"(...)
Não compactuo com violência. É prática minha, a auto observação.
Minha escrava tem palavra de segurança, sabe que poderá usa-la quando quiser. Confia e sabe que eu não iria em frente se ela a dissesse.
Mas por uma questão minha, de ética, de cuidado e de coerência, não preciso esperar que ela a use para saber qual é o limite. Creio que compete a mim, dominadora, saber qual é o limite e não extrapola-lo. Minha escrava várias vezes já me pediu, navalha em punho, para que lhe marcasse as costas.
Poderia faze-lo? Sim! Seria consensual? Sim, novamente.Mas seria ético? Seria coerente? Seria são? Seria seguro? Para mim não! O que viria depois disso? Cortar-lhe um dedo? Cortar-lhe o bico do seio? E para mim, não há diferença se o que aconteceu foi na primeira, ou vigésima sessão.
O acto aconteceu (referindo-se a um qualquer ultrapassar de limites entre um casal D/s) as consequências idem. E não me compete julgar se foi consensual ou não. Mesmo consensual, para mim (minha opinião) seria impraticável. Compreendo que todos nós erramos, que todos nós estamos sujeitos a erros, a nos deixar levar pelo momento. E que a cada um cabe o direito de corrigir-se, de consertar seu erro. (...)"
IMPERATRIZ M (Brasil)
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