terça-feira, abril 01, 2008

Hoje, nem tudo são mentiras!!!

Não comentei nada aqui após a ceia com o Dono na passada sexta-feira, propositadamente!
Ele pensa que este mês me voltaria a esquecer do dia 1 - mas não é o caso... apesar da minha vida andar tão complicada que poderia acontecer, apenas por distracção mesmo.
Fiquei envergonhada que tal acontecesse anteriormente e não gosto de falhar.
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Este fim-de-semana falhei com o meu Dono.
Ele deu-me uma prenda fantástica de BDSM e imaginou umas horas escaldantes de SM, mas, devido a factores externos e a pessoas maldosas, os meus nervos rebentaram e nem tudo correu bem.
Mas o Dono continuou à altura - eu é que me sinto cada vez mais pequena ao seu lado - mas talvez deva ser mesmo assim; mas não por tais razões.
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Seja como for - tivemos bons e maus momentos mas ele diz que nao se arrependeu; e eu certamente que nunca me arrependo, excepto quando o vejo ir e fico a dizer adeus da varanda, porque ainda nao posso conduzir... Depois, as horas até dormir são um caos, a sentir-me vazia e sózinha e, quando o meu Senhor se despede para dormir, ao telefone, uma nuvem cinzenta tolda-me o coraçao...
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Pior seria se o visse uma vez por mes ou de dois em dois meses - nao me queixo, só tenho a agradecer tanto sacrificio que o meu Dono faz para não me abandonar e tomar conta de mim.
Tem sido assim nos últimos oito meses e cada vez com maior assiduidade e cuidado, e eu fico sem palavras por esta entrega mútua de quem sabe que a força do BDSM está na interacção e não no Poder calculista. Sei-o eu e o meu Dono, e somos felizes por isso...
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Tenho repetido tantas vezes a mesma coisa que resta pouco a somar.
Teriam de ver as fotos e os filmes e os rostos corados e o brilho no olhar.
Teriam de cheirar os nossos cheiros misturados e os cheiros do BDSM colados na pele.
Teriam de sentir o que sentimos a dar e a receber, a erguer a casa do chão.
Teriam de ser nós!
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Oito meses depois, a confiança no meu Dono é total, ultrapassei quase toda a minha insegurança de traumas anteriores, refiz a minha teia de sensações novas e ultrapassei alguns limites.
Oito meses depois, não quero ir a parte alguma.
E sei que o meu Dono também não!
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O Futuro? Não quero saber. O Futuro faz-se hoje. Um dia de cada vez!
E quando toda a minha vida se desmorona, o Meu Dono está cá para ajudar a erguer de novo as paredes.
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Tenho tanta sorte em o ter conhecido, meu Dono - obrigada!

1 comentário:

quETzalcoatl disse...

no proximo jantar motoconal têm de aparecer os dois, com a pandilha que já lá anda duvido que alguém se choque, trás trela e tudo :)))