quarta-feira, maio 31, 2006

COMEMORAÇÃO!

Este blog faz hoje dois anos que foi criado e me foi oferecido como prenda de anos!
Por dois amigos que só tinham em comum conhecerem-me - um Carlos e um Miguel!
O resto é história...

Comecei por não saber muito bem para que queria um blog, na altura não eram tão usuais e fiquei muito feliz, mas sem rumo a dar-lhe.
E então, como todas as coisas importantes, ganhou vida própria e criou o seu destino - encontrou-se sózinho nas ruas da net e arrecadou elogios e críticas com a mesma humildade. Fez-se per si e hoje tem identidade reconhecida.
Passou de ser visitado por um punhado de amigos a quase 150 visitas/dia em média, hoje...algo impensável para mim há dois anos atrás...
Fez-se sózinho pela mão dos que nos leêm - a mim e a ele!
E eu agradeço!

Não se fazem vidas cheias sem gente a bater à porta e a dar presentes!
Não se conseguem sorrisos ao espelho se não nos disserem que vale a pena.
Não se sabe o que se anda a fazer se não nos derem valor.
Não se sabe para onde se vai, mas estamos todos a caminho!
E eu agradeço.

Agradeço a amigos, conhecidos e a anónimos, a quem comenta e não comenta aqui, a quem contribui com fotos e citações e poemas.
Gente é a razão da vida, tudo o mais é acessório!
Já muita gente me salvou, e este blog também!
Há marcas que não saiem da alma, mas que se forem afagadas com a pena da presença, acabam por fechar e só darem comichão - deixam de arder! Muita gente me ajudou a fechar feridas aqui...
E agradeço!

Obrigada por me ajudarem a criar este blog como se fosse uma criança pela mão de um adulto!
Obrigada por acreditarem...

segunda-feira, maio 29, 2006

"- O que és tu?
- A sua escrava, Senhor...
- O que és tu, minha escrava?
- Sou a sua escrava, meu Senhor!
- O que és tu?
- Apenas uma escrava, Senhor!"
"The tide of desire runs through good and evil. Taken together, desires are of two kinds, good andbad. If one falls into the difficulties of bad instincts, one must strive to awaken one´s former good instincts. Man must endeavor to make the tide of his desires return to the right way.
(...)
We must arrange for ourselves a garden in which each flower can develop freely. When all desires have been satisfied, the root of discernment is firmly planted. On the way to spiritual realization, the realization of desires is essential."



"A maré do Desejo passa pelo Bem e o Mal. Juntos, os desejos são de dois géneros, bons e maus. Se alguém cai na tentação dos maus instintos, deve tentar despertar os seus primordiais bons instintos. O Homem deve-se esforçar por fazer com que a maré dos seus desejos retorne ao trilho certo.
(...)
Devemos arranjar para nós próprios o nosso jardim, em que cada flor possa desabrochar livremente. Quando todos os desejos estiverem satisfeitos, o caminho do discernimento estará solidamente consolidado. No caminho para a realização espiritual, o satisfazer dos desejos é essencial."

"THE COMPLETE KAMA SUTRA"
traduzido por Alain Daniélou

sexta-feira, maio 26, 2006


"Postal de um sábado nostálgico"
by Nawa


"Useless" - Depeche Mode

Well it's about time
It's beginning to hurt
Time you made up your mind
Just what is it all worth

All my useless advice
All my hanging around
All your cutting down to size
All my bringing you down

Watch the clock on the wall
Feel the slowing of time
Hear a voice in the hall
Echoing in my mind

All your stupid ideals
You've got your head in the clouds
You should see how it feels
With your feet on the ground

Here I stand the accused
With your fist in my face
Feeling tired and bruised
With the bitterest taste

All my useless advice
All my hanging around
All your cutting down to size
All my bringing you down

All your stupid ideals
You've got your head in the clouds
You should see how it feels
With your feet on the ground
E de maçã em maçã o Paraíso foi povoado e o BDSM criou voz pela mão do primeiro Dominador! Verdade ou mentira? Que o diga a serpente, o primeiro switcher assumido...

quarta-feira, maio 24, 2006

Um momento cinzento...

