terça-feira, janeiro 11, 2005

DEDOS E ROSTOS

A manhã acordou-nos,
acordados.
De mãos dadas com o amor que fizemos,
lavamos sexos e almas,
enxugamos os dedos
e secamos os rostos.

Vermelhos, raiados por sangue quente,
os olhos eram as testemunhas que restavam!
Da luta ficou o nome
e lençóis revoltos em mar de Inverno.

Depois da manhã,
a tarde tocou-nos no ombro
- aos dois -
e a vida nunca mais foi a mesma.

Entre silêncios
decidimos escolher o sorriso.
Não havia nada a dizer, a fazer, a ver...
porque o Amor é cego!...


ML




2 comentários:

Anónimo disse...

As verdadeiras conversas entre amantes são feitas de silêncios. O que conta não é dizer, mas sim munca precisar de dizer.
Da

Anónimo disse...

Assim são os melhores momentos... Eternos!
Bj,
Rui Vieira