e alguma gente.
Vou jantar e prometo voltar com a lua cheia encoberta pelas nuvens e predios - que ontem estava soberana, Domme no seu cadeirão de estrelas!
Até já!
REVISTA DOMINIUM Nº 1
"O Projecto e a Revista Dominium continuam a fazer o que se propuseram há um ano atrás - divulgar estilos de vida alternativos.
Se é certo que alguma ingenuidade ou apenas boa-intenção foram as guias-mestras de decisão inicial, este número um perdeu já a inocência em acreditar que os meios alternativos seriam os primeiros a tentar colaborar com um propósito credível, responsável e adulto.
Há, efectivamente, desencanto por parte da Equipa Dominium no que toca a uma, quiçá, "solidariedade" ou "mind code" que, no séc. XXI, devia ser já obrigatória por parte de quem não se quer discriminado.
A Dominium faz-se com gente com vida própria, carreira, família, mas, principalmente, com gente com altruísmo suficiente para passar meses a tentar remar contra a maré.
A maré de quem exige sem dar, gera contra-informação e maledicência a troco de um protagonismo bacoco e ultrapassado.
Pela nossa parte, tem valido a pena! A inolvidável experiência de caminhar num deserto e aí construir uma Las Vegas que já fez escola e tem recebido créditos de quem de direito.
A Edição número 1 da Revista Dominium está aí.
Apreciem!"
in Editorial Revista Dominium Nº1
Junho 2007
quinta-feira, junho 28, 2007
Para ouvir.........
Depois da enorme divulgação, merecida, ao livro "Fantasias Eróticas - Segredos das Mulheres Portuguesas" de Isabel Freire, cabe aqui ainda lugar para dar a ouvir as palavras da autora no programa de Ana Daniela Ferreira, da Antena 2...
http://multimedia.rtp.pt/index.php?prog=2514
Quem não leu o livro, não hesite!
Quem ouvir a entrevista, decerto ficará a salivar por mais!
Por mim, deixo aqui o repto à IF - para quando um livro, nos mesmos moldes, à comunidade sexual masculina??
Pessoalmente, achava interessantíssimo!
Aproveito para agradecer a Isabel Freire a sua participação junto da Equipa Dominium no S.I.E.L. que terminou Domingo último, na sessão de autógrafos que fez fãs esperarem por ela com um sorriso!
http://multimedia.rtp.pt/index.php?prog=2514
Quem não leu o livro, não hesite!
Quem ouvir a entrevista, decerto ficará a salivar por mais!
Por mim, deixo aqui o repto à IF - para quando um livro, nos mesmos moldes, à comunidade sexual masculina??
Pessoalmente, achava interessantíssimo!
Aproveito para agradecer a Isabel Freire a sua participação junto da Equipa Dominium no S.I.E.L. que terminou Domingo último, na sessão de autógrafos que fez fãs esperarem por ela com um sorriso!
terça-feira, junho 19, 2007
Ausência Temporária
Meus amigos, infelizmente vou estar afastada daqui uns 10 dias, para ajudar o Projecto e Revista Dominium em Lisboa...
Passem no Pavilhão 4 da FIL, no Salão Internacional Erótico de Lisboa, de 21 a 24 de Junho das 14h as 01h.
Ou apareçam no ESPAÇOKARNART (antigo Hospital Veterinário, à Estefânia), no sábado 23/06 e brindamos à Amizade, à libido eà Internet que permite que não haja nem longe nem distância...
Boa semana *********************
ML
Passem no Pavilhão 4 da FIL, no Salão Internacional Erótico de Lisboa, de 21 a 24 de Junho das 14h as 01h.
Ou apareçam no ESPAÇOKARNART (antigo Hospital Veterinário, à Estefânia), no sábado 23/06 e brindamos à Amizade, à libido eà Internet que permite que não haja nem longe nem distância...
Boa semana *********************
ML
domingo, junho 17, 2007
sábado, junho 16, 2007
CONVITE
“DOMINIUM UNCENSURED NIGHT”
O Projecto e Revista Dominium têm muito gosto em comunicar/convidar para o Evento de Lançamento do Número 1, a acontecer em Lisboa, 23/06/2007, no ESPAÇOKARNART http://www.karnight.com/ – com início previsto para as 23.30h.
