"TODOS SÃO CAPAZES DE DOMINAR UMA DÔR, EXCEPTO QUEM A SENTE!" William Shakespeare
sábado, abril 21, 2007
Passaram-se onze meses desde que um homem especial para mim tomou conta das rédeas da minha vontade, primeiro com rótulos, depois com o olhar e sempre com presença...
Cresci imenso neste quase ano, fui feliz e às vezes não - porque o BDSM é como a vida - a mão que dá é a mão que tira!
Sinto-me hoje mais Mulher e mais escrava e mais submissa, embora nem toda a gente em redor o sinta assim, mas não há, de facto, dois Dominadores iguais nem duas submissas iguais!
Eu sou como sou - forte e frágil, com desprendimento e saudade, dou e recebo, quero e nao tenho, etc - uma Mulher.
A diferença está na dádiva e no querer ser especial aos olhos e maos e chibata de quem nos quer por inteiro.
Descobri neste percurso que as relações em BDSM só resultam se os submissos forem aceites por inteiro, com qualidades e defeitos... que tenho, muitos.
É como nas Amizades - aceitar o outro com tudo o que tem de mau e de bom!
A vida a dar onze meses de bónus de algo que, mesmo sem rótulo, ainda hoje vale a pena!
E só tenho de agradecer!
À vida e às pessoas especiais que continuam na minha vida!
E ao Mestre...
quinta-feira, abril 05, 2007
O Sonho e a Força!
Hoje recebi dele este texto, não assinado, deszconhecendo a sua autoria. Espero que ele não se importe que o partilhe, porque eu gostei do que li...
"Sentir a pele que comanda e não saber.
Viver o equilíbrio precário das emoções grandes, fortes, valiosas e significantes.
Habitar a busca enorme de nobreza e sentimento sem cair na valeta da obscura satisfaçãozinha nos dai hoje.
Não se rever na paz podre de um lento abanar de corpos, agitando-se na penumbra do tédio, na busca do cumprimento, no limite da vulgaridade. Querer mais. Mais alto, mais longe e mais além.
Sentir, com a força imensa do desejo todo, a busca permanente de absolutos e insólitos excessos. Vibrar com eles. Gostar.
SM é o coito secreto dos "outros" amantes. Os que habitam o lado de lá do espelho e moram no exagero e no impropério consentido. Os que buscaram a diferença vivem a diferença e habitam a diferença. No gesto secreto quase inconfessado.
Aqui se convocam os que esgotaram a pachorra das longas cenas de beijo e violinos, as falsas juras eternas de paixão e castidade, o bom comportamento de paróquia, a dimensão pequena do desejozito, como quem mendigasse pequenamente os favores complacentes de um prazer fugazmente consentido.
Que este seja um espaço da volúpia; renascida das cinzas de um gozo posto a descoberto. Que aqui se revejam os que com elevação e criatividade reinventaram os jogos mais secretos de si mesmos.
Em Roissy a mítica O aprendeu a solenidade e a liturgia. E o erotismo ritual – haverá outro digno desse nome? - Sentou-se, observou e corrigiu. E partiu. E sonhou.
E ousando experimentar, nunca mais regressou. Como um cavalo domado que um dia, irreverente, parte ao pôr-do-sol, para nunca mais voltar ao estábulo, nunca mais comer ração, nunca mais obedecer.
Desobedeçamos, pois. Inventem-se novos valores, novos códigos, novas ordens. Novos prazeres ligados ao sentir mais profundo de nós. Assumamos com gosto a luxúria desse sentir. Com equilíbrio, senso e com-sensualidade.
Nenhum prazer complementado com desprazer. Mas busquemos um novo Hedon. Onde a submissão seja uma forma de glória e de volúpia. E o domínio, embora seguro e sabedor seja sempre um acto desejado e consentido.
Aceitam-se comensais. Cúmplices de uma mesma confraria de dessacralidades e descobertas. Gente do corpo em chama por busca da chama que dentro habita. Gente que não hesita ante o gosto de comandar ou de obedecer. E dele retira o gozo de um acto de inteligência e natureza.
Neste espaço apenas se recusa a vulgaridade, a obscenidade da incultura ou o notório desajuste das matérias. Tirando isso todos estão convidados. Noviças, interessadas, praticantes, curiosos, sabedores, médios, superiores ou assim-assim. Indecisos. Teóricos cheios de chateza e presunção. Tímidos principiantes cheios de dúvidas. Pretensas escravas cheias de incertezas. Experimentados Mestres cheios de conselhos.
Ecce Sm! Esta arte existirá na nobreza e elevação dos que a habitarem.
Obs. Se não percebeu nada do que aqui leu, óptimo. Não volte. Asseguro-lhe que não faz nenhuma falta.
Agora e sempre, o sonho e a força."
quarta-feira, abril 04, 2007
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Há afastamentos temporários qe parecem coincidir com o que não é, de facto...
Há reticências que dizem mais do que pontos de exclamação!
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Estou viva e bem de saúde e de engenho e, espero, alguma arte.
Simplesmente a vida - os dias - horas - minutos - são curtos quando se quer fazer tudo o que nos faz comichão na ponta dos dedos...
Tenho muito para fazer!
Para os que dizem mal, sentados numa poltrona de adivinhação carunchosa, e para os outros, os que esperam a acreditar que, por vezes, esperar compensa!
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Tenho imenso para fazer para o Projecto Dominium, para os que nele acreditam, para os Amigos, os outros e, principalmente... para mim (sim, é um recente narcisismo que tenho cultivado a conselho médico de quem entende da alma)!
Não me afastei do BDSM, porque se é verdadeiro em nós, nãopermite fugas.
Não me escondi das palavras, actos e omissões porque não preciso.
Não fiz nenhuma fuga para a frente,porque ser escrava/submissa é, acima de tudo, estar!
Eu estou.
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Algumas vezes em silêncio, sem gag, contemplativa, porque o Mundo merece.
Outras, estou, em desespero, com ou sem mordaças fictícias, à espera do que o Mundo tem para dar, os outros, alguém que me surpreenda mais ainda. Pela positiva!
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O Mestre continua a surpreender-me pela positiva todos os dias.
É um Homem maior e mais Amigo agora que não sou escrava de nenhum desejo ou de alguma mão.
É um facto - não cortei os pulsos nem o cordão umbilical com o BDSM que uma coleira me impôs, antes recriei o sentido da coleira pela mão de quem sabe ordenar e ensinar!
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Estou aqui!
Boa Páscoa a todos - até aos que não merecem...
PONTOS DE VENDA DA REVISTA DOMINIUM
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5) Rua Almeida Garret, 55 – SETÚBAL – Telef.: 265 537 537
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Leça da Palmeira / Matosinhos