Este fim-semana entrei na praia.
Estive com um amigo e o meu cão.
Fiquei sentada a violar a praia, a olhar e a ver, a sentir cheiros e texturas - areia nos pés dentro do calçado, areia nas calças, conchas e cascas de mexilhão...
Peguei em coisas mortas e senti-as latejar ainda de uma vida passada; como eu, ali sentada a latejar por dentro, tal como em vidas passadas...
Céu cinzento e nuvens, mas sem frio. Pescadores. Gente sozinha. Vendedores de telemoveis a perguntar a medo se queriamos comprar...
Gente sozinha!
Todos sozinhos!
O meu cao a correr entre dois pontos, nem sempre em linha recta.
Nuvens nos olhos. Saudade. Lembranças. Deixar-me ir e nao conseguir. Apenas estar.
Latejar...

segunda-feira, maio 22, 2006

A Imortalidade!


by Nawa


“(…)
No dia do seu trigésimo aniversário ela tinha alcançado uma insaciável autonomia. Quando foi para o quarto masturbar-se, estava tão cheia de si que parecia que nenhuma força exterior alguma vez a poderia voltar a influenciar. Mas, ao baixar a mão, para com ela cobrir a sua cona, o espaço que a rodeava foi pouco a pouco preenchido com uma luz dourada.
Fitou o fenómeno muda de espanto. Diante do colchão, uma cortina de agulhas de prata estremeceu e tomou forma até que um homem alto e nu, de pele verde e cabelo lilás, longo e encaracolado, apareceu, os seus olhos vermelhos atravessando os dela, o seu suculento caralho pulsando amavelmente. A sua surpresa era total, e ela não se moveu, mas continuou onde estava, de pernas afastadas, os seus seios preguiçosamente refastelados no seu peito, a sua b oca húmida e aberta, os seus dedos estendidos sobre a fenda entre as suas coxas.
- Muito bonito – disse ele.
Ela pestanejou. – Quem é você? – perguntou ela, as primeiras palavras que dizia a alguém em quase três anos.
Ele sorriu. – Têm-me dado muitos nomes, nem todos eles corteses. Fui conhecido como Zeus, como Jeová, como Baal, como Thor. Sou aquele que sou, e tudo isso, e tenho assumido milhares de formas. Mas a maior parte das pessoas, hoje em dia, refere-se a mim como DEUS.
- Deus? – murmurou ela – Mas eu pensava que Deus não existia.
- Muitas pessoas têm negado a minha existência – disse ele com uma entoação divertida – mesmo na minha cara. Faz parte da global preversidade dos seres humanos.
- Mas o que é que está aqui a fazer? – perguntou ela.
- Tu atraíste-me – respondeu-lhe ele. – Como a tua espécie cai cada vez mais no conformismo e na mediocridade, eu encontro cada vez menos ocasiões para visitar a Terra. De facto, venho tão poucas vezes que se diz que eu morri. Costumava ficar por cá muito, nos velhos tempos, quando havia algumas pessoas fantásticas no Globo. E tu és a primeira a acontecer desde há muito tempo, que possui essa espécie de qualidade.
- Mas que concebível interesse posso eu ter para si? – disse ela. Depois de ter aprendido a recusar a companhia de pessoas como algo de trivial, ela estava espantada que Deus procurasse exactamente isso.
- Porquê? Para te foder, naturalmente. – respondeu Deus, e riu-se com um enorme ruído de barítono. – Porque outra coisa haveria de ser?
Ela ergueu-se ligeiramente sobre um cotovelo. – Para foderes aquilo que criaste? Isso não faz sentido!
- Oh, eu não criei nada – disse Deus, baixando-se e sentando-se na borda do colchão. – Estou simplesmente aqui, como todos vocês. A única diferença é que vocês vêm e vão, e eu sou imortal. – coçou a cabeça. – É realmente muito estranho. Isto é, um dia acordei e simplesmente descobri que era Deus. Não me conseguia lembrar do que tinha acontecido antes de eu ter nascido, não sabia de onde tinha vindo, e soube que sempre haveria de ser. Tenho visto universos irem e virem, mundos nascerem e morrerem. Sou velho para além de toda a compreensão que possas ter e, no entanto, estou sempre fresco, sempre novo. Eu sou a síntese de todas as contradições. Eu…