LOCALIZAÇÃO: Rua Escola Medicina Veterinária, 21, Lisboa
(Estefânia – Junto Liceu Camões)
Metro: - Linha Verde: Anjos, Arroios - Linha Amarela : Picoas, Saldanha Autocarros: 12, 20, 22, 27, 32, 33 e 53)
Mind code obrigatório e dress code recomendado…
Música a cargo de duas DJs: Lady Starlight & Lena Cat
Além do lançamento de mais um número da Revista, previstos alguns momentos Fetichistas, de BDSM e várias surpresas…
Preço único: 10€
quarta-feira, junho 13, 2007
Amor de Mulheres
"(...)
- Queres que eu faça amor contigo? Nunca fiz, mas tenho a certeza de que consigo.
- Sim, gostava que fizesses amor comigo.
- Que fantasia tens?
- Acho que não tenho nenhuma.
- Mas como é que podes fazer amor sem uma fantasia? Toda a gente tem fantasias sexuais. Aposto que é alguma coisa que julgas ser demsiado horrível para poderes contar. Mas podes contar-ma a mim. Vai fazer-me ficar toda excitada outra vez.
- Desculpa, mas é que, simplesmente, gosto de fazer amor, mais nada. É o tocar e o beijar e tudo isso que me excita. Não precisas de dizer uma palavra.
- Não acredito que ninguém, hoje em dia, consiga viver sem uma fantasia.
- Bem, há uma coisa, mas não sei se será uma fantasia. - Diz, diz - pôs o braço à volta da minha cintura.
- Quando faço amor com mulheres, penso nos genitais delas como um, como uma selva de frutos cor de rubi.
- Uma selva de frutos cor de rubi?
- Sim, as mulheres são espessas e sumarentas e cheias de tesouros escondidos e, além disso, sabem bem.
- Isso dificilmente será uma fantasia. Tens uma vida sexual extremamente imatura, Molly. Não admira que sejas lésbica.
- Olha, se não te importas, acho que passo bem sem que faças amor comigo.
- Oh, estás envergonhada porque nao tens uma fantasia. Não estejas. Eu invento uma para ti. Quero mesmo fazer amor contigo. (...)"
in "O Fruto Proibido"
- Queres que eu faça amor contigo? Nunca fiz, mas tenho a certeza de que consigo.
- Sim, gostava que fizesses amor comigo.
- Que fantasia tens?
- Acho que não tenho nenhuma.
- Mas como é que podes fazer amor sem uma fantasia? Toda a gente tem fantasias sexuais. Aposto que é alguma coisa que julgas ser demsiado horrível para poderes contar. Mas podes contar-ma a mim. Vai fazer-me ficar toda excitada outra vez.
- Desculpa, mas é que, simplesmente, gosto de fazer amor, mais nada. É o tocar e o beijar e tudo isso que me excita. Não precisas de dizer uma palavra.
- Não acredito que ninguém, hoje em dia, consiga viver sem uma fantasia.
- Bem, há uma coisa, mas não sei se será uma fantasia. - Diz, diz - pôs o braço à volta da minha cintura.
- Quando faço amor com mulheres, penso nos genitais delas como um, como uma selva de frutos cor de rubi.
- Uma selva de frutos cor de rubi?
- Sim, as mulheres são espessas e sumarentas e cheias de tesouros escondidos e, além disso, sabem bem.
- Isso dificilmente será uma fantasia. Tens uma vida sexual extremamente imatura, Molly. Não admira que sejas lésbica.
- Olha, se não te importas, acho que passo bem sem que faças amor comigo.
- Oh, estás envergonhada porque nao tens uma fantasia. Não estejas. Eu invento uma para ti. Quero mesmo fazer amor contigo. (...)"
in "O Fruto Proibido"
Rita Mae Brown (1973)
sexta-feira, junho 08, 2007
ESPAÇO DOMINIUM NO S.I.E.L.
Piercings e Tattoos ao vivo
Artesanato BDSM ao vivo
Exibição/estreia diária de DVDs exclusivos – “ALGOLAGNIA” de Túlio Bambino (Brasil) e 2) DVD do VJ Pedro Adamastor (multimédia)
Sessões de autógrafos ----
- Isabel Freire “Fantasias Eróticas-Segredos das Mulheres Portuguesas” (23/06 à tarde)
- Júlio Morgado – “Swing” (23/06 à noite)
- Luís Graça (3 livros) ainda sem dia marcado
- Hugo Santinhos Pereira “Quando Dormes Nunca Te Odeio” (ainda sem dia marcado)
Venda de Revistas Dominium, Livros e DVDs (packs com descontos especiais)
Apareça e surpreenda-se com a escolha apurada de títulos literários relativos a Kink, Fetiche, BDSM, Sexo, Swing, etc....
