quinta-feira, setembro 08, 2005

Acto de amor e de entrega

"(...)
Desapertei os botões das calças e baixei a delicada peça de roupa, deixando nu o seu soberbo traseiro branco. Naquele momento parecia mais bonito do que nunca, voltado para cima, emoldurado na parte superior pelas dobras brancas de neve e por baixo pelo azul-claro das calças debruadas com renda. Olhei para ele deliciado, com os olhos brilhantes, e o meu pau tão rijo como um atiçador, pensando ao mesmo tempo que tão bonitas bochechas eram mais próprias para receberem os suaves beijos de um amante do que os beijos cortantes de um chicote. Depois passei a minha mão várias vezes pela superfície branca de alabastro da sua pele macia e fresca que os meus golpes em breve tornariam vermelha, áspera e quente. Mas não sentia piedade e, levantando o chicote, fi-lo silvar no ar, dizendo:
- Agora, Frances, vou flagelar-te severamente.
Ela estremeceu e contraiu as bochechas do traseiro até a fenda entre as meias-luas de carne roliça parecer uma linha fina.
- Oh, Charley... - exclamou ela num tom de medo - ...não sejas muito severo comigo!
Baixei o chicote com um golpe rijo sobre o seu traseiro despido, fazendo que imediatamente a sua pele delicada e branca ficasse com várias riscas vermelhas; ela encolheu-se convulsivamente, a sua carne estremeceu, soltou um abafado grito entrecortado e enterrou a cara na almofada do sofá. Uma vez e outra e outra descarreguei o chicote com força sobre o seu traseiro encrespado, que se foi tornando cada vez mais vermelho a cada golpe e também salpicado de manchas vermelho-escuras provocadas pelas duras pontas das franjas do chicote; ela atirou a cabeça para trás com um salto, de forma que o seu comprido cabelo se soltou, e começou a gemer dolorosamente. Continuei a flagelá-la lentamente, pousando o chicote em diferentes zonas; os longos e escuros vergões surgiam por todo o lado na sua carne que tremia e ela começou a gritar com dores. O prazer da crueldade tomava agora total conta de mim e, sem dar atenção aos seus gritos, continuei a flagelá-la. Ela agitava-se de um lado para o outro tanto quanto os laços que a atavam lho permitiam, arqueando os rins num momento e no seguinte espalmando-se em cima do sofá numa vã tentativa de escapar aos cortantes golpes do chicote.
Voltando a cabeça, olhou para mim por cima do ombro com uma expressão de súplica nos olhos dilatados pelo medo, com os rolos desfeitos do cabelo escondendo parte do seu rosto distorcido pela dôr; as lágrimas corriam-lhe pelas faces vermelhas e os lábios tremiam-lhe de angústia.
- Oh, pára! Pára! - balbuciou entre os gritos - Eu... não... consigo aguentar! Oh!... Oh!... Não... aguento! Oh... Tem... piedade... de... mim! Oh... estás... a cortar-me... em pedaços! Oh! Oh! Ah!... Oh!...
Parei uns instantes. Tinha estado a flagelá-la da esquerda para a direita e dei então a volta aos sofá para a flagelar da direita para a esquerda, para as duas bochechas do seu traseiro receberem igual castigo. Ela pensara que a flagelação tinha acabado mas enganava-se e, quando me viu levantar novamente o chicote, soltou um longo grito de terror, implorando-me nos tons mais causadores de dó que não a flagelasse mais.
Voltei a aplicar o chicote no seu marcado, vermelho e dorido traseiro; os seus gritos tornaram-se cada vez mais fortes - fora uma sorte eu me ter lembrado de mandar as criadas saírem de casa. Debatia-se e contorcia-se com maior violência e torcia-se e estremecia, gemia e gritava, rogava e implorava misericórdia.
Parei e, atirando o chicote para o chão, inspeccionei o traseiro da rapariga. Toda a superfície desde os rins até às coxas estava coberta com uma rede de vergões vivos e toda salpicada de manchas vermelhas, havendo algumas gotas de sangue em cada uma das bochechas, nos sítios em que a pele fora rasgada. Não a tinha flagelado com uma extraordinária severidade, mas a sua pele era tão delicada que facilmente se ferira com o látego e ela sofrera profundamente. (...)"

"Frank e Eu"
autor anónimo

2 comentários:

zezilo disse...

Oh o chicote e as suas marcas...
Não há contraste melhor que um tom rosado sobre um manto branco de neve.

Não há melhor chicotadada que aquela que marca por dentro.

Um beijo

zezilo@hotmail.com

Anónimo disse...

Ocorre-me discordar. Também me ocorre a pergunta: com que direito? Bom, com o direito que se tem de expressar opiniões. Mas as opiniões só são válidas para quem concorda com elas, claro.

Aqui fica a minha veemente opinião discordante: a chicotada que marca por dentro NUNCA devia acontecer. Não é justo marcar alguém de forma tão indelével. Especialmente porque quem faz esse tipo de marcas, geralmente, não fica para apagar essa chicotada... Como diz uma amiga: devia haver sanções para quem marca alguém por dentro. Concordo: quem marca alguém por dentro rouba-lhe algo que nunca poderá ser reposto.

«Sticks and stones may break our bones, but words will break us all»*

* a adaptação é minha. a versão original (em que alguém se lembrou de dizer que as palavras não nos podem fazer mal...) é uma das maiores mentiras que já ouvi na vida. E já ouvi algumas bem originais!