Sorriu e novo e interrompeu-se. – Mas tu ouviste descrições minhas suficientemente bem feitas pelos teus próprios profetas e poetas. Não há por isso necessidade nenhuma de fazer um resumo.
Ela sentou-se. Mas se tudo isso é verdade, porque haverias tu de querer algo tão limitado como a foda?
Ele chegou-se para a frente e acariciou-lhe um dos seios. – Bem, para mim tudo é limitado. Para me divertir tive de fazer a minha escolha entre limitações. E da escala por que vejo as coisas, uma limitação não é diferente de qualquer outra. Por exemplo, acabo precisamente de chegar da observação de uma galáxia inteira a explodir, um acontecimento que tinha sido construído durante setenta e nove quatriliões de anos. Cobria um espaço que o teu pensamento não podia sequer começar a abranger. E aquilo foi interessante. Mas então interroguei-me sobre o que deveria fazer a seguir e pensei: <> Examinei cuidadosamente o planeta e fiquei desencorajado ao primeiro contacto. Não vi mais que uma superabundância desses sensualistas superficiais que me fazem enrugar o caralho. Ora, até os sexos reais estão à beira da alienação total. Mas, ao olhar uma segunda vez, vi-te. E aqui estou. Se bem que, de certo modo, uma vez que estou em toda a parte, tenho aqui estado sempre.
- E queres-me? – perguntou ela, que começava a ficar impressionada com a enormidade do personagem que estava diante de si. Pôs uma das mãos no cabelo e disse: - Devo ser alguma iguaria.
Ele riu-se de novo. – Esse teu regresso à futilidade é encantador, minha querida – disse ele – mas eu não teria vindo se tu não estivesses para além de julgar as coisas segundo os padrões da multidão. Não me interesso por ninguém até que esse alguém não tenha ultrapassado a ilusão dos padrões de grupo e não tenha talhado um caminho adequado através de todas as tediosas variações sobre o acto sexual público, incluindo aquele que requer fantasia para a sua realização. Quero uma alma que tenha seriamente lutado para quebrar os laços do entendimento comum e que possa apreciar o único.
Baixou a cabeça e olhou para o centro das coxas dela.
- Quando me foderes, poderás experimentar tudo o que sentes quando estás só. Tudo. E eu poderei inspirar esse estado com um tão terrível poder com o qual nunca poderias sequer sonhar com as tuas insignificantes faculdades humanas. Com o teu pensamento, podes compreender a estrutura do Universo; com o meu, poderás ver o coração do vazio onde toda a existência começa.
- E que ganhas tu com isso? – perguntou ela.
- Oh, uma ridicularia! – disse Deus. – Os meus gostos são simples.
Ela encostou os joelhos ao peito e pôs os braços à volta das canelas. – Não tenho a certeza de querer isso – disse-lhe ela – mesmo que sejas Deus. Trabalhei muito para chegar onde cheguei. Porque haveria de te dar a minha rata? Sou feliz com as dimensões que já conheço.
Ele franziu os lábios. – Posso mostrar-te que vale a pena – disse ele.
- Bem, como podes tu ser bom a foder? Tens ainda a forma de um homem. Essa coisa que tens aí entre as pernas não passa de um caralho como qualquer outro.
- Não reclamo qualquer aptidão especial – replicou ele – mas posso oferecer-te algo mais.
- Isso significa que me queres pagar? – perguntou ela.
- Posso oferecer-te o Céu – disse ele.
- O Céu! – exclamou ela – Queres dizer que também há realmente um céu?
- Oh! Não tem nada a ver com o que se diz na catequese. É um pouco mais chique do que isso. Mais parecido com um clube privado, para os meus amigos especiais. – Ela olhou-o desconfiada e mudou de posição.
