"De onde me chegam estas palavras?
Nunca houve
palavras para gritar a tua ausência
Apenas o coraçãoPulsando a solidão antes de tiQuando o teu rosto dóia no meu rostoE eu descobri as minhas mãos sem as
tuasE os teus olhos não eram maisque um lugar escondidorefaz o seu vestido de corolas.
onde a primavera
E não havia um
nome para a tua ausência.Mas tu vieste.
Do coração da noite?Dos braços da manhã?Dos bosques do Outono?Tu vieste.E acordas todas as horas.Preenches todos os minutos.Acendes todas as fogueirasescreves todas as palavras.Um canto de alegria desprende-se dos meus
dedosquando toco o teu corpo e habito em tie a noite não existeporque as nossas bocas acendem nauma aurora de beijos.
madrugadaOh, meu amor,doem-me os braços de te abraçar,trago as mãos acesas,a boca desfeitae a solidão acorda em mim um grito de silêncio
quandoo medo de perder-te é um corcel que pisa os meus
cabelose se perde depois numa estrada desertapor onde caminhas nua."Joaquim Pessoa
"TODOS SÃO CAPAZES DE DOMINAR UMA DÔR, EXCEPTO QUEM A SENTE!" William Shakespeare
sexta-feira, outubro 12, 2007
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