Ou com as tattoos e piercings de dois experts, além das coleiras, cuff links, trelas e capuzes do artesão de BDSM...
Fale com os autores de livros que estão a dar que falar na Imprensa e leve o livro autografado...
A escolha é sempre sua!
Gente alternativa num meio alternativo!
quarta-feira, junho 06, 2007
NÃO CONFUNDIR BDSM COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA!!!!
Principalmente nas relações Gor ou/e 24/7 TPE, pode muitas vezes ser aproveitado o Poder entregue para baralhar as situações ou, pura e simplesmente, aproveitar-se delas para soltar instintos mais animais... Mas decerto serão uma minoria sem valor. No entanto, em todo o Mundo a verdadeira Violência Doméstica é uma realidade com percentagens assustadoras!
Na Zona Norte do País surgiu o Projecto Laura (Localizar, Avaliar, Unir, Reflectir, Agir) - da Associação Soroptmist Internacional Clube do Porto,.
Opera em 20 concelhos: Arcos de Valdevez, Braga, Caminha, Chaves, Esposende, Gondomar, Guimarães, Maia, Matosinhos, Póvoa do Varzim, Paredes, Penafiel, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Porto, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Real e Vila Verde.
Na Zona Norte do País surgiu o Projecto Laura (Localizar, Avaliar, Unir, Reflectir, Agir) - da Associação Soroptmist Internacional Clube do Porto,.
Opera em 20 concelhos: Arcos de Valdevez, Braga, Caminha, Chaves, Esposende, Gondomar, Guimarães, Maia, Matosinhos, Póvoa do Varzim, Paredes, Penafiel, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Porto, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Real e Vila Verde.
"O Ciclo da Violência Doméstica
Numa relação marcada pela Violência Doméstica são identificados três momentos distintos: o aumento da tensão, a agressão, e a fase da Lua-de-Mel.
Este ciclo vai-se repetindo se a vítima não denunciar a situação por que está a passar."
Se é vítima de Violência Doméstica
LIGUE 800 202 148
(número gratuito, anónimo e confidencial que funciona 24h por dia, 365 dias por ano)
terça-feira, junho 05, 2007
Para quem não sabe, choro imenso...
Tudo me comove!
E tropecei há pouco nesta musica fantástica dos Bliss, que recomendo vivamente - "Wish You Were Here".
Lambuzem-se nela e se sentirem arrepios, é porque estão vivos...
- "like waves to the shore
- part of the ocean
- the stars is high above
- part of the sky
- now i drift to you
- i dream of a river
- a water so blue
- wish i could live there
- like the air that i breathe
- u will be there
- the wings that i need
- when i wanna fly
- now i drift to you
- i dream of a river
- a water so blue
- wish i could live there
- wish you were here..."
segunda-feira, junho 04, 2007
É verdade, pela primeira vez em três anos, gritei aqui um palavrão.
Isto não significa que pretenda que este espaço passe a ordinário, vulgar, banal ou/e grosseiro - pelo contrário! Mas palavras são apenas palavras , o sentido que adquirem no tratamento dado é que as torna ofensivas ou nao.
Neste caso gritei um impropério porque... precisei!
Estou cansada de hipócritas, moralistas, falsos moralistas, falsos hipócritas, amigos de trazer por MSN, falsos amigos até de trazer por MSN, etc, etc, etc.
AH - e do Sistema, dos Big Brothers e Sisters que me roem as unhas até ao osso, sem querer saber se sou Mulher, Transsexual, Homem, submissa, switcher ou até Dominador ou Mestre.
O fdp do Sistema que insiste em trocar as voltas às PESSOAS - a GENTE!
Disse uma palavra Francesa bem alto porque há sempre "Um Dia de Raiva" nas nossas vidas (brilhante filme com Michael Douglas) e eu tive uma semana de RAIVA pura.
Apareceram-me todos os que nao queria nem cheirar e apareceu-me de tudo!!!!!!!!!!!!!!
A nível social, de Amizade, de amizadinha, pessoal, profissional - tudo....
Parece que todas as forças ocultas se uniram para me tramar.
Mas hoje acordei a sorrir e a decidir correr de vez com tudo o que está a mais na despensa cá da minha cabeça e coração - limpeza da Primavera!!!!!!!!!!!!!
Conto com quem vale a pena, os outros nem me batam à porta, que vai tudo corrido de chicote na mão (sim, deram-me um chicote de prenda de anos!)...
Vou começar por aqui!