- Tens realmente um belo cu – disse ele. E depois, com uma abrupta mudança de tom, continuou – Qualquer que tenha sido o Deus que me fez Deus, parece ter definido os meus poderes claramente. Não posso criar nada de novo, mas posso mudar a natureza do que já existe; posso fazer coisas com o que já cá está.
Ele esperou durante muito tempo, em silêncio, e depois, com um calmo murmúrio, disse: - Posso tornar-te imortal.
Ela abriu a boca de espanto – Imortal? – repetiu – Queres dizer… viver… para sempre?
- Exacto – disse ele com afectação. Chegou-se para ela, e as palavras saíram-lhe rapidamente: - A questão fundamental é que a Terra é, de todos os lugares criados, o único que possui a foda. E por isso, embora não se trate da actividade disponível mais espectacular, a sua raridade confere-lhe um certo valor. Garanti o benefício da vida eterna a vários milhares de outras pessoas no decurso da vossa história e, se aceitares a minha oferta, colocar-te-ei num planeta que partilharás com elas. Uma vez lá, podes ter a companhia dos maiores fodilhões que o Mundo alguma vez teve, ou toda a privacidade que desejares. E sempre que eu me encontre por perto, de vários em vários milhões de anos, mais ou menos, irei visitar-te.
- Então torno-me tua amante.
- Chama-lhe o que quiseres – disse ele. Ele olhou-a nos olhos, aguentando o olhar dela, e prosseguiu numa voz cheia de desânimo: - A alternativa, se recusares, é viveres o resto dos teus dias e morreres como qualquer pessoa, no túmulo. – A última palavra causou-lhe arrepios na espinha, e ele concluiu: - Que tens tu a perder em dizer sim? E que poderás ganhar em dizer não?
Ela esperou um bom bocado e respondeu: - A minha integridade. Uma puta é uma puta, mesmo quando é a puta de Deus. – E depois deixou sair o ar dos pulmões com um sonoro suspiro e acrescentou: - Isto é precisamente como a história da árvore que está no jardim. Onde está Satanás?
Deus riu-se – Não sabes? Também sou Satanás. Só que desta vez não me incomodei a separar papéis.
- Este é o único jogo que conheces? – perguntou ela, levemente decepcionada.
- Para a Humanidade é o único jogo que há - disse ele. – Se fores verdadeira contigo mesma, recusarás a foda e morrerás para sempre. Mas se fingires, obterás o paraíso como recompensa.
Ela deitou-se de novo para trás, e todo o seu ser estava cheio de indícios de que ia realizar o único sonho que tem assombrado a espécie desde que, pela primeira vez, tomou consciência da morte, a esperança da Imortalidade. Ela pesou o assunto, comparando-o com todos os outros valores terrenos que chegara a apreciar. As suas mãos acariciaram a barriga das pernas enquanto se debatia com o problema. E, sem estar completamente consciente do que estava a acontecer, mergulhou numa lassidão que era o prelúdio da capitulação.
O seu pensamento nadava preguiçosamente nos seus pensamentos. As simples palavras para sempre soavam à sua psique como um gongo. E, por fim, sucumbiu.
A tentação era demasiado forte, a oferta demasiado constrangedora.
- Está bem - disse ela – Ganhaste.
As suas coxas afastaram-se e o seu estômago distendeu-se quando respirou fundo. Podes foder-me – disse ela.
Deus avançou até ficar entre as suas pernas, diante daquela cona molhada, daquelas ancas que começavam a revolver-se. Mas, quando ele se aproximou, ela pôs as mãos nos ombros dele e deteve-o por um instante, olhando-o nos olhos.
- Ao menos não me faças ficar grávida – disse ela.
E depois enterrou dentro de si o enorme caralho de Deus, abrindo assim as portas para a vida eterna.”

