terça-feira, julho 17, 2007

Para quem acha que apaixonar-se é sinónimo de estupidez e que a ela/ele jamais lhe aconteceria...
Para quem acha que é imune à estupidez, mesmo que se apaixone...
Para quem sempre teve a sorte de não ver os Amigos a pedir que escolha...
Para quem teve a chance de ver as portas mais abertas pelos verdadeiros Amigos quando a sentiram ir atrás do Amor e fazer idiotices...
Para quem sabe que Amar não implica racionalidade, mas sim sentir mais e mais e mais...
Para quem gostava de se perder nas teias do romantismo idiota e que se baba, mas não consegue...
Para quem acha que está defendido de tudo e há coisas que jamais lhes acontecerão...
Para quem não entende nada de gente nem de sentires...
Aqui vai uma achega clínica para reforçar que é muito bom estar apaixonado e fazer disparates e contar com portas abertas!

O resto... só sentindo as dores de ir ao Céu e voltar!


Artigo publicado em BBC Brasil (2004):
«Pesquisadores da University College London (UCL) descobriram que os sentimentos amorosos levam à supressão da actividade em áreas do cérebro que controlam o pensamento crítico.Aparentemente, uma vez que nos aproximamos de alguém, o cérebro reduz a necessidade de julgar o seu carácter, sua personalidade e suas emoções negativas.O estudo, publicado na revista NeuroImage, descobriu que tanto o amor romântico quando o amor materno produzem o mesmo efeito sobre o cérebro.
Preservação
A equipe da UCL mapeou os cérebros de 20 jovens mães enquanto mostravam a elas fotos de seus filhos, dos amigos de seus filhos e de seus amigos adultos.Segundo os cientistas, os padrões de actividade cerebral eram muito semelhantes aos identificados com um estudo anterior sobre os efeitos do amor romântico.Ambas as pesquisas registraram uma maior actividade no chamado "sistema de gratificação" do cérebro. Quando essas áreas são estimuladas, elas produzem sentimentos de euforia.Segundo o chefe da equipe de cientistas,
Andreas Bartels, é fundamental que tanto o amor romântico como o amor maternal funcionem no cérebro de uma maneira altamente positiva, já que ambos são cruciais para a preservação das espécies."As relações humanas empregam um mecanismo atractivo que supera a distância social ao desactivar as redes cerebrais usadas por emoções negativas e preconceitos", disse Bartels. "Esse mecanismo une os indivíduos ao activar o sistema de gratificação, explicando, assim, o poder de motivação do amor."A pesquisa detectou apenas uma diferença entre a resposta do cérebro ao amor romântico e ao amor materno: somente o primeiro aumenta a atividade no hipotálamo, região que controla o desejo sexual.»

2 comentários:

Anónimo disse...

Já tinha lido:) como disse estes estudos estragam o romântismo todo lol, kidding:) É um estudo muito interessante e que mostra que na natureza nada é por acaso.

Beijinhos:)

Isabel Freire disse...

Gosto sobretudo da "imunidade à estupidez". Um conceito de que dificilmente alguém se livra, nem que seja por um escasso momento da vida. Faz parte de quem conhece desconhecer e de que sente estupidificar, às vezes!
:)
Bjs bondarina
PS: "Deus" me livre da perfeição!