Sou submissa, do Porto, 43 anos e 4 dias, cheia de submissão para dar e sem gente capaz - leia-se com coragem - para a receber!
Adoro gente e olhos e mãos.
Adoro que me façam apaixonar primeiro pela cabeça, depois o corpo! Não ando atrás de nada, mas às vezes encontro!
Gosto de mim, apesar de estar debilitada por mentirosos e mentirosos que tantas vezes já me usaram e deitaram fora! C´est la Vie...
Qualquer coisa que queiram perguntar, estou aqui - nao vou a parte alguma - não acredito em fugir, porque se leva a alma e o coração e o Passado connosco, portanto...
Fiquem por aqui!
The ceremony is about to begin!
Boa semana....
Isto não significa que pretenda que este espaço passe a ordinário, vulgar, banal ou/e grosseiro - pelo contrário! Mas palavras são apenas palavras , o sentido que adquirem no tratamento dado é que as torna ofensivas ou nao.
Neste caso gritei um impropério porque... precisei!
Estou cansada de hipócritas, moralistas, falsos moralistas, falsos hipócritas, amigos de trazer por MSN, falsos amigos até de trazer por MSN, etc, etc, etc.
AH - e do Sistema, dos Big Brothers e Sisters que me roem as unhas até ao osso, sem querer saber se sou Mulher, Transsexual, Homem, submissa, switcher ou até Dominador ou Mestre.
O fdp do Sistema que insiste em trocar as voltas às PESSOAS - a GENTE!
Disse uma palavra Francesa bem alto porque há sempre "Um Dia de Raiva" nas nossas vidas (brilhante filme com Michael Douglas) e eu tive uma semana de RAIVA pura.
Apareceram-me todos os que nao queria nem cheirar e apareceu-me de tudo!!!!!!!!!!!!!!
A nível social, de Amizade, de amizadinha, pessoal, profissional - tudo....
Parece que todas as forças ocultas se uniram para me tramar.
Mas hoje acordei a sorrir e a decidir correr de vez com tudo o que está a mais na despensa cá da minha cabeça e coração - limpeza da Primavera!!!!!!!!!!!!!
Conto com quem vale a pena, os outros nem me batam à porta, que vai tudo corrido de chicote na mão (sim, deram-me um chicote de prenda de anos!)...
Vou começar por aqui!
Sou submissa, do Porto, 43 anos e 4 dias, cheia de submissão para dar e sem gente capaz - leia-se com coragem - para a receber!
Adoro gente e olhos e mãos.
Adoro que me façam apaixonar primeiro pela cabeça, depois o corpo! Não ando atrás de nada, mas às vezes encontro!
Gosto de mim, apesar de estar debilitada por mentirosos e mentirosos que tantas vezes já me usaram e deitaram fora! C´est la Vie...
Qualquer coisa que queiram perguntar, estou aqui - nao vou a parte alguma - não acredito em fugir, porque se leva a alma e o coração e o Passado connosco, portanto...
Fiquem por aqui!
The ceremony is about to begin!
Boa semana....
sexta-feira, junho 01, 2007
you don't believe my hurt for you is real
you wanna see me inside your hole
you can't concieve of things
unless you feel
you wanna drown me
to watch me flow
there i go
CHORUS
anything you say
i deid to be your slave
always been this way
alive to be your slave
waiting to feed
you eat from my submission
words that you leave
is sweetness that rot
you let me breathe
and tell me i'm still living
deep in mouth
swallow all you've got
all you want
I am the seed
i pierce, i rip, i christen
bout you've never known me
much at all
facing no fear
whenever you want me
skin without milk
blood without honey
deepen your pain
whenever you want me
sin without guilt
pay without money
"Slave Lyrics"
INVERTIGO
DIA DE ANOS
Hoje faço anos, não jantei e estou sózinha em casa - que perfumei - em silêncio, sem ter jantado ainda.
Estou sózinha em casa por opção: tive três convites para jantar a dois; recusei.
Ainda não comi por opção, não me apetece o trabalho de mastigar e engolir sem vontade.
Em silêncio porque me sinto assim - surda-muda num dia que devia ser de cantos e risos.
Ultimamente olho as pessoas e não as escuto, fico perdida no meu mundo dentro da minha cabeça-alma; sinto-me a miúda perdida no "Babel" - grande filme que me marcou imenso e recomendo.
Hoje, mais que nunca, sou a miúda japonesa, surda-muda, do filme "Babel"...