in “As Comédias Eróticas”Marco Vassi

quinta-feira, maio 18, 2006

ARTIST: Tom Lehrer
TITLE:
The Masochism Tango

"I ache for the touch of your lips, dear
But much more for the touch of your whips, dear
You can raise welts like nobody else
As we dance to the masochism tango

Let our love be a flame, not an ember
Say it's me that you want to dismember
Blacken my eye, set fire to my tie
As we dance to the masochism tango

At your command before you here I stand
My heart is in my hand - yecch
It's here that I must be
My heart entreats, just hear those savage beats
And go put on your cleats and come and trample me

Your heart is hard as stone or mahogany
That's why I'm in such exquisite agony
My soul is on fire, it's aflame with desire
Which is why I perspire when we tango
You caught my nose
In your left castanet, love
I can feel the pain yet, love
Ev'ry time I hear drums
And I envy the rose
That you held in your teeth, love
With the thorns underneath, love
Sticking into your gums

Your eyes cast a spell that bewitches
The last time I needed twenty stitches
To sew up the gash that you made with your lash
As we danced to the masochism tango
Bash in my brain and make me scream with pain
Then kick me once again and say we'll never part
I know too well I'm underneath your spell
So, Darling, if you smell something burning, it's my heart
Hic! Excuse me
Take your cigarette from its holder
And burn your initials in my shoulder
Fracture my spine and swear that you're mine
As we dance to the maso-chism tango"

segunda-feira, maio 15, 2006

PALAVRAS QUE PODIAM SER MINHAS...

"Gathering
Estive lá. Gostei de saber, conversar, observar. É certo que a festa terminou já sem bebidas, que a música oscilava mais que o pêndulo, que a comunidade BDSM é inevitavelmente heterogénea, ainda por se descobrir e assumir. Mas também é orgulhosa, exuberante, corajosa, egóica, cúmplice e convicta. Assim por mera intuição, escolhi oito mulheres entre a minoria que encheu o 9º Salão The Gathering Party, para as convidar a embarcar nas narrativas sexuais. Em todos os casos esbarrei com muita receptividade, abertura e vontade. Gostei das palavras femininas que ouvi, das personalidades reivindicativas que vi. Além disso, as minhas suspeitas confirmaram-se:
os adeptos do BDSM não espancaram, mutilaram ou violaram ninguém. Foi só isso. O Gathering. Do mais pacífico e ordeiro possível. As imagens, proibidas por motivos óbvios, eram o melhor do encontro.
Aqui ficam algumas pistas para quem queira seguir passos:
Portal
Loja
Revista portuguesa (brevemente)
Revista internacional
Blog
Bar Lisboa
Bar Porto: Justine / Rua de Cedofeita, nº 516, 4050-175 * Tel: 222011731"
Efectivamente este texto podia ser meu!
Também lá estive e já sabia encontrar o mesmo registo...
Deixo os parabens a quem organizou a festa, por tudo o que tem feito na tentativa de incrementar o Fetichismo em Portugal, originando desta vez um Gathering (são dois por ano e este foi o 9º) mais internacional - ingleses e espanhois abundavam, com nomes de cartaz internacional no panorama fetichista e até o director da famosa revista Marquis presente...
Apenas duas notas negativas - a "segurança" à porta que todos os presentes acharam exagerada pela má conotação que os precede e o bar que não contava com a enchente de convivas - várias centenas - e não estava preparado.
De resto, quando se quer, faz-se... e ficou de novo provado!
Parabens à Carla e ao João!

terça-feira, maio 09, 2006

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.

"BDSM - A fusão das duas dádivas!

É preciso ter a delicadeza e a suavidade em ambos gostarem de andar
descalços no cérebro do outro!"

(palavras de um Mestre do Porto, sobre BDSM)

Identidade Submissa!

