Silêncio...
Este silêncio que tenho andado a digerir, por ser precioso para me ouvir pensar, sentir!
A ideia que vi num filme sob a forma do tentar desenraízar uma árvore, sem resultado, simbolizando um amor não correspondido, em que se conclui que por muito que a árvore saia da vista, se as raízes forem fundas o importante fica lá e espraia-se e fará renascer o tronco e seus ramos... O visível e invisível de mãos dadas a mostrarem o que é importante e o que não é, ou que as limpezas de Primavera apenas desocupam o espaço não o coração do que é importante.
Ou a captura dos momentos felizes no Tempo - impossível!
Mas que, a ser real, nos daria outra perspectiva do que fomos e passámos a ser, mudando todo o Presente e Futuro...
No fim, resta-nos sempre e unicamente o Passado e se dele não guardarmos o essencial em preciosas caixinhas de cristal na memória, uma grande tela em branco será o único legado.
Em tudo na vida, há que guardar o que foi maior e mais belo e mais importante.
Todo o resto é acessório e circunstancial, nem que que se descubra apenas depois...
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