Tenho retida na memória uma frase de há muitas décadas atrás, que dizia "chora sobre a vila, como chora no meu coração", em francês.
Hoje chora só no meu coração - lá fora há uma lua cheia gigante sobre uma praia feliz sem gente.
Uma praia minha, a trinta passos da minha varanda onde já fui tão feliz - na varanda e na praia...
Faço 43 anos e é difícil pensar na parte metafísica destes 43 anos, porque hoje sou surda-muda.
Na alma são os quinze da adolescência, de acordar cedo porque é o nosso dia e vamos ter prendas e elogios. Hoje tive prendas e elogios especiais e dezenas de sms e mails de parabéns - mas não chegou para eu dizer a palavra que me tiraria da mudez.
Lembro-me de prendas especiais que me marcaram a vida: uma boneca Nancy nos anos ´70, uma lista de vinis nos anos ´80, um colar de pérolas de água doce nos anos ´90, um cavalo-marinho embalsamado no virar do século... Tudo coisas pequeninas e tão importantes. A dádiva de quem nos faz especial é o maior elogio de todos.
Já quis ter filhos de dois homens - para um homem (se eu fosse homem) devia ser esse o maior elogio de todos; há outra maneira de ser mais especial, do que ser imortalizado?
Tenho uma prima mais velha que eu, que há uns anos tentava explicar à filha de vinte anos que a Morte não era o fim, e dizia-lhe "Filha, eu nunca vou morrer, porque estou aqui neste bocadinho de pele nas tuas mãos, na tua testa, nos teus braços, nos teus olhos, em cada célula do teu corpo, eu estou lá, estarei para sempre, jamais nos separarão!".
Dar um filho a um homem é eternizá-lo, fazê-lo importante ao ponto de ter descendência que o vai fazer especial ad eternum, enquanto houver gerações seguintes naquela família.
Eu não tenho filhos e adoraria ter tido, mas não aconteceu.
Jamais serei eternizada na pele de uma criança - tatuagem indelével na alma.
Lamento, mas se vier a ter posses financeiras, adoptarei uma ou duas ou três crianças para lhes emprestar não as minhas células mas o meu amor - o segredo não é a pele apenas, mas o que se faz à pele - os carinhos e ternuras, o cheiro a bebé ou o adolescente com borbulhas...
Talvez por não ter filhos seja tão maternal e trate os homens como uma parte de mim - que todos acabamos por ser uma parte de todos, diga-se.
Já vivi mais de metade da minha vida e não sei se gostei.
Odeio arrepender-me, e aconteceu duas vezes até hoje; apenas duas vezes.
Suponho que vivi bem.
Mas também há algo mais e talvez maior por detrás da mulher que faz hoje 43 anos tristes, apenas porque não felizes...
Há a submissa de 43 anos que veste uma saia comprida branca, sem lingerie, e uma t-shirt preta com cinco botões de madrepérola, cabelo apanhado ao alto em rabo-de cavalo e chinelos verdes e pretos nos pés.
Os olhos da submissa são esverdeados mas hoje estão mais verdes, brilhantes, também tristes, magoados - fazem-lhe falta os olhos do seu Dominador, também verdes, também tristes, mas mais vivos. O tal que ela achou ser "o tal" na primeira sessão que tiveram - e ela tinha razão.
A submissa está vestida para o seu Dominador que não vai chegar porque se foi embora e não regressou ainda, talvez nem volte. A submissa não pode chorar pela vontade do Mestre, mas a Mulher pode e fica triste por o Dominador não entender que em cada submissa há a vontade de uma mulher, latente, prestes a rebentar se não for acalmada.
Sou uma submissa que faz hoje 43 anos.
Estou em casa, em silêncio, ainda sem jantar - a alimentar-me de memórias e desejos que jamais realizarei e vim aqui, de alma nua, partilhar com quem me lê - amigos e inimigos.
Uma pessoa é risos e folia num dia, tristeza e ausência de alegria no outro; uma mulher de 43 anos e uma submissa de 43 anos também são pessoas; os Dominadores, Mestres e Donos também.
É tão dificil viver.
Estou tão cansada.
Acho que vou dormir e acordar mais velha, mais Mulher e mais submissa.
Afinal, algum sentido a Vida terá, não?
Estou sózinha em casa por opção: tive três convites para jantar a dois; recusei.
Ainda não comi por opção, não me apetece o trabalho de mastigar e engolir sem vontade.
Em silêncio porque me sinto assim - surda-muda num dia que devia ser de cantos e risos.