A dificuldade maior de quem se diz submisso é o meio-termo entre o sentir demais e o nada sentir.
O vácuo entre a alma e o coração - o abismo, the edge...
Pessoalmente, defendo o orgasmo como algo de tão bom que chega a doer - um espasmo doce de uma cruel realidade, quando a carne deixa de sentir e a alma plana em sofrimento, liberta contra-vontade, sem concha, sózinha, por sua conta...
Quando alguém sob Domínio atinge o ponto em que só retorna pela mão do Dominador, em que a trela apenas controla os movimentos porque é o poder do querer que regula a vontade do submetido, só aí este se assusta e delicia com a certeza de uma nova realidade!
Dá-se então a catarse e a larva transforma-se em borboleta - quem era deixa de ser e quem foi jamais será!
Perde-se a identidade... porque deixa de fazer sentido num universo paralelo de identidades criadas à medida do sentir!

(2005)

quinta-feira, maio 04, 2006

BAR E CLUBE BDSM - PORTO!!!

BAR JUSTINE

"Saudações!
Bem-vindos ao novo espaço do Porto - BarJustine... dedicado a todas as "tribos alternativas"...
Um espaço tematicamente direccionado para o BDSM... "círculo e cultura", que teremos muito prazer em partilhar com vocês... Esperamos que este seja um bom ponto de encontro entre os "amantes" da vida...da noite...
Salienta-se que este espaço é aberto a todos, sem discriminaçoes, sem preconceitos...sem pudores!"

Rua de Cedofeita, nº 516, 4050-175 * Porto * Telef: 222011731



Club Justine - BDSM
Em breve sera criado um club, que tera funcionará aos sábados à tarde...Vários eventos culturais e temáticos estao a ser idealizados...Esperamos poder contar com a vossa presença e participação...
Entretanto estamos a tentar elaborar uma lista de clientes, para melhor gestão deste círculo de amigos... Pede-se que os interessados enviem um mail com os seus dados para: dominatrixcm@sapo.pt ( nao autorizado o uso do mail para msn). Obrigado!"

BAR BDSM EM LISBOA!!!

"É com muito orgulho e satisfação que voltamos a reabrir as portas do Bar Bizarre num novo espaço, confortável e adequado ás necessidades da comunidade BDSM e a sexualidades alternativas.
Bar Bizarre - Um espaço em Lisboa para actividades alternativas (BDSM, Bondage, Transformismo, Fetichismo).

Depois de uma primeira experiência em Lisboa, o Clube Bizarre volta a abrir as suas portas. Apesar de estarmos constantemente em mutação e mobilidade, mantivémos o staff e ambiente ao qual o habituámos, mas oferecemos agora um espaço novo numa nova localização. Continuamos a lutar pelo sigilo e anonimato dos nossos membros, por um espaço em que todos se podem encontrar e disfrutar óptimos momentos, sem medos, preconceitos ou rótulos. No clube Bizarre pode ser autêntico, deixar-se levar pelo erotismo e pela confiança. Aqui poderá encontrar os seus amigos, que partilham das mesmas escolhas sem tabus. Este será o espaço, em Lisboa, dedicado à igualdade da diferença. Venha daí tomar um copo, conversar com os amigos,ouvir uma música agradável. Visite-nos. Temos à sua espera um ambiente seleccionado, discreto, amigável e muito quente.

5 Euros consumo obrigatório
10 Euros consumo obrigatório (Só em Noites de Eventos com convidados especiais).


Programa 6 de Maio * Noite Foot Fetiche
As portas abrirão ás 23h para vos receber. Esta noite será dedicada aos amantes do foot fetichismo.Já confirmado, teremos uma exposição de fotografias, naturalmente relacionada com o tema, bem como, teremos a presença da Domme "Rainha Perversa" que irá oferecer os seus pés a quem os quiser admirar .
Sorteio de um livro sobre sapatos de Linda O'Keeffe.
Sugere-se dress-code, mas não é obrigatório!"


Contactos:
Bar.bizarre@gmail.com
96 627 32 62
Rua Quirino da Fonseca nº7B (Praça do Chile)- 1000-250 Lisboa
(O Bar Bizarre fica inserido dentro da sex shop Erótica )
Site:
http://www.barbizarrelisboa.org/flyer/
http://www.barbizarrelisboa.org
IRC: #bizarre