sexta-feira, outubro 26, 2007



O livro: "Alice No País das Maravilhas" é um livro adorável - narra as (des)aventuras de uma garota adolescente de classe alta que, subitamente, vê o seu mundinho confortável virar às avessas quando aterrisa no País das Maravilhas. Esse novo país põe em xeque tudo o que Alice considera lógico e normal, uma vez que ele é governado pela imaginação e pela fantasia. O conflito da trama, então, é basicamente a sensação de estranhamento de Alice, propiciada por esse universo nonsensical. Mas o mais interessante é quando a graciosa heroína começa a questionar suas próprias percepções do que é “certo” e “errado”.



O autor: Lewis Carroll (1832-1898) era o pseudônimo do reverendo Charles Lutwidge Dodgson, professor de matemática na tradicional Universidade de Oxford.

Homem tímido e reservado, deleitava-se, no entanto, na companhia de crianças, principalmente meninas. "Alice No País das Maravilhas" foi escrito para a sua amiguinha favorita, Alice Liddell. Há inúmeras biografias sobre o autor e muitas se pautam na relação de Carroll com Alice. Sensacionalismos à parte, a sua ligação com Alice é talvez um pouco estranha, como podem comprovar as leituras dos diários de Carroll, bem como de suas cartas e nas inúmeras fotos que ele tirou de Alice. Os diários revelam que ele era um homem cheio de culpas. Acontece que não seria difícil se sentir “culpado” numa sociedade de valores tão moralistas e hipócritas quanto a vitoriana.





in http://publicoeprivado.wordpress.com/2007/01/08/

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