Ultimamente olho as pessoas e não as escuto, fico perdida no meu mundo dentro da minha cabeça-alma; sinto-me a miúda perdida no "Babel" - grande filme que me marcou imenso e recomendo.
Hoje, mais que nunca, sou a miúda japonesa, surda-muda, do filme "Babel"...
Tenho retida na memória uma frase de há muitas décadas atrás, que dizia "chora sobre a vila, como chora no meu coração", em francês.
Hoje chora só no meu coração - lá fora há uma lua cheia gigante sobre uma praia feliz sem gente.
Uma praia minha, a trinta passos da minha varanda onde já fui tão feliz - na varanda e na praia...
Faço 43 anos e é difícil pensar na parte metafísica destes 43 anos, porque hoje sou surda-muda.
Na alma são os quinze da adolescência, de acordar cedo porque é o nosso dia e vamos ter prendas e elogios. Hoje tive prendas e elogios especiais e dezenas de sms e mails de parabéns - mas não chegou para eu dizer a palavra que me tiraria da mudez.
Lembro-me de prendas especiais que me marcaram a vida: uma boneca Nancy nos anos ´70, uma lista de vinis nos anos ´80, um colar de pérolas de água doce nos anos ´90, um cavalo-marinho embalsamado no virar do século... Tudo coisas pequeninas e tão importantes. A dádiva de quem nos faz especial é o maior elogio de todos.
Já quis ter filhos de dois homens - para um homem (se eu fosse homem) devia ser esse o maior elogio de todos; há outra maneira de ser mais especial, do que ser imortalizado?
Tenho uma prima mais velha que eu, que há uns anos tentava explicar à filha de vinte anos que a Morte não era o fim, e dizia-lhe "Filha, eu nunca vou morrer, porque estou aqui neste bocadinho de pele nas tuas mãos, na tua testa, nos teus braços, nos teus olhos, em cada célula do teu corpo, eu estou lá, estarei para sempre, jamais nos separarão!".
Dar um filho a um homem é eternizá-lo, fazê-lo importante ao ponto de ter descendência que o vai fazer especial ad eternum, enquanto houver gerações seguintes naquela família.
Eu não tenho filhos e adoraria ter tido, mas não aconteceu.
Jamais serei eternizada na pele de uma criança - tatuagem indelével na alma.
Lamento, mas se vier a ter posses financeiras, adoptarei uma ou duas ou três crianças para lhes emprestar não as minhas células mas o meu amor - o segredo não é a pele apenas, mas o que se faz à pele - os carinhos e ternuras, o cheiro a bebé ou o adolescente com borbulhas...
Talvez por não ter filhos seja tão maternal e trate os homens como uma parte de mim - que todos acabamos por ser uma parte de todos, diga-se.
Já vivi mais de metade da minha vida e não sei se gostei.
Odeio arrepender-me, e aconteceu duas vezes até hoje; apenas duas vezes.
Suponho que vivi bem.
Mas também há algo mais e talvez maior por detrás da mulher que faz hoje 43 anos tristes, apenas porque não felizes...
Há a submissa de 43 anos que veste uma saia comprida branca, sem lingerie, e uma t-shirt preta com cinco botões de madrepérola, cabelo apanhado ao alto em rabo-de cavalo e chinelos verdes e pretos nos pés.
Os olhos da submissa são esverdeados mas hoje estão mais verdes, brilhantes, também tristes, magoados - fazem-lhe falta os olhos do seu Dominador, também verdes, também tristes, mas mais vivos. O tal que ela achou ser "o tal" na primeira sessão que tiveram - e ela tinha razão.
A submissa está vestida para o seu Dominador que não vai chegar porque se foi embora e não regressou ainda, talvez nem volte. A submissa não pode chorar pela vontade do Mestre, mas a Mulher pode e fica triste por o Dominador não entender que em cada submissa há a vontade de uma mulher, latente, prestes a rebentar se não for acalmada.
Sou uma submissa que faz hoje 43 anos.
Estou em casa, em silêncio, ainda sem jantar - a alimentar-me de memórias e desejos que jamais realizarei e vim aqui, de alma nua, partilhar com quem me lê - amigos e inimigos.
Uma pessoa é risos e folia num dia, tristeza e ausência de alegria no outro; uma mulher de 43 anos e uma submissa de 43 anos também são pessoas; os Dominadores, Mestres e Donos também.
É tão dificil viver.
Estou tão cansada.
Acho que vou dormir e acordar mais velha, mais Mulher e mais submissa.
Afinal, algum sentido a Vida terá, não?
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