"Boa noite, meu Dono.
Porque ontem estava indisposta, só agora tive tempo para mais esta tarefa por cumprir, o que lamento…
Ordenou-me um e-mail sobre a minha entrega e a parte que discutimos a que chamei de um certo “ridículo”…
Vou tentar explicar melhor, meu Dono…
Não posso fazer muito mais para lhe provar que a minha entrega a si é total e completa… No entanto, acho que nunca neguei uma prática ou rejeitei um desejo seu… Alguns obstáculos apenas atrasaram o cumprimento, mas jamais me recusei – no entanto, não sei se é isso que faz uma entrega mais forte.
Concordo que as lágrimas aproximam mais Dono e escrava e que os momentos de fragilidade da escrava são os de maior vulnerabilidade e em que se prova que o Dominador dominou a presa, sim…
Concordo que é nesses momentos que o cordão umbilical dá mais voltas e não se deixa cortar facilmente, porque o objectivo não é mesmo esse – pelo contrário.
O que apelidei de “ridículo” foi o motivo do meu “quebrar” no Domingo, porque os meus traumas e os meus obstáculos talvez devessem ser apenas meus e não os devesse deixar preocupar o meu Dono, ou interferir nas nossas práticas.
Aparentemente, em qualquer parte do Mundo, uma mulher de meia idade a chorar com medo de perder o seu Dono por não ser suficientemente hard para os seus mínimos, aparte a circunstância plausível, é uma cena ridícula sim… não as causas mas os efeitos.
Não me sinto ridícula por me entregar – é o que sempre desejei em toda a minha vida – dar-me a alguém que me saiba ler e conter em cada momento certo.
Não me sinto sequer ridícula! Sou BDSMer por opção e salto fora da cena no dia em que me sentir violentada, portanto, não acho k sendo adulta na 2ª idade não tenha direito a escolher o meu caminho – e ele é, indubitável e inquestionavelmente – dar-me por inteiro e finalmente acredito k está a acontecer, porque alguém especial está a aparar-me a queda…
Meu Dono, eu preciso mesmo de rebentar nas suas mãos e sentir-me vazia do k me roi por dentro e inchar como balão ao seu sopro – é isso que me dá paz no BDSM. Raramente consegui esse Nirvana e, quando lhe peço ajuda, apesar do ridículo de ser uma mulher de idade a sentir como menina, não me arrependo e gosto, gosto muito de sentir que lhe pertenço e que não tenho medo de ir consigo até ao fim do Mundo – desde k não me solte a mão ou me pouse em vez de deixar cair.
Por favor, nunca me deixe cair – pouse-me devagar, se chegar o dia….
A sua escrava rendida e nua..."
Porque ontem estava indisposta, só agora tive tempo para mais esta tarefa por cumprir, o que lamento…
Ordenou-me um e-mail sobre a minha entrega e a parte que discutimos a que chamei de um certo “ridículo”…
Vou tentar explicar melhor, meu Dono…
Não posso fazer muito mais para lhe provar que a minha entrega a si é total e completa… No entanto, acho que nunca neguei uma prática ou rejeitei um desejo seu… Alguns obstáculos apenas atrasaram o cumprimento, mas jamais me recusei – no entanto, não sei se é isso que faz uma entrega mais forte.
Concordo que as lágrimas aproximam mais Dono e escrava e que os momentos de fragilidade da escrava são os de maior vulnerabilidade e em que se prova que o Dominador dominou a presa, sim…
Concordo que é nesses momentos que o cordão umbilical dá mais voltas e não se deixa cortar facilmente, porque o objectivo não é mesmo esse – pelo contrário.
O que apelidei de “ridículo” foi o motivo do meu “quebrar” no Domingo, porque os meus traumas e os meus obstáculos talvez devessem ser apenas meus e não os devesse deixar preocupar o meu Dono, ou interferir nas nossas práticas.
Aparentemente, em qualquer parte do Mundo, uma mulher de meia idade a chorar com medo de perder o seu Dono por não ser suficientemente hard para os seus mínimos, aparte a circunstância plausível, é uma cena ridícula sim… não as causas mas os efeitos.
Não me sinto ridícula por me entregar – é o que sempre desejei em toda a minha vida – dar-me a alguém que me saiba ler e conter em cada momento certo.
Não me sinto sequer ridícula! Sou BDSMer por opção e salto fora da cena no dia em que me sentir violentada, portanto, não acho k sendo adulta na 2ª idade não tenha direito a escolher o meu caminho – e ele é, indubitável e inquestionavelmente – dar-me por inteiro e finalmente acredito k está a acontecer, porque alguém especial está a aparar-me a queda…
Meu Dono, eu preciso mesmo de rebentar nas suas mãos e sentir-me vazia do k me roi por dentro e inchar como balão ao seu sopro – é isso que me dá paz no BDSM. Raramente consegui esse Nirvana e, quando lhe peço ajuda, apesar do ridículo de ser uma mulher de idade a sentir como menina, não me arrependo e gosto, gosto muito de sentir que lhe pertenço e que não tenho medo de ir consigo até ao fim do Mundo – desde k não me solte a mão ou me pouse em vez de deixar cair.
Por favor, nunca me deixe cair – pouse-me devagar, se chegar o dia….
A sua escrava rendida e nua..."
(2007)
2 comentários:
Sabes miss, adoro ler-te! às vezes tenho pena que não escrevas mais. Fico sempre agarrada às tuas letras.
Posso pedir mais?
Um beijo.
Boa noite...
Não me lembro mais como cheguei ate teu delicioso canto, mas sorte minha ter chegado!
E dentre tudo o que li, e não foi muita coisa, esta tua carta, me paou, trsnformou-me em estatua....li, reli, e veja, simplesmente, é divino a transparência com que desfilaste teus sentimentos......
Lindo!!
Ja colcoquei-a entre meus favoritos, e estarei aqui mais vezes.....
Beijos carinhosos
{ÍsisdoEgito}JZ
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