perder é não tentar, porque nunca se chegou a considerar ganhar... acho que é esse o maior perder. é nem chegar a tentar... ao tentar ganhou-se! mesmo perdendo...
e haverá pior coisa do que ficar para sempre a nos perguntarmos se teriamos ganho se tivessemos tentado? eu prefiro perder a nunca ter tentado... por mais que doa... já estou como alguem diz... "a verdadeira dor, é não sentir"
Decididamente, sim: mesmo com a certeza de que se vai perder. Primeiro porque é sinal de que não anulámos a esperança, por muito pequena que seja, e isso quer dizer que ainda sonhamos (e eu recuso-me a deixar de sonhar); segundo, porque - para mim - é impensável não arriscar tudo por algo (leia-se alguém) que se quer. E se perdermos? E se...? E se...? Que se lixem os «ses»! Que se lixem os rótulos de vergonhas que não existem! Nunca se perde o que nunca se teve. O único «se» insuportável é o: «e se eu tivesse tentado?» A única vergonha esmagadora é a que sentimos ao perceber que tivemos medo de arriscar (a vergonha com que os outros nos atiram, mesclada de invejas mesquinhas por NÓS termos tentado, não me pesa). Ninguém tem ninguém, a não ser durante breves momentos de uma entrega tão difícil de alcançar. Mas vale a pena tentar, arriscar tudo e continuar a sonhar com esses momentos (mesmo quando eles só existiram para nós porque o outro não soube retribuir). E, de vez em quando, eles acontecem. No BDSM, como em tudo na vida...
3 comentários:
Se é assim como dizes, fico mais descansado a teu respeito. Podes estar a perder, mas não te estás a anular!
perder é não tentar, porque nunca se chegou a considerar ganhar...
acho que é esse o maior perder. é nem chegar a tentar... ao tentar ganhou-se! mesmo perdendo...
e haverá pior coisa do que ficar para sempre a nos perguntarmos se teriamos ganho se tivessemos tentado?
eu prefiro perder a nunca ter tentado... por mais que doa... já estou como alguem diz... "a verdadeira dor, é não sentir"
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Decididamente, sim: mesmo com a certeza de que se vai perder. Primeiro porque é sinal de que não anulámos a esperança, por muito pequena que seja, e isso quer dizer que ainda sonhamos (e eu recuso-me a deixar de sonhar); segundo, porque - para mim - é impensável não arriscar tudo por algo (leia-se alguém) que se quer. E se perdermos? E se...? E se...? Que se lixem os «ses»! Que se lixem os rótulos de vergonhas que não existem!
Nunca se perde o que nunca se teve. O único «se» insuportável é o: «e se eu tivesse tentado?» A única vergonha esmagadora é a que sentimos ao perceber que tivemos medo de arriscar (a vergonha com que os outros nos atiram, mesclada de invejas mesquinhas por NÓS termos tentado, não me pesa).
Ninguém tem ninguém, a não ser durante breves momentos de uma entrega tão difícil de alcançar. Mas vale a pena tentar, arriscar tudo e continuar a sonhar com esses momentos (mesmo quando eles só existiram para nós porque o outro não soube retribuir). E, de vez em quando, eles acontecem. No BDSM, como em tudo